Arquivo de maio de 2011

Como definir o povo brasileiro?

Postado por Caio Hostilio em 30/maio/2011 - 5 Comentários

O povo brasileiro é, em geral, solidário e muito atencioso; talvez o povo mais pacífico e mais caloroso do mundo. Aliás, aqui tudo é o maior do mundo. E o pior também. A expressão o mundo é uma unidade de medida muito utilizada com extrema freqüência. Se alguém desejar banalizar algumas expressões, basta trazê-las para cá. Elas o serão com uma extrema facilidade e rapidez. São tão banalizadas, que nem mesmo o comércio as utilizam. Preferem usar, nos slogans e nos panfletos, palavras francesas e americanas. Os legítimos termos em português não têm a menor força. Prefere-se sale a saldo ou liquidação. Este então é o símbolo maior do complexo de inferioridade deste povo.

Ele, na verdade, tem enorme capacidade de transformar tudo, em algo de tamanha inutilidade. É impressionante o seu poder destruidor. Para isso a língua portuguesa até parece lhe cair muito bem.

Poucas palavras têm um emprego tão freqüente quanto a palavra povo. Na linguagem política, nenhuma a excede em uso. “Vontade do povo”, “interesse do povo”, “defesa do povo”, são expressões correntes, repetidas por quantos falam e escrevem. Como o ato político por excelência, nas democracias do tipo do Brasil, é o ato eleitoral, — quando são escolhidos os “representantes do povo”, — a realização desse ato, dos preliminares à apuração de resultados, corresponde a um período em que o consumo da referida palavra é mais intenso: todos os interessados dizem dirigir-se ao povo, apelam para o povo, proclamam os direitos do povo.

Esse uso imoderado, embora natural nas condições em que vivemos, por parte de pessoas as mais variadas, e dirigindo-se, também, aos grupos mais variados, deu à palavra povo uma significação tão genérica que a despojou de qualquer compromisso com a realidade. Na boca ou na pena dos homens públicos, hoje, — e claro está que isso não acontece somente no Brasil, — povo é uma abstração. Cada um é livre de atribuir à palavra povo o significado que bem imaginar. E, particularmente, incluir-se em pessoa naquilo que imagina ser o povo. Mesmo na linguagem política, — e é no plano político que o seu uso tem importância, — aquela palavra mágica, refrão a que todos se apegam, fórmula para todos os problemas, sésamo para todas as portas, não tem limitações, contorno, características.

Expressa, de modo vago aliás, todos os que participam da vida política, e mesmo a maioria dos que dela não participam. Ninguém aceitaria a sua própria exclusão do campo a que se aplica o letreiro povo. Todos se consideram povo. Uma secreta intuição, entretanto, faz com que cada um se julge mais povo quanto mais humilde a sua condição social: é este um título, aliás, — e o único, — de que os desfavorecidos da sorte não abrem mão. Eles nada possuem, mas por isso mesmo orgulham-se de ser povo. Esse orgulho corresponde, espontaneamente, ao sentido da definição que liga o conceito de povo à situação econômica dos grupos, camadas ou classes sociais.

Diante disso, é que vemos os excluídos se contentar com tal pouco. Por outro lado, os políticos sabem que as cobranças pelo povo não virão de forma mais contundente, cujo resultado é a não aplicação dos recursos públicos corretamente nas políticas públicas.

Estou com FHC pela liberação da maconha

Postado por Caio Hostilio em 30/maio/2011 - 12 Comentários

Primeiramente, não poderia deixar de dizer que tudo que é proibido fascina e leva o ser humano a desafiá-la. É de sua natureza. Para mim, o mistério é a alma do negócio. O que é mais interessante que querer desvendar um bom mistério??!! É o que dá certo charme… Faz querer saber sempre mais, o que empolga, é que move o desejo de saber mais!!! Com isso, vem outros e outros desafios e as drogas químicas e os tráficos se expandem.

É certo afirmar que se vive atualmente numa época paradoxal, quase numa encruzilhada no processo civilizatório do Homo Sapiens. De um lado a sensação de potência maximal, e de outro lado, a percepção de fragilidade geradora de incertezas. De um lado, os mais fascinantes e incríveis constructos da mente humana, e de outro, a impotência dessa mesma mente em “dar conta racionalmente “dessa nova realidade cultural e civilizatória.

Portanto, não poderia ir contra o pensamento de um sociólogo como Fernando Henrique Cardoso, 78 anos, que decidiu jogar o peso de sua imagem em favor de uma causa polêmica, a descriminalização da maconha.

“As drogas causam danos, todas elas. Há estudos que mostram que a Cannabis pode levar à esquizofrenia. Então, não é “liberou geral”, tem de haver um controle. Mas acho que, no caso dos usuários, é possível dizer que o melhor é descriminalizar”, disse FHC.

Para ele, não se pode dar uma receita única para todos os países. Eles têm especificidades: um é produtor, outro é só consumidor, um é mais liberal do que outro. Não adianta prescrever uma saída única para todos. Depois, não se pensou na redução do consumo, mas apenas em frear a produção. É preciso mudar o paradigma: além de pensar numa política de redução do consumo, deve haver também uma política de diminuição do dano.

“Em março, em Viena, houve uma avaliação dos esforços feitos nos últimos dez anos. Nesse período, prevaleceu a posição americana de que era necessário empreender uma guerra total de repressão às drogas. Só que esse projeto envolveu muito dinheiro e apresentou pouco resultado”, disse FHC.

Segundo FHC, é uma preocupação antiga. A Secretaria Nacional Antidrogas, criada quando ele foi presidente da República, já formulava a idéia de que não adianta só reprimir. “Essa iniciativa minha, portanto, não é algo inteiramente novo e deriva de uma única preocupação: a forma como vem sendo conduzido o combate às drogas nos países americanos. As coisas vão mal nessa área”, avaliou FHC.

Abaixo a entrevista ao Fantástico:

IPTU para marajás

Postado por Caio Hostilio em 30/maio/2011 - 10 Comentários

A população de São Luís começou o ano assustada com os valores de IPTU de seus imóveis. A Prefeitura aplicou um reajuste que fez o recente aumento de salário dos deputados federais parecer quinquilharia.

Muitos fatores caracterizam esse tarifaço e o desrespeito à população. O poder político se investe de autoritarismo e impõe aos cidadãos suas vontades. O prefeito de São Luís que fique atento ao exemplo do presidente do Egito. Entre esses fatores está o cumprimento da lei aprovada na Câmara Municipal que fixou o teto do reajuste do IPTU sobre os valores abusivos.

O poder legislativo, totalmente nas mãos do prefeito, não titubeou em aprovar a arbitrariedade. Mesmo com essa lei, os percentuais de reajuste são relativos, não há parâmetros fixos, científicos, criteriosos, transparentes para aplicar, a cada ano, o reajuste do IPTU. Ou seja, os índices para reajustar o IPTU está sob a decisão dos gabinetes.

A explicação apresentada pela autoridade municipal se baseia na valorização dos imóveis. Esse parâmetro é completamente injusto, deriva da sensibilidade do mercado que se diferencia de região para região, da qualidade do imóvel, da área construída e de tantos outros fatores.

Nestes dias em que o poder público municipal tenta explicar os reajustes, que já foi derrubado pela Justiça, gasta dinheiro com propagandas para justificar seus cálculos mirabolantes.

Deveria se fundar o “aplicadores de taxas anônimo”. Muitas áreas de valorização explicitada pela prefeitura foram decorrentes de investimentos privados, ou seja, a população dos bairros na saída para São Luís não tem culpa se investidores resolveram fazer construções naquele local, por isso não pode ser penalizada por isso.

No entanto, se esse proprietário usufruir dessa valorização financeiramente, aí sim deveria e deve ser taxado por isso, houve ganho de capital?

Todos os descontentes com o tarifaço do IPTU recorrem à prefeitura para rever os cálculos. Esquecem esses contribuintes que essa revisão é burocrática. Depois de 60 dias o proprietário recebe um comunicado da Prefeitura que ratifica a taxação. O contribuinte, proprietário ou inquilino desconhece os métodos dessa revisão e tampouco quando e onde foi realizada.

Se o gasto realizado na propaganda do IPTU na televisão, depois de sua derrubada pela Justiça fossem destinados ao desenvolvimento social e urbano da cidade, sem dúvida que as taxas do imposto seriam menores. Será que vão continuar gastando milhões com publicidade numa causa perdida?

Ou como diria um bom humorista “quero a invasão da minha TV com essas propagadas como desconto nas parcelas do IPTU. Na verdade, não interessa publicidade, visto que fica claro que é uma propaganda para amenizar o desgaste político de Castelo.

A justificativa de valorização dos imóveis caiu por terra quando, segundo informações de um contribuinte que tem imóvel no Calhau, sem qualquer melhoria urbana o imposto dele subiu mais de 4000%! Como se explica isso? E outro contribuinte informou que o seu imóvel, que não teve qualquer melhoria urbana, foi reajustado em mais de 5000%. Está claro que existe dois pesos e duas medidas. Por isso, a justiça agiu corretamente. As autoridades municipais devem ficar atentas, pois ainda haverá o processo criminal, com isso espera-se que não gastem o dinheiro do contribuinte com propagandas que não convencem, coisa que deixa a população mais revoltada.

Ao hospital de Zé Doca: Esse é procedimento adequado

Postado por Caio Hostilio em 30/maio/2011 - 19 Comentários

Não sou médico e não gosto de discutir dentro do senso comum, mas gosto muito de ler, pesquisar e buscar informações científicas. Portanto, busquei informações com médicos cientistas na área: Drs. Ibsen T. Damiani, Edson I. Yokoo e Dr. Rubens J. Gagliardi

Segundo eles, pacientes com o histórico do meu sogro (quatro cirurgia cardíaca e um AVC), o AVC pode se manifesta de modos diferentes, pois depende da área do cérebro atingida, do tamanho da mesma, do tipo (Isquêmico ou Hemorrágico), do estado geral do paciente, etc.

De maneira geral, a principal característica é a rapidez com que aparece as alterações; em questão de segundos a horas (de maneira abrupta ou rapidamente progressiva). Podemos chamar a atenção para aquelas mais comuns:

Fraqueza ou adormecimento de um membro ou de um lado do corpo, com dificuldade para se movimentar;

a) Alteração da linguagem, passando a falar “enrolado” ou sem conseguir se expressar, ou ainda sem conseguir entender o que lhe é dito;

b) Perda de visão de um olho, ou parte do campo visual de ambos os olhos;

c) Dor de cabeça súbita, semelhante a uma “paulada, sem causa aparente;  

d) Vômitos, sonolência ou coma; perda de memória, confusão mental e dificuldades para executar tarefas habituais (de início rápido).

OBS.: O meu sogro estava apresentando os sintomas da letra ‘a’ e ‘d’.  

Estas alterações não são exclusivas do AVC. Apenas servem de alerta de que algo está acontecendo, devendo procurar auxílio médico imediatamente.

Devemos chamar a atenção para aqueles pacientes mais idosos (caso do meu sogro), acamados por quaisquer motivos, inclusive por um “derrame” prévio. Neste caso, eles têm vários fatores de risco e é muito comum passarem desapercebidas estas alterações. É importante prestarmos atenção na capacidade habitual de movimentos de seus membros, como eles costumam falar, na quantidade e horário normal de sono. Se houver piora (por exemplo, “antes erguia a mão até a cabeça, agora o faz pouco ou nem movimenta”), levar ao médico e, de preferência, prestar estas informações a ele.

O médico tem que solicitar exames complementares com a finalidade de confirmar ou afastar o diagnóstico de uma doença que está suspeitando descobrir a causa, verificar a gravidade e a evolução e certificar-se do local da lesão.

Assim, para que o médico possa determinar os exames necessários, é preciso sua prévia avaliação, baseada nas informações dos acompanhantes e, quando possível, do próprio paciente, bem como o exame clínico e neurológico do mesmo.

As informações mais importantes, em geral, são: o que o paciente sente, desde quando, a maneira que começou a adoecer (rápida, progressiva etc…), como o paciente passou do início até a admissão ao hospital, medicamentos, doenças prévias e atuais etc..

Os exames mais comuns são:

a) exames laboratoriais de sangue, urina, líquido cefalorraquiano (líquor)

b) avaliação cardíaca e pulmonar, eletrocardiograma, ecocardiograma, radiografia do tórax;

c) exames de imagem do crânio (cérebro), tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética, angiografia cerebral;

d) outros exames: ultrassonografia das artérias carótidas e vertebrais, etc.

OBS.: Exames que não foram feitos, apenas lhe deram um medicamento.  

Devemos lembrar que o AVC é uma urgência, tanto quanto o infarto do coração. Em outras palavras, diante de uma suspeita, levar o paciente imediatamente ao Pronto Socorro e interná-lo.

Evite medicar sem orientação médica, por melhor que seja a sua intenção. Como exemplo, muitas vezes a pressão arterial está elevada e, na ansiedade de querer baixá-la, corre-se o risco de exagerar. Neste caso, a pressão baixa dificultará a chegada do sangue ao cérebro, complicando o quadro.

OBS.: O médico de Zé Doca mandou de volta para casa e que as pessoas leigas continuassem a medicar.

No hospital, o médico responsável deverá se preocupar, entre vários parâmetros, com uma respiração e hidratação adequada, com uma dieta adequada (seja via oral ou através do sangue), cuidados para evitar feridas (escaras) devido a persistência do paciente numa mesma posição, controle da pressão e da temperatura (evitando complicações infecciosas, principalmente pulmonares), prevenção de trombose nas veias das pernas, etc.. Além de tudo, existe o tratamento específico: correção dos distúrbios da coagulação sangüínea, prevenção do vaso espasmo (1á explicado), evitar aumento da zona de penumbra (devido ao edema) combater os radicais livres, etc…

Como se pode ver, o médico que atendeu meu sogro em Zé Doca não seguiu o procedimento correto, isso exigido pela Organização Mundial de Saúde e respaldada por médicos/doutores da área.

Nunca se pode confundir pintura em prédios com logomarcas, medicamentos corriqueiros e atendimento ao Deus dará, com uma medicina realmente preventiva, seguida da corretiva; coerente e dentro dos parâmetros que requer um atendimento científico e não no empirismo e na má vontade.

Saúde pública não é comércio… É política pública de qualidade e eficiente. É disso que os excluídos precisam.

Zé Doca: Saúde negligente!!!

Postado por Caio Hostilio em 30/maio/2011 - Sem Comentários

O prefeito de Zé Doca, Natin, disse que iria privatizar a saúde do município para que a população tivesse uma saúde digna. Pura balela e falta de respeito com as pessoas pobres desse Estado.

Zé Doca é um município de Media Complexidade, com isso deveria ter o discernimento que deve atender dentro das prerrogativas que o SUS exige para essa modalidade.

Meu sogro, uma agricultor, que já passou por quatro cirurgias cardíacas, isso em Teresina com recursos próprios, além de ter sofrido um derrame, cujo tratamento também foi pago em Teresina.

De repente ele começou a passar mal – não falava, não controlava mais uretra e deixou de reconhecer as pessoas, além de uma febre. Os filhos o levaram para o Cesp, o hospital de média complexidade de Zé Doca. Chegando lá, demorou a ser atendido pelo médico de nome Francisco, que estava em outro procedimento. Ao atendê-lo apenas o olhou, mediu sua pressão, deu um medicamento e o mandou para casa.  

Convenhamos que o médico não respeite a vida humana, pois um paciente de alto risco jamais poderia ter sido mandando de volta para casa. Se cumprisse realmente o juramento que fez, manteria o paciente no hospital, ao menos em observação por 24 horas, haja vista que seu quadro, mesmo baixando a pressão, é de cuidados médicos e não de pessoas leigas. Disse aos familiares que caso voltasse a passar mal que o velasse de volta para o hospital. Essa atitude mostra o despreparo dos médicos aqui no Maranhão – independente de sua especialidade -, pois uma plantonista tem que saber que o caso de um paciente de alto risco pode ter uma parada cardíaca ou até mesmo um derrame de maior propoção, com isso era necessário que continuasse no hospital, onde possa ser atendido imediatamente por um profissional.

Falei com o diretor do hospital, senhor Francisco Lima, que garantiu que iria averiguar tais procedimentos e que somente na semana passada teria demitido três médicos. Ora bolas!!! Um paciente de alto risco não pode esperar por averiguações que não levam a nada.

Disse a ele que ao menos arrumasse uma ambulância para transportá-lo para São Luís, onde o internava até num hospital particular, mesmo já estando numa situação financeira complicada com os gastos que tive em Brasília também por motivos de saúde.

É certo afirmar que nas baixas, médias e até nas altas complexidades, os médicos – nem sei se posso chamá-los dessa forma, seria melhor sanguinário -, mandam os pacientes para que morram em casa e não no hospital, além de haver, por todo o Brasil, a máfia dos hospitais com as funerárias, coisa que já deveria ter vindo à tona.

Não posso conceber que um médico – isso já implica na sua péssima formação nas universidades -, diagnosticar um paciente demonstrando deficiências que podem levá-lo ao óbito, sem que tenha feito um exame sequer, apenas buscando um histórico. Isso é Medina?

O SUS precisa urgentemente passar por uma reformulação, além de uma fiscalização “in loco” dos desmandos e falta de comprometimento com a coisa pública, cujas prefeituras não cumprem com suas obrigações.   

Que uma coisa fique registrada aqui. Caso o meu sogro, um simples lavrador, venha a falecer, entrarei na Justiça contra a Prefeitura de Zé Doca por negligência, mau uso do dinheiro público e a falta de respeito a um ser humano.

No afã de defender o indefensável, o radialista de Zé Doca, Constantino, disse que eu estava induzido por conversas dos meus cunhados, pois a saúde de Zé Doca está uma “maravilha” e que irá me desmentir, pois falou com o “médico” Francisco, que teria perguntado a minha sogra, uma mulher semi-analfabeta, quais os sintomas que ele estava tendo. Cabe uma pergunta bem lógica nessa história: Por que o médico não fez esses questionamentos ao paciente? A desculpa dada foi que ele estava tomando um medicamento oral… Acham que estão lidando com idiota? Caso ele estive consciente, com certeza qualquer médico perguntaria diretamente a ele, que sabe realmente o que está sentido e não tirar por base informações dentro do senso comum de uma mulher semi-analfabeta.

Segundo Constatino, o médico perguntou a minha sogra se era necessária a permanência do meu sogro no hospital, ela e os filhos vendo a situação disseram que não, que o levariam para casa. O médico apenas liberou o paciente de alto risco, aconselhou que ele continuasse a tomar os medicamentos que o médico de Teresina passou e procurasse um cardiologista. E caso passasse mal retornasse ao hospital. Isso é brincadeira!!!  

Um paciente de alto risco é de responsabilidade do médico e não de uma pessoa leiga, ainda mais semi-analfabeta.

Querem enganar quem!!!!

Curiosidades e Notícias

Postado por Caio Hostilio em 29/maio/2011 - 1 Comentário

BH registra primeiro casamento gay

Maria, de 41 anos, e Andrea, de 42, formam o primeiro casal homossexual de Belo Horizonte a oficializar a relação desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união homoafetiva estável. Na sexta-feira passada, um dia depois da aprovação unânime no STF que equiparou direitos e deveres de casais heterossexuais e homossexuais, as duas foram até um cartório na capital registrar o contrato do relacionamento, que já dura cerca de sete anos. O Estado de Minas fez ronda, desde a decisão, nos 12 cartórios de união civil da capital. “Na verdade, queríamos fazer isso há mais de um ano. Acabou coincidindo com a aprovação do Supremo no dia anterior. Mas era uma desejo nosso e acredito que foi uma grande conquista”, comenta Maria.

 A lambança coroada de Natalino Salgado

Por Flávio Reis

Professor do Departamento de Sociologia e Antropologia da UFMA

Natalino Salgado assumiu a reitoria da UFMA em 2007, após dez anos à frente do Hospital Universitário, que expandiu e ao mesmo tempo enredou numa série de práticas clientelistas. Logo no início de sua gestão, pressionado pelo MEC e com atraso em relação à maioria das outras universidades federais, impôs a aceitação das regras do projeto de expansão do governo federal (Reuni) sem maiores discussões. E se assim começou, assim continuou. Era preciso não perder o bonde das verbas e promover as melhorias de que a universidade necessitava. Na verdade, estava dado o sinal para a sucessão de trapalhadas que culminaria numa reportagem do Jornal da Globo exibida nesta semana, integrando uma série especial sobre o ensino superior no país e cujo tema eram exemplos de  abandono de instalações. Continue lendo A cena é impagável

Sobrevivente do massacre de Realengo tenta suicídio após sofrer bullying

Abalado, um aluno de 13 anos da escola municipal Tarso da Silveira, em Realengo, no Rio, sobrevivente do massacre do atirador que matou 12, tentou suicídio recentemente. Ele sofreu agressões por ser o “CDF” – o mais inteligente – da turma.A Coordenadoria Regional de Educação abriu sindicância para apurar se o estudante foi vítima de bullyng. O adolescente teve parada cardíaca e foi internado num hospital na Zona Oeste.

Mais uma derrota de Serra

O encontro das lideranças do PSDB, que aconteceu no sábado (28), em Brasília, levou Serra a mais uma derrota. Ele perdeu a disputa pela presidência do Instituto Teontônio Vilela. Sua derrota, segundo tucanos de proa, é por sua arrogância, prepotência, ou seja, quer ser o professor de “Deus”. Contudo, os tucanos garantem que não existirão crises internas no ninho. Mas é sempre bom aguardar os novos capítulos, principalmente quando o derrotado foi o vampiro Serra!!! Se cuida Aécio!!! 

Código Florestal deverá ser alterado no Senado

Com a aprovação pelo Plenário da Câmara da emenda que transfere aos estados o poder de autorizar a regularização de áreas desmatadas em Áreas de Proteção Permanente (APP), o governo tentará alterar o texto no Senado. A informação foi dada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, após a votação do projeto do novo código florestal (PL 1876/99). Vaccarezza acrescentou que a presidente Dilma Roussef poderá vetar a matéria, caso o texto final aprovado pelo Congresso represente ameaça ao meio ambiente.

Adeus a Flor de Liz

Flor de Liz faleceu, hoje (29), no Hospital São Domingos. A colunista Flor de Liz estava com 82 anos e já tinha se submetido a uma ponte safena e logo depois veio o Mal de Alzheimer. Ela estava internada no dia 24 e foi diretamente para a UTI, onde foi vítima de parada cardiorespiratória.

Conversando com Castelo

Postado por Caio Hostilio em 29/maio/2011 - 32 Comentários

Estava em Brasília para resolver problemas familiares e cheguei agora pouco, num vôo da TAM. Até aí nada de interessante para população ludovicense. Porém, estava no mesmo vôo o Prefeito João Castelo e a deputada Gardeninha Castelo, que foram a Brasília para um encontro do PSDB.

Tive a oportunidade de bater um papo com o prefeito Castelo sobre o post “Que pena!!! São Luís vem perdendo seu atrativo turístico!!!”, cujo objetivo foi mostrar o abandono da cidade de São Luís, que é considerada por muitos ainda como um dos patrimônios históricos da humanidade.

O que me fez fazer esse artigo foi um dos médicos que esteve atendendo aminha filha (Brasília), que sempre teve vontade de conhecer São Luís, coisa que fez e saiu muito decepcionado com a falta de cuidado com um dos maiores acervos histórico já visto por ele.

Falei sobre o artigo com o Prefeito e a conversa que tivera com o médico. Questionem muito ao prefeito a falta de união dos governantes e demais autoridades, para que lutem pela preservação histórica e cultural de São Luís.

O Prefeito João Castelo, político esperto e o gestor responsável pela capital, disse-me que a governadora Roseana Sarney não dar abertura para conversas e que eu podia tirar essa dúvida com o pai dela José Sarney. “A imprensa dela só sabe desmoralizar a minha gestão, mas não ajuda. Ninguém tem coragem de falar que a administração dela é nota zero”, disse Castelo.

Não sei se o prefeito teria dito isso, com muita educação, ainda revoltado pela derrota do aumento absurdo do IPTU pela Justiça, haja vista que sempre vi a governadora Roseana buscar por diversas vezes uma aproximação, mesmo que institucional, para que pudesse dar uma melhor qualidade de vida aos ludovicenses, tal como ela faz com o outro tucano Sebastião Madeira.

Um exemplo claro disso e falta de autorização da Prefeitura para que o governo construísse uma ponte de aproximadamente 30 metros, que ligaria a Avenida Litorânea diretamente ao Olho D’Água, com isso desafogando a trânsito caótico da Avenida dos Holandeses, principalmente nos horários de pico.

O certo é que um Patrimônio Histórico é um bem de todos e seus administradores tem por obrigação conservá-lo. A riqueza material, natural, infraestrutura possui significado e importância artística, cultural, religiosa, documental ou estética para a sociedade. Estes patrimônios foram construídos ou produzidos pelas sociedades passadas, por isso representam uma importante fonte de pesquisa e preservação cultural.

Há uma preocupação mundial em preservar os patrimônios históricos da humanidade, através de leis de proteção e restaurações que possibilitam a manutenção das características originais. Coisa que não vemos em São Luís.

Mundialmente, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação) é o órgão responsável pela definição de regras e proteção do patrimônio histórico e cultural da humanidade.

No Brasil, existe o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Este órgão atua, no Brasil, na gestão, proteção e preservação do patrimônio histórico e artístico no Brasil.

Quando um imóvel é tombado por algum órgão do patrimônio histórico, ele não pode ser demolido, nem mesmo reformado. Pode apenas passar por processo de restauração, seguindo normas específicas, para preservar as características originais da época em que foi construído.

Os bens naturais de uma região entram no rol do patrimônio natural ou ecológico. Patrimônio imaterial são danças, festas, culinárias, contos, casos, etc. e patrimônio material são prédios, acervos de museus, bibliotecas, etc.

Hoje existem diretrizes para a conservação, manutenção e restauração do patrimônio cultural, expressas em Cartas Patrimoniais e propagadas por órgãos internacionais e instituições acadêmicas.

Prefeito João Castelo, a governadora Roseana sempre esteve com Vossa Excelência, conforme fotos acima. Não esqueça que o gestor de São Luís é o senhor, que tem obrigação buscar parcerias. Para isso, precisa calçar as sandalhas da humildade, assim como fez o seu companheiro de partido, Sebastião Madeira, que vem recebendo muitas obras do governo do Estado em Imperatriz.

Não deixem esse rico acervo morrer!!! Sua manutenção, recuperação e respeito, não tem nada a ver com a hipocrisia politiqueira que se apoderou do Maranhão.

Sarney: um equilibrista social e político

Postado por Caio Hostilio em 28/maio/2011 - 80 Comentários

Estive com o presidente do Senado, José Sarney, na quinta-feira (26), em seu gabinete, onde batemos um longo papo, que foi de sua vida política as questões sobre os livros didáticos.

Sereno e diplomático como sempre, Sarney é um homem diferenciado por saber mensurar o que escuta e mostra paciência em suas respostas. Aí está, com certeza, uma peculiaridade de se manter como um dos homens que sobreviveram aos últimos acontecimentos políticos da história política do país.

Disse ao ex-presidente da República que depois de ler sua biografia cheguei à conclusão que ele foi um equilibrista na política por diversos momentos, mesmo passando por variações da juventude e a conjuntura maquiavélica que a política traz, ele é um homem de sorte, com certeza pela religiosidade que o acompanha.

“Presidente, sua passagem pelos governos de Costa Silva, Médici e Geisel foram terríveis, porém o senhor soube com maestria e diplomacia se sustentar na política. As armadilhas foram muitas. Não sei se outro político agüentaria”, falei a Sarney.

Sobre o seu governo na Presidência da República, falei ao senador que na época eu era funcionário do Hospital Sarah em Brasília, que sempre teve excelentes salários e que fui à loja Arapuã, no Venâncio 2000, para comprar um videocassete e que o gerente disse-me: “aproveite e compre mais coisas, pois o programa econômico será muito bom”. Na época vivíamos numa inflação grande e alguns, como eu desconfiava, então não comprei mais nada. Com o Plano Cruzado no apogeu, vi que tinha marcado bobeira e fui rapidamente a Disbrave, na W3 Norte e comprei um Passat TS (Zero) e que as últimas prestações apenas ia ao banco registrar Cz$ 0,01 e que tinha deixado de comprar uma Casa no Valparaizo, cuja negociação era simplesmente fantástica, ou seja, comprava a Casa, ficava seis meses sem pagar e ainda recebia Cz$ 6 mil da construtora. Hoje são as casas mais valorizadas do local. Quanta bobeira marquei, contudo foi o melhor momento econômico que eu vi no Brasil

Sarney, com toda sua simplicidade, disse: “Quem soube viver os momentos áureos do Plano Cruzados estão todos bem. Ele é visto diferente por pessoas que tem hoje 30 a 35 anos, pois eram crianças é não podem mensurar. Mas até hoje muitas pessoas me agradecem por aquele período”, respondeu Sarney.

Meu irmão pensou diferente de mim, pois soube aproveitar o período áureo do Plano Cruzado e investiu. Hoje, é dono do maior colégio do Valparaizo, tem chácara e vários outros imóveis.

Sarney com sua formação cristã soube transformá-la numa filosofia de vida, levando-o, com isso, a mensurar os momentos bons e ruins de sua vida política e intelectual. Sarney é um homem lúcido e um exemplo do seu tempo.

A sua vida está engajada com o mundo. Sarney segue a sentença imposta pela lei do Sinai. Sarney continua a viver para seu próprio prazer, com a diferença de que até hoje é um homem que trabalha mais de 15 horas por dia e ainda se deleita com a política e a intelectualidade, isso aos 81 anos. É um homem do seu tempo. A tônica de sua vida continua o prazer – um prazer num nível mais elevado e intelectualizado.

É um homem que sabe viver com os contrastes e as similaridades. Faz questão de mostrar que não faz exigências e demandas desconfortáveis, ao contrário, oferece o que o mundo dá, apenas num nível superior. Os glamoures do mundo são substituídos pelos seus pensamentos democráticos.

Quanto ao seu pensamento sobre o livro didático do MEC, Sarney escutou de mim a defesa dos livros, visto que sou defensor da pragmática, cuja evolução da língua se faz necessário. Sarney, como um homem diplomático escutou as minhas argumentações e teceu seu pensamento, que mesmo não concordando com ele em alguns pontos de vista, mostrou um conhecimento ímpar da história da língua portuguesa.

Em minha opinião, Sarney é um ser humano que precisava ser estudado pela psicologia, antropologia e sociologia, pois é um homem que conseguiu ao logo de sua vida manter o equilíbrio, a diplomacia e, principalmente, a sua religiosidade, que com certeza é o mistério de sorte na sua vida.

Sarney é um equilibrista social e político!!!!

Hospitais Carlos Macieira e Juvêncio Matos recebem equipamentos para novas instalações

Postado por Caio Hostilio em 28/maio/2011 - 75 Comentários

Os Hospitais Carlos Macieira e Infantil Juvêncio Matos, ambos da rede pública estadual em São Luís, receberam quinta (26) e sexta-feira (27) equipamentos que serão utilizados na reestruturação e reorganização das duas unidades de saúde. O investimento em novas instalações e equipamentos garantirá melhor qualidade e ampliação dos serviços prestados à população.

Entre os equipamentos disponibilizados para o Hospital Carlos Macieira (Ipem) estão braçadeiras tipo tripé, cadeira de roda higiênica, cadeiras em courvim, cadeiras de roda para transporte do paciente e monitor de paciente mindray. Na relação do lote enviado ao hospital, constam ainda desfibrilador, camas hospitalares eleganza, macas de transporte com grade e suportes de soro, escadas de inox de dois degraus, hamper, carrinho de emergência, eletrocardiograma e aspirador cirúrgico.

Segundo a superintendente de Acompanhamento à Rede de Serviços da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Bernadete Ferreira, os equipamentos novos já estão sendo instalados no Serviço de Urgência e Emergência do Hospital Carlos Macieira, cuja reforma das instalações físicas foi concluída este mês. O Hospital também vem recebendo investimentos do governo estadual para se transformar em um moderno centro de alta complexidade. Obras de reforma e ampliação foram executadas no térreo, no terceiro e no quinto andares do prédio, áreas que deverão ser inauguradas até o final deste ano. 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) também fez a entrega de equipamentos novos para o Hospital Infantil Juvêncio Mattos. Foram enviados para a unidade porta saco hamper, mesas semi-circular, mesas mayo, mesas auxiliares, carro de emergência, suportes para soro, aspiradores cirúrgicos, desfibrilador, estantes abertas com seis prateleiras e mesa cirúrgica.

O diretor geral do Juvêncio Mattos, Cláudio Araújo, informou que grande parte dos aparelhos será utilizada no Centro Cirúrgico, cuja inauguração deverá acontecer ainda este semestre. Enfermarias e ambulatórios da unidade de saúde também estão sendo contempladas na reestruturação.

Que pena!!! São Luís vem perdendo seu atrativo turístico!!!

Postado por Caio Hostilio em 28/maio/2011 - 17 Comentários

Um dos maiores atrativos turísticos de São Luís, o Centro Histórico, rico em diversos estilos histórico, com casarios, palacetes, palácios, praças, igrejas, sobrados, fontes, ruas etc. vem perdendo seu romantismo e atrativo que possa fazer o turista retornar e indicar a cidade para amigos e parentes.

O descaso público com essa cidade que é patrimônio Histórico da Humanidade é um desrespeito tremendo a história da única cidade não lusitana brasileira.

 Praças que dantes eram prazerosas estão descuidadas, sem nenhum tipo de manutenção. Casarões em ruínas, ruas mal cuidadas, iluminação péssima. Quanto descuido!!! Será possível que o poder público não ver que estão transformando o maior tesouro de São Luís em ruínas? Que prezar terá um visitante nos 400 anos de São Luís, ao ver a falta de cuidado com um patrimônio que é da humanidade?

É triste ver isso acontecer, ainda mais para quem ama as artes. Quantas pessoas não leram “Os Tambores de São Luís”, de Josué Montello, e não quiseram fazer os trajetos de Damião!!! Será que terão prazer em descer a Rua do Sol, a Rua da Paz, a Rua do Passeio?

Quem ama a sua terra de fato a preserva e faz de tudo para que ela esteja sempre no topo. Talvez São Luís não tenha sido amada pelos seus últimos governantes, que não eram ludovicenses!!! É preciso amar a cidade, ter carinho por ela, admirar sua beleza e preservar sua riqueza maior, que em nosso caso é o Centro Histórico.

Admirei o desembargador Jamil Gedeon, pois num bate-papo amistoso lhe perguntei se o Tribunal de Justiça poderia sair daquele prédio na Praça Dom Pedro II e ir para um mais moderno. O desembargador não titubeou em responder que jamais, pois é preciso preservar as instituições no Centro Histórico e assim dar-lhe vida.

Peço encarecidamente aos poderes constituídos que não deixem acabar com a coisa que há de mais “belo” em São Luís, o seu Centro Histórico.

Que a Câmara Municipal de Vereadores, a Assembléia Legislativa, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e, principalmente, os governos municipal e estadual se unam em prol do Centro Histórico.

Já ouvi diversos turistas reclamando da falta de cuidado, da limpeza, de banheiros públicos, das jardinagens das praças… Isso dói, machuca, desanima, constrange… São Luís vai fazer 400 anos e merecia ganhar de presente uma roupagem nova em seu Centro Histórico, pois ali estão guardadas as maravilhas, angustias, alegrias, riquezas, pobreza, amores, desamores daqueles que realmente construíram essa cidade.

Não esqueço, quando vinha em férias a São Luís e meu pai dizia: “Hoje nós vamos provar uma das delicias de minha terra”… Era a raspadinha, o suco de coco no Mercado Central, a juçara no Mercado da Praia Grande, o sorvete de coco… Quanta saudade… Eu contava os dias, os meses e até os anos para que retornasse a São Luís para provar as delicias e a cultura de um povo, que se apagou com o tempo.

Senhores gestores, São Luís merece ser bem cuidada, ser amada, respeitada como patrimônio histórico da humanidade. Resgatem esses costumes culturais do povo… Que delicia era tomar uma raspadinha num dia de calor. São essas pequenas coisas que enriquecem o ambiente e o torna prazeroso, como em Salvador, onde as baianas não deixam de vender seus acarajés.

Amem São Luís… Ela necessita de amor… Não deixem ficar mais triste do que já está!!!

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