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Prefeito Edivaldo e superintendente do Iphan dialogam sobre as obras de requalificação do Centro

Postado por Caio Hostilio em 29/mar/2018 - Sem Comentários

O prefeito Edivaldo recebeu, na tarde desta quarta-feira (28), o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Maranhão, Maurício Itapary. O diálogo do encontro foi pautado na parceria da Prefeitura de São Luís para a requalificação do Centro, obra em andamento que está sendo executada pelo Iphan e conta com o apoio do poder público municipal.

Durante o encontro, o prefeito Edivaldo destacou que a parceria com o órgão tem gerado frutos positivos para a cidade. “Esses são, para nós, investimentos muito importantes para a recuperação desses espaços públicos no Centro da cidade e para o resgate da nossa história. O Iphan conta com o nosso apoio e desejamos fortalecer cada vez mais essa parceria a fim de continuar favorecendo os cidadãos ludovicenses. Seguiremos trabalhando lado a lado para oferecer o melhor para a nossa cidade”, disse.

Em execução, estão as obras de requalificação urbana das praças Dom Pedro II, do Panteon e Deodoro, e das alamedas Silva Maia e Gomes de Castro. No complexo Deodoro, o projeto contempla a requalificação urbana com serviços de drenagem e de tratamento sanitário, colocação de novo calçamento, mobiliários e iluminação, fiação subterrânea, dutos de passagem de fibra ótica, banheiros públicos, sinalização, acessibilidade total, entre outros serviços. A entrega das obras da Praça do Panteon está prevista para o mês de junho.

O superintendente do Iphan no Maranhão, Maurício Itapary, ressaltou a importância da parceria com a Prefeitura para a realização das obras. “Estamos com várias obras em andamento e com o apoio total da Prefeitura de São Luís. Contamos, em muitas dessas reformas, com trabalhos executados pelo poder público municipal como a instalação da iluminação pública. É uma parceria muito profícua que tem trazido grandes investimentos e muitas conquistas para a nossa cidade”, pontuou.

Na ocasião, o superintendente também convidou o prefeito para a inauguração do Palácio Cristo Rei e para a entrega do dossiê da candidatura do Complexo Cultural do Bumba meu boi a patrimônio da humanidade, a ser realizada em abril para a embaixadora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

PARCERIA

A parceria também foi destacada pelo secretário municipal de Governo, Pablo Rebouças. “O nosso esforço, somado a parceiros como o Iphan e o Governo do Estado, permitem que estejamos realizando uma revisão urbanística, ratificando a importância da nossa cidade como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade”, destacou o secretário. Também acompanhou a reunião o subprefeito do Centro Histórico de São Luís, Fábio Henrique Carvalho.

Gil Cutrim participa de encontros em 12 municípios das regiões do Munim, Lençóis e Baixo Parnaíba

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários

Gil Cutrim (PDT) – pré-candidato a deputado federal e ex-prefeito de São José de Ribamar – participou, no último fim de semana, de encontros em 12 municípios das regiões do Munim, Lençóis e Baixo Parnaíba.

A caravana — chamada de “Gil na Estrada” e que tem como objetivo dialogar com todos os segmentos da sociedade e construir novos projetos para o desenvolvimento do Maranhão – percorreu mais de mil quilômetros, em três dias, e confirmou o prestígio que o ex-presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) detém perante a classe política e demais agentes da municipalidade.

A primeira parada aconteceu em Rosário, onde Gil se reuniu com os vereadores Jonas Magno, Rachid Sauaia, Ancelmo Bruno e Pedrosa Necó; além de lideranças políticas e comunitárias.

Em seguida, o pré-candidato seguiu para a cidade de Presidente Juscelino, onde foi recepcionado pelo ex-prefeito Darcy e pelo vereador Ossan.

Em Cachoeira Grande, Gil dialogou com o ex-vereador Allyson e lideranças da cidade.

A presidente da Câmara Municipal de Icatu, vereadora Madalena Melo, e seu marido, Roberto Catulé, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, receberam o pré-candidato em sua residência.

No município de Morros, Gil participou de um encontrou que reuniu mais de 400 pessoas.

Para a ex-vereadora Amanda Muniz, Gil Cutrim é um político diferente de todos os outros que ela já conheceu.

Ele fala a língua do povo, é popular, carismático, além de já ter demonstrado que entende de administração pública, tendo comandado muito bem uma das maiores cidades do estado no ápice da crise econômica e financeira. Gil me representa”, disse.

Em Barreirinhas, Gil foi recebido pelos vereadores Wilson Via Box e Evanir, empresários e líderes comunitárias.

Nos municípios de Paulino Neves e Tutóia, promoveu reuniões com os vereadores Aldecks e Raimundo da Sintraf, respectivamente.

Já em São Bernardo, o pedetista foi calorosamente recebido pelo ex-prefeito Coreolano e seu filho, Emanuel, pelo ex vice-prefeito José Raimundo, e pelo ex-presidente da Câmara Municipal, Domingos Padeiro.

Gil Cutrim também se reuniu com o ex-prefeito Manin Leal, de Santa Quitéria, e com o prefeito de Chapadinha, Magno Bacelar; tendo sido recepcionado pelos vereadores Irantan, Raimundo Velho e Júnior, do município de Nina Rodrigues.

Gil Cutrim classificou a primeira etapa da caravana como extremamente proveitosa, principalmente devido as centenas de manifestações de apoio e carinho que foram dadas ao projeto que, de acordo com ele, está sendo construído por todos os maranhenses.

“Estamos iniciando um novo ciclo, um novo desafio, e com garra e determinação venceremos novamente. Eu amo meu estado, minha gente, e estou colocando meu nome como pré-candidato a deputado federal por entender que muito posso fazer pelos maranhenses”, disse o ex-prefeito.

Rigo Teles vai a Brasília lutar pela emancipação política de povoados do Maranhão

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários

O deputado Rigo Teles (PV) participou, na tarde de terça-feira (27), no Plenário da Câmara Federal, Auditório Nereu Ramos, em Brasília (DF), de importante reunião da Comissão Especial do PLP 137/15, que trata da emancipação de municípios no Brasil. O parlamentar foi dar total apoio às delegações dos distritos, que preenchem os requisitos para serem emancipados, especialmente os do Maranhão, que sempre receberam sua atenção especial na luta pela emancipação.

Na comissão especial, Rigo Teles luta pela emancipação política de dezenas de povoados maranhenses, especialmente Ipiranga e Santa Vitória, em Barra do Corda, e Alto Brasil, de Grajaú. Na ocasião, prometeu acompanhar a mobilização nacional da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Concretização da Revisão Territorial, pela aprovação da PLP 137/15 e continuar lutando pela emancipação dos povoados.

A luta do deputado Rigo Teles no que diz respeito a essa matéria começou em 1999, quando ele assumiu o primeiro dos seus cinco consecutivos mandatos na Assembleia Legislativa.  O trabalho foi constante, principalmente na condição de presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia. Ao todo, a pedido das lideranças, apresentou oito projetos de emancipação de vários povoados maranhenses. Desde então, luta na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal pela emancipação dos povoados.

Deputados discutem demandas da região do Alto Turi com o governador Flávio Dino

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), e o deputado Hemetério Weba (PV) foram recebidos em audiência, no Palácio dos Leões, pelo governador Flávio Dino, na tarde desta quarta-feira (28). Eles discutiram pleitos para a região do Alto Turi, principalmente para os municípios Nova Olinda e Junco do Maranhão, área de atuação de Weba. O deputado federal Weverton Rocha (PDT) também participou do encontro.

Othelino Neto enfatizou que os pedidos do seu colega de parlamento demonstram a sensibilidade dele para com os problemas do povo daquela região. “É um parlamentar experiente, muito atuante e que se notabiliza pela luta em defesa do povo do Alto Turi, e que veio ao Palácio pedir obras e ações para as cidades de Junco do Maranhão e Nova Olinda. Ele sempre faz isso. É um deputado de muita luta”, asseverou o presidente da Assembleia Legislativa.

Hemetério Weba afirmou ter saído muito satisfeito do encontro. “Estou convicto de que nossas reivindicações serão atendidas. Nossa conversa com o governador Flávio Dino foi proveitosa e solicitei benefícios para a região do Alto Turi, com foco para as cidades de Nova Olinda e Junco do Maranhão”, ressaltou.

De acordo com o governador Flávio Dino, as demandas apresentadas serão atendidas. “O deputado Hemetério é uma grande e respeitada liderança em toda aquela região, tem muita experiência e trouxe pleitos alinhados com o cronograma do nosso governo. Em Nova Olinda, temos a ‘Escola Digna’ e estamos atuando no programa ‘Mais Asfalto’.   Ele é muito atuante e suas solicitações serão acatadas”, afirmou Flávio Dino.

Levando o bem-estar!!! Prefeito Fábio Gentil anuncia obras durante a assembleia do Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários


Uma das características de Fábio Gentil como gestor público é o de coordenar o setor público e mostrar competência e compromisso na contribuição para o processo de desenvolvimento sustentável, que tem como pilar à realidade econômica, social, política, cultural e ecológica. Fábio Gentil toma atitude que estabelece estratégias, firmando parcerias com os demais setores e despertando a participação de todos, com transparência. A gestão de Fábio Gentil sem se pautada na busca da interação entre planos, metas e orçamento anual, contemplando projetos, programas e ações que gerem desenvolvimento socioeconômico. Que essa premissa seja um incentivo aos demais gestores do Maranhão.

O prefeito de Caxias, Fábio Gentil, anunciou durante a assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, no último sábado (24), vários projetos nas áreas sociais e de infraestrutura, a exemplo dos 98 km de melhorias nas estradas vicinais e a construção de creches e praças públicas na zona rural.

“É uma satisfação mostrar o nosso compromisso com todos os trabalhadores do campo, demostrando que o nosso governo é solidário. Nós firmamos parcerias e, a partir de março, a Prefeitura vai adquirir toda produção da agricultura familiar para a merenda escolar municipal”, destacou o prefeito.

O evento foi realizado nas dependências do Centro de Treinamento João Paulo II, localizado no Morro do Alecrim, e contou com a presença do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias, o vereador Neto do Sindicato; o deputado federal do PT, José Carlos, autoridades civis e representantes dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do município.

“O prefeito anunciou os recursos para construção de creche no povoado Caxirimbu, de uma praça no povoado Chapada, dentre outros benefícios. Estamos vivendo hoje um outro momento, onde o trabalhador e trabalhadora do campo estão sendo prestigiados”, disse o vereador Neto do Sindicato, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caxias.

Através de emendas parlamentares do deputado federal José Carlos, foi anunciada a aquisição de duas patrulhas mecanizadas. Porém, a pedido do prefeito Fábio Gentil, o deputado garantiu mais uma, totalizando três maquinários, um para cada distrito.

“Quero parabenizar o prefeito pelo belíssimo trabalho que vem desenvolvendo na cidade, a relação que ele tem com o campo e pela coragem de vir aqui a uma assembleia de trabalhadores rurais para ouvir e prestar compromisso com o povo”, falou José Carlos, deputado federal.

Os membros do Sindicato comemoraram as novidades.

“Eu estou muito confiante, sentir uma esperança diferente e agora estamos no caminho certo”, disse Maria Amélia, do povoado Alto Alegre.

Flávio Dino vai anunciar pacote de obras em Tuntum dia 20 de abril

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão-FAMEM, e prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, acompanhado da primeira-dama Daniela Tema, foi recebido em audiência pelo governadorFlávio Dino, ocasião em que o chefe do Executivo Estadual garantiu que vai está naquela cidade no próximo dia 20 de abril, para assinar ordem de serviço para asfaltamento dos povoados Belém e Marajá.

A solenidade vai ocorrer no Belém, no assentamento “Presidente Lula”, onde estão instaladas mais de 200 famílias. De acordo com Cleomar Tema, este é o maior assentamento do País, realizado através de um programa do Incra.

Pela sua grande densidade populacional, o Belém, já foi cogitado em diversas ocasiões, para ser transformado em município. Conforme o presidente da FAMEM, as ações do governador Flávio Dino ao longo do seu governo na cidade de Tuntum, estão contribuindo para o desenvolvimento do município.

“O governador Flávio Dino é um municipalista convicto e todo o seu trabalho confirma isso. Ele vem transformando o Maranhão, através de diversas ações que estão modificando o panorama dos municípios em todas as regiões do Estado”, acrescentou.

“Não deixaremos que Flávio Dino dê mais um calote nos professores”, diz deputado Wellington sobre Processo de Descompressão

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários

Respeito aos professores, valorização salarial e combate à propaganda enganosa. Foram esses os pontos do posicionamento do deputado estadual Wellington do Curso, que também é educador, em defesa dos professores da Rede Pública de Ensino do Maranhão. Fazendo uso de reivindicações de professores, após reunião com a categoria, Wellington utilizou a tribuna para questionar a tentativa do Governador Flávio Dino de derrubar a Ação Coletiva nº 14440/2000-3, que trata da descompressão e transitou em julgado desde 2011.

De acordo com os professores, há uma tentativa do Governo de derrubar o processo para não efetuar o pagamento dos direitos dos educadores.

“Eles estão querendo que esse processo volte à tona só pra não nos pagar. Estão usando de artifícios do meio jurídico pra, basicamente, dar mais um calote. Esse Governador diz que valoriza a gente, mas valoriza onde? Só se for na propaganda. Nem nossos direitos ele tá querendo cumprir”, desabafou Isabel, professora há 26 anos.

Ao se pronunciar, Wellington deixou claro que, embora a discussão esteja tramitando no âmbito jurídico, não apoiará esse “calote” disfarçado em questões formais.

“É muito fácil dizer na propaganda que se valoriza professor. Agora, ter coragem de sentar e conversar com os professores é outra coisa. Eu fiz e faço isso porque respeito os professores do nosso Maranhão e é exatamente por isso, que não posso me calar diante dessa possibilidade de descompressão. O processo já transitou em julgado desde 2011, e sete anos depois, o Governo alega que Ministério Público não foi intimado. Ocorre que, por duas vezes o MPE declinou de intervir na causa alegando ausência de interesse público. Agora, Flávio Dino tenta fazer manobras para retirar mais esse direito da categoria que já é tão sofrida. Não deixaremos que, com isso, Flávio Dino dê mais um calote nos professores do Maranhão”, disse Wellington.

ENTENDA O QUE É A DESCOMPRESSÃO

A Ação ficou conhecida no meio dos professores pelo nome de descompressão porque  teve como objeto a descompressão da Tabela Salarial dos Professores da rede pública. Ocorre que o Governo, por vários anos, deu reajustes salariais com índices diferenciados para as diversas referências da carreira do magistério, sempre dando reajustes maiores para as referências iniciais e menores para o topo. O resultado é que depois de alguns anos, as referências iniciais estavam quase iguais as finais, achatando os salários para quase o mesmo valor. Em 2000, o Sindicato ingressou com ação coletiva para requerer a correção das diferenças salariais. O processo foi julgado procedente ao pagamento das ações e transitou em julgado em 2011. Sete anos depois, o Governo tenta derrubar o processo para não pagar direito de mais de 40 mil professores.

Bolsonaro na crista da onda com Lula fora do páreo…

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários

Por Congresso em Foco

“Bolsonaro não vai se esvair do nada”, avalia diretor do Instituto Ipsos

Líder nas pesquisas de intenção de voto em que o ex-presidente Lula é excluído da disputa, cenário mais provável devido à condenação em segunda instância, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é um concorrente a ser levado a sério pelos demais candidatos, a despeito de suas inúmeras controvérsias, adverte o diretor do terceiro maior grupo de pesquisas do mundo, o francês Ipsos. Responsável pelo setor de Public Affairs (assuntos públicos) do instituto francês no Brasil, Danilo Cersosimo explica que, além de elevados índices de intenção de voto, Bolsonaro acumula percentual considerável na avaliação de sua imagem. Seu nível de aprovação varia entre 20% e 24%.

Para Danilo, a intenção de votos, somada à aprovação da imagem, demonstra que Bolsonaro tem uma base consistentes e não será desidratado facilmente ao longo da campanha, mesmo dispondo de menos tempo de rádio e TV e de recursos que boa parte de seus adversários em outubro. “Ele já tem base, não é apenas um fenômeno que vai se esvair do nada. Do ponto de vista da corrida eleitoral, é preciso saber como esse jogo vai acontecer, muito provavelmente sem Lula”, diz o diretor da Ipsos em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.

Danilo considera que, mesmo tendo quase 30 anos de mandatos na Câmara, Bolsonaro projeta para parte do eleitorado o sentimento “antipolítico” e tende a ser o grande beneficiário se nomes que poderiam ocupar esse espaço, como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa e o apresentador de TV Luciano Huck, ficarem de fora da disputa.

“A desidratação do nome do Bolsonaro pode favorecer alguém com esse perfil. A tal desidratação de Bolsonaro pode ocorrer se vier um nome desse perfil. Os debates serão decisivos para ele. Vai depender de quem serão os interlocutores, isso vai ser fundamental para tomada de decisão durante a campanha, que é relativamente curta pela importância que tem.”

Danilo Cersosimo considera que, mesmo tendo quase 30 anos na Câmara, Bolsonaro projeta sentimento “antipolítico” para parte do eleitorado

Na entrevista abaixo, o diretor da Ipsos também aposta que o PT ficará fora do segundo turno da eleição, devido à fragilidade dos cotados para substituírem Lula caso se confirme o indeferimento de sua candidatura, casos do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad e do ex-governador baiano Jaques Wagner. Para Danilo Cersosimo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é um nome que tem todas as condições de chegar à rodada final de votação com grandes chances de vitória. “Se for Alckmin, é muito grande a chance pela força partidária do PSDB, ainda que internamente continue em fragmentação. Hoje vejo mais força no PSDB do que no PT para chegar ao segundo turno. Um segundo turno entre ambos é quase impossível”, considera.

Desde novembro do ano passado, a Ipsos desenvolve com o jornal O Estado de S. Paulo o Barômetro, levantamento que mede a popularidade das principais figuras públicas do país. A iniciativa ouve mensalmente cerca de 1.200 pessoas em 72 municípios e faz parte do Pulso Brasil, pesquisa da Ipsos que monitora a opinião pública sobre política, economia, consumo e questões sociais.

Veja abaixo a entrevista de Danilo Cersosimo ao Congresso em Foco:

Congressio em Foco – Que características o senhor antevê para a eleição presidencial? O que deve haver de diferença em relação à eleição passada?

Danilo Cersosimo – Parece-me que vamos de novo presenciar essa crescente onda dos últimos anos de absenteísmo, de votos nulos e brancos no país. Isso se dá muito pela falta de identificação da população com as lideranças que aí estão. Existe um vácuo de liderança, que não foi preenchido. Não creio que teremos o efeito do novo na política. O discurso do gestor, do novo, como foi o efeito Doria, muito possivelmente não se replicará no Brasil. Existe uma carência por lideranças, um sentimento de antipolítica que não será preenchido por esse perfil que o Doria, em algum momento, sugeriu ocupar. Por outro lado, existe um flanco para um outsider no perfil antipolítica, mas “à la Bolsonaro”, tanto que ele está aí. Ele tem entre 14% e 15% de votos em pesquisas espontâneas. No nosso monitoramento do Barômetro ele tem tido constante aprovação de imagem, de 20% a 24%. Se, por um lado, aprovação de imagem não significa conversão de voto, quando a gente olha os dados do Bolsonaro e os dados eleitorais eles são relativamente consistentes.

Bolsonaro têm fôlego para ir adiante?

Tem imagem consistente num núcleo de eleitores e consegue entre 14% e 15% de intenções de voto. Ele já tem base, não é apenas um fenômeno que vai se esvair do nada. Do ponto de vista da corrida eleitoral, é preciso saber como esse jogo vai acontecer, muito provavelmente sem Lula – suas chances de concorrer são quase inexistentes – e pensando nos nomes mais prováveis pelo PT, como Fernando Haddad e Jaques Wagner… Por outro lado, em 2016, o PT se enfraqueceu demais, por conta do que estava por vir com a Lava Jato e o impeachment da Dilma. Perdeu muitas prefeituras, perdeu musculatura. Conseguirá Lula fazer sucessor mesmo estando inelegível ou encarcerado? Acredito que não, por causa da força que o PT deixou de ter como máquina política. Está longe dos grandes centros de poder.

O que muda sem Lula?

Com Lula, ele certamente iria para o segundo turno com chance considerável de ser eleito. Sem Lula o cenário muda muito. Nesse cenário abre-se possibilidade enorme para nomes vindos de fora. Mas nomes vindos de fora com discurso de gestão perderam um pouco a força. Abre-se espaço para um outsider como Luciano Huck e Bolsonaro pela necessidade de liderança mais carismática. É preciso pensar quais são as carências da população, desemprego, violência e corrupção, como cada um desses nomes vai ocupar esses territórios. Corrupção resvala em outra esfera que é de administrar bem o recurso público. Teria espaço para o discurso do bom administrador, mas ninguém parece querer ocupá-lo.

Quais serão os grandes temas desta eleição?

Pela ordem, desemprego, segurança pública, corrupção e boa gestão dos recursos públicos. Corrupção até mais que boa gestão, especialmente em classes mais altas. As classes sociais mais baixas, com situação de emprego mais fragilizado, demandam muito mais soluções em relação a emprego. Emprego e saúde sempre são os principais itens da agenda. Seriam no atual contexto de crise econômica, de cinco anos de economia ruim, mais de 12 milhões de desempregados, isso só está mais forte em 2018 do que em 2010 e 2014. Quando olhamos para questões do plano econômico, em todos os países, as pessoas entendem as questões do campo econômico como inflação e emprego. Há um ano e meio a inflação era item muito presente nas demandas da sociedade. Hoje não é vista mais como grande problema a ser resolvido. Desemprego continua a ser. Era pior há um ano, mas continua como principal problema a ser resolvido, acima das demais questões.

Que erro será fatal para um candidato à Presidência em 2018?

Uma campanha deveria ser conduzida de maneira construtiva e propositiva. Mas isso quase nunca ocorre. Um erro estratégico será não se colocar no lugar do brasileiro. Candidatos terão de falar a língua do brasileiro para serem compreendidos. As vezes a ideia é muito boa, mas se ela não for bem transmitida, não terá sucesso. Ainda que tenha perdido eleições, Lula sempre foi um fenômeno por saber criar laço com o povo, especialmente quando o brasileiro está mais vulnerável. Não dá pra tratar de grandes questões num país fragilizado de maneira distante. Principalmente emprego e violência. Pegando ambas como exemplo, elas precisam de solução em curto, médio e longo prazo. Grande deficiência que temos no Brasil hoje é tratarmos só de curto prazo. Isso não vai mudar, mas seria erro fatal. O Brasil tem problemas a serem resolvidos hoje. Isso precisa ser comunicado de maneira calorosa, se colocando no lugar do brasileiro que está sofrendo há anos. Em 2013, quando estouraram as manifestações, ficou clara a percepção de que o brasileiro paga muito imposto e o dinheiro não é utilizado e escoa pelos ralos da corrupção. É preciso ter sensibilidade para tratar dessas questões. Todo nome da política é visto com um pé atrás. Quem não estiver envolvido em escândalos tem credibilidade maior para tratar de coisas delicadas.

A disparidade de recursos e tempo de TV será decisiva nesta eleição?

É um grande desafio. Certamente será um problema. Candidatos com maior tempo de TV, como Alckmin, mesmo não tendo até aqui desempenho positivo, isso pode mudar favoravelmente pra ele. A questão que fica é qual será o papel da internet e das redes sociais para balançar esse cenário. Num país em que a internet não tem a força que a gente imagina, talvez não resolva tudo. Isso pode mudar um pouco o cenário eleitoral. A gente vê, não só no Brasil, esse exército de seguidores, mas boa parte é bots. Vamos ter resposta de influência da internet este ano. Não vejo a internet ainda no Brasil com capacidade de influenciar uma campanha a ponto de eleger um candidato. Bolsonaro talvez seja o maior exemplo de bom uso de estratégica de comunicação na internet. Ficou bem mais conhecido pela internet. Ele sabe que precisa ultrapassar essa fronteira. Não se ganha eleição no país sem o voto das classes mais baixas, do interior do país. Existe massa alijada desse debate da internet. Pode ser que nos próximos anos que isso cresça. O corpo a corpo, o líder político local nas pequenas e médias cidades ainda conta muito pra encorpar uma campanha. A internet não vai eleger ninguém.

MDB, PT e PSDB ficarão com mais recursos e tempo de TV, tem estrutura nos municípios e estados. Bolsonaro e Marina são grandes perdedores nesse cenário?

Nesse sentido sim. Marina muito mais porque não tem a força de comunicação do Bolsonaro. Vai ser muito interessante olhar como será uma campanha se Luciano Huck e Joaquim Barbosa concorrerem. A depender da sigla, enfrentariam mesmos problemas de Marina, mas são figuras de muito alcance. Isso é um problema, mas é um problema maior porque nos últimos quatro anos não foi construída nenhuma alternativa nesse sentido. Tivemos quatro anos para que alternativas fossem construídas. Isso não aconteceu. O fato concreto é que temos uma eleição que tende a ser pulverizada, com serie de nomes concorrendo, mas que no final das contas, cm essas regras, nem todos terão igualdade de alcance. Olhar pra trás e ver o tempo perdido é penoso.

O eleitor se cansou da polarização PT e PDSB?

Ela tenderia a se repetir num cenário com Lula. Por não haver possivelmente esse cenário essa polarização vai ser certamente impactada. Não vejo o PT indo para o segundo turno nem despontando candidato forte com condição de de polarizar. Quando olho para o PDSDB, de novo sinalizando fragmentação interna, vejo chances de um candidato no segundo turno. Se for Alckmin, é muito grande pela força partidária do PSDB, ainda que internamente continue em fragmentação. Hoje vejo mais força no PSDB do que no PT para chegar ao segundo turno. Um segundo turno entre ambos é quase impossível.

Quais as chances de Ciro ser o antagonista de Alckmin?

Baseado no que a gente tem de dados sobre aprovação de imagem, acredito que Ciro tenha teto não muito alto, sem grandes chances de segundo turno. Fatos novos e arranjos podem surgir. Mas baseado no próprio histórico, no que temos de dados, acho pouco provável que ele desponte como alguém que vá para o segundo turno. A segunda vaga está bem aberta. Quando a gente olha para o cenário eleitoral, Bolsonaro é colocado no segundo turno porque tem, de maneira consistente, seus 14% ou 15% em pesquisa de intenção de voto espontânea. Hoje Bolsonaro aparece indo para o segundo turno. Hoje a segunda vaga é teoricamente do PSDB se vier com candidato forte. A incógnita é: qual será a força de um nome vindo de fora, como Joaquim Barbosa e Luciano Huck? Amoêdo é um nome de fora, mas não é conhecido, não é percebido assim. Esse perfil gestor perdeu um pouco força. Existe flanco para uma celebridade… Como esse tabuleiro vai mudar se Joaquim Barbosa ou Huck entrar na briga? Acredito que ambos têm muito potencial eleitoral para crescer, com base em dados de pesquisa. Se estiverem no jogo, esse cenário muda, pode mudar inclusive para o próprio Bolsonaro. A desidratação do nome do Bolsonaro pode favorecer alguém com esse perfil. A tal desidratação de Bolsonaro pode ocorrer se vier um nome desse perfil. Os debates serão decisivos para ele. Vai depender de quem serão os interlocutores, isso vai ser fundamental para tomada de decisão durante a campanha, que é relativamente curta pela importância que tem.

PT: uma válvula de escape de Waldir Maranhão…

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários

Usado por Flávio Dino para aprontar na cadeira de presidente da Câmara dos Deputados quando do impeachment de Dilma e depois esquecido e sequer tendo o reconhecimento merecido por suas presepadas.

Aí Waldir Maranhão passou a aparecer ao lado do ex-presidente Lula visando sair candidato ao Senado na chapa majoritária do governador Flávio Dino. Não surtiu o efeito desejado.

Depois apareceu com uma carta do PT Nacional solicitando sua filiação ao PT maranhense… Coisa esquisita… Por que a Executiva Nacional do PT ao invés de solicitar a filiação de Waldir Maranhão no PT maranhense, não enviou a ficha de filiação do presepeiro já abonada pelos caciques?

Agora, Waldir Maranhão aparece entre os petistas maranhenses… Será uma forma de pressionar o governador Flávio Dino, ou quiçá, forçar uma aliança, mas com participação da chapa majoritária tendo Waldir Maranhão como o indicado dos petistas?

O PT vai ter que brigar muito com o famigerado DEM e até com a Eliziane Gama, que luta também para compor a chapa majoritária de Flávio Dino.

O DEM foi comprado a peso de ouro com o dinheiro do contribuinte…

Postado por Caio Hostilio em 28/mar/2018 - Sem Comentários

Teria Flávio Dino acertado na escolha?

Mas o contribuinte aceita que seu dinheiro seja usado para comprar o “apoio” de partidos políticos? Eis a questão!!!

Estaria surgindo um novo “modus operandi” para cooptar partidos políticos, ou seja, oferecendo contratos milionários com a saúde do povo em troca de uma aliança? Antes eram oferecidos cargos e secretarias e agora é o oferecimento de contratos milionários…

Aí vale questionar: Quem está errado com esse novo “modus operandi”: aquele que compra ou o que se deixa vender? Deixo aqui o espaço para os especialistas se manifestarem, principalmente os órgãos fiscalizadores, que até aqui não disse nada!!!

Na verdade, esse tipo de prática é uma vergonha para a política brasileira, que já é desacreditada por completo pelos eleitores.

Por outro lado, é repugnante ver essa gente fazer negociatas com o dinheiro do contribuinte…

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