Arquivo de junho de 2023

Prefeito Dr. Julinho valoriza a saúde de São José de Ribamar e entrega kits para agentes comunitários

Postado por Caio Hostilio em 02/jun/2023 - Sem Comentários

O prefeito Dr. Julinho demonstrou seu compromisso inabalável com a saúde da população ribamarense ao entregar, nesta quinta-feira (1º), 212 kits completos para os agentes comunitários de saúde. A ação visa fortalecer o trabalho desses profissionais essenciais e garantir a proteção necessária durante suas atividades.

Cada kit é composto por itens indispensáveis, como protetor solar, protetor labial e repelente, que desempenham um papel fundamental na prevenção de doenças e no cuidado com a saúde dos agentes enquanto cumprem seu importante trabalho de assistência nas comunidades.

A iniciativa do prefeito Dr. Julinho destaca-se como uma clara demonstração de valorização à saúde e reconhecimento ao trabalho dos agentes comunitários. Ao fornecer os kits, a administração municipal reforça seu comprometimento em garantir as condições necessárias para que esses profissionais possam realizar suas atividades de forma segura e eficaz.

A entrega dos kits é mais um passo significativo no constante empenho da gestão municipal em priorizar a saúde da população ribamarense. Dr. Julinho reafirma seu compromisso em fortalecer a estrutura de saúde do município e garantir que os agentes comunitários possuam as ferramentas adequadas para desempenhar suas funções de maneira eficiente.

A valorização da saúde e o apoio aos agentes comunitários de saúde são pilares fundamentais da administração do prefeito Dr. Julinho. A população ribamarense pode contar com uma gestão comprometida em promover a qualidade de vida e o bem-estar de todos.

Aluna é ‘severamente espancada’ por colega trans no banheiro

Postado por Caio Hostilio em 02/jun/2023 - Sem Comentários

Aluna é ‘severamente espancada’ por colega trans no banheiro 

Os atos de violência praticados pelo aluno trans ocorreram numa escola dos EUA

No Estado norte-americano de Oklahoma, uma adolescente foi “severamente espancada” por um estudante trans no interior do banheiro de uma instituição de ensino. O atos de violência levaram a mãe da jovem ferida a abrir um processo contra a administração municipal por negligenciar o cumprimento de uma lei estadual que restringe o uso do banheiro para pessoas trans.

Theresa Gooden, mãe da adolescente espancada pelo estudante trans, abriu o processo judicial na quinta-feira 25 de maio. No documento, Theresa alegou que sua filha de 15 anos — identificada apenas como “EG” — foi “atacada e severamente espancada” no banheiro feminino da Edmond Memorial High School por uma mulher transgênero de 17 anos, no dia 26 de outubro de 2022.

De acordo com informações obtidas pelo New York Post, o agressor havia sido designado homem ao nascer e estava usando o banheiro feminino, desrespeitando uma lei estadual de Oklahoma aprovada em maio de 2022 a qual determina que todos os alunos de escolas públicas usem banheiros correspondentes ao sexo discriminado em suas certidões de nascimento. Alunos que se recusarem a seguir as determinações devem usar “banheiro ou vestiário individual”.

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Os atos de violência do aluno trans foram praticados num banheiro da Edmond Memorial High School. KOKH/NewYorkPost | Reprodução 

O que aconteceu com o agressor? 

Ainda segundo informações do New York Post, o suposto agressor foi removido da instituição de ensino pela polícia depois de ameaçar “EG”. Em comunicado oficial, o distrito escolar afirmou que não sabia que o aluno era do sexo masculino, porque o jovem só começou a frequentar o Edmond Memorial dias antes das agressões. Seus pais o matricularam no ensino médio (High School) sem a apresentação da certidão de nascimento — que não é obrigatória.

Porém, no processo, a mãe da adolescente agredida acusa a escola de permitir que a estudante trans continuasse a usar o banheiro feminino mesmo depois que “EG” contou à diretora-assistente Maryjel Cochrane sobre o sexo biológico do agressor. Theresa Gooden alega ainda que, como consequência da violência sofrida, sua filha ficou com “graves ferimentos físicos e mentais, dor e sofrimento emocional grave”.

Deputados e alunos da Sementinha fazem plantio de mudas em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente

Postado por Caio Hostilio em 02/jun/2023 - Sem Comentários

Participaram a presidente da Alema, Iracema Vale, e membros da Comissão de Meio Ambiente da Casa, deputados Júlio Mendonça, Ricardo Arruda e Solange Almeida

Deputados e alunos da Sementinha fazem plantio de mudas em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente
Deputados Iracema Vale, Júlio Mendonça, Ricardo Arruda e Solange Almeida e alunos da Sementinha durante plantio de árvore

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Maranhão deu continuidade, nesta quinta-feira (1º), às atividades alusivas ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. A presidente da Casa, deputada Iracema Vale (PSB), alunos da Creche-Escola Sementinha e parlamentares membros da comissão fizeram o plantio simbólico de mudas frutíferas na área da horta da unidade de ensino.

Iracema Vale afirmou que a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente é muito importante para toda a humanidade e, por isso, a Assembleia está realizando várias atividades para marcar esse momento e reforçar a necessidade da proteção ambiental.

“Nossa intenção é passar uma mensagem para o povo do Maranhão de que aqui tem deputados e deputadas atuantes em favor do meio ambiente. Então, esse dia é muito significativo. Por isso, nós estamos aqui fazendo esse gesto com as crianças da nossa Creche-Escola Sementinha”, completou.

J. Cardoso

Presidente da Alema, Iracema Vale, destacou importância da celebração ao meio ambiente

Presidente da Alema, Iracema Vale, destacou importância da celebração ao meio ambiente

O deputado Júlio Mendonça (PCdoB), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Casa, destacou que esse momento com as crianças tem uma simbologia muito forte, uma vez que são o futuro do nosso planeta.

“Passar essa mensagem de cuidado, carinho e zelo pela natureza é, acima de tudo, apostar no futuro. Nós precisamos superar vários desafios, no sentido de fazer com que tenhamos um ar mais puro, tenhamos condições de ter menos carbono e rios mais limpos. Fazer esse ato é um sinal para o Maranhão de que todos nós precisamos nos unir na construção desse mundo que queremos”, assinalou o parlamentar.

Também membro da comissão, o deputado Ricardo Arruda (MDB) ratificou a importância do gesto. “A intenção é trabalhar a consciência ambiental com as nossas crianças, fazendo com que adquiram a visão de que fazem parte do meio ambiente e que só terão qualidade de vida se esse meio ambiente estiver preservado”, afirmou.

No mesmo sentido, a deputada Solange Almeida (PL) destacou que a Comissão de Meio Ambiente da Alema é atuante e tem essa preocupação com o futuro. “Como deputados estaduais, queremos mostrar que estamos à frente e preocupados sempre com a questão ambiental”, disse.

J. Cardoso

Júlio Mendonça, ao lado de Ricardo Arruda e Solange Almeida, ressaltou programação realizada pela Comissão de Meio Ambiente da Alema

Júlio Mendonça, ao lado de Ricardo Arruda e Solange Almeida, ressaltou programação realizada pela Comissão de Meio Ambiente da Alema

Exposição 

Também como parte da programação, a Comissão de Meio Ambiente organizou uma exposição fotográfica com imagens de belezas naturais do Maranhão, incluindo paisagens, pessoas e fauna. São 15 obras registradas pelos repórteres fotográficos do Parlamento Estadual, que foram expostas no hall do Plenário Nagib Haickel.

Parlamentares com fotógrafos que têm trabalho na exposição

“Resgatamos o talento dos fotógrafos desta Casa e estamos com uma exposição de 15 fotografias. São artistas anônimos que estão conosco no dia a dia, mas que, acima de tudo, fazem um trabalho que reflete as diversas regiões do nosso estado, na Baixada e no Sertão, com paisagens, inclusive, urbanas e com personagens protagonistas da preservação ambiental”, declarou o deputado Júlio Mendonça.

Deputados observam fotografia durante visita à exposição montada na Alema

Marcos Do Val posta foto dele e de Flávio Dino de sunga

Postado por Caio Hostilio em 01/jun/2023 - 1 Comentário

Nesta quinta-feira (1), o senador Marcos do Val (PODE-ES) postou uma foto na qual ele e o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSOL), aparecem vestindo sungas.

O Congressista sugeriu uma comparação do tamanho dos pênis entre os dois, escrevendo na imagem “cada um usa a arma que têm (sic)”.
A foto veio como resposta a um post do criador digital Helder Maldonado, da página ‘Galãs feios’. Ele respondeu um post de Do Val em que ele aparece usando uma camisa da SWAT (sigla em inglês para Special Weapons and Tactics ou Armas e Táticas Especiais, em português), com a legenda “Não tenho medo da morte, tenho medo do tempo!”.
Helder então perguntou: “Comprou essa camiseta na Galeria do Rock?”, em um deboche sobre a peça. Do Val então encaminhou a foto, em resposta ao criador e a outros internautas. “Li alguns falando da minha altura! Vou mostrar pra vocês quem é mais alto e que tem a melhor arma!”, escreveu, em referência aos tamanhos das genitálias. O parlamentar ainda mandou a publicação em uma resposta a um de seus tweets, em que um usuário do Twitter dizia “anão”.

“Interessante vocês da esquerda caviar, não conseguem interagir entre vocês mesmo. Ficam seguindo nós da direita da mesma forma que ficam se drogando. Viciante só com tratamento. Galeria do rock? Nem faço ideia que lugar é esse, mas como você conhece, tenho certeza que deva ser um local de sonegação de impostos e de contrabando. Lugar que casa muito bem com o seu perfil. Quanto o meu trabalho com a SWAT…..nem vou perder meu tempo. Continua me seguindo já que ficou viciado!”, rebater o senador.

Na sequência, ele respondeu com a foto de sunga ao lado de Flávio Dino. “Repense no que falou”, disse.

Presidente da Uganda defende lei anti-gay

Postado por Caio Hostilio em 01/jun/2023 - Sem Comentários

O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, rejeitou os apelos internacionais para revogar a recente legislação anti-LGBTQ do país, insistindo que nenhuma quantidade de intimidação persuadirá seu governo a fazê-lo.

quantidade de intimidação persuadirá seu governo a fazê-lo.

“ A assinatura está terminada, ninguém vai nos mover… Eu disse que vocês deveriam estar prontos para uma guerra. E você não pode lutar uma guerra quando busca prazer, se gosta de uma vida suave ”, disse Museveni em um comunicado após uma reunião com membros de seu partido Movimento de Resistência Nacional (NRM) na quarta-feira.
Kampala atraiu críticas generalizadas e recebeu ameaças de sanções de nações ocidentais e organizações de direitos humanos após a assinatura do presidente do que os ativistas chamam de uma das leis anti-LGBTQ mais severas do mundo.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na segunda-feira que Washington consideraria impor restrições de visto a funcionários de Uganda e outros por violações de direitos humanos. Isso aconteceu depois que o presidente Joe Biden chamou a lei de “uma trágica violação dos direitos humanos universais ” e pediu sua revogação, acrescentando que os EUA avaliariam o impacto da lei em todos os aspectos de seu envolvimento com Kampala.

No entanto, o presidente Museveni insistiu que a lei anti-homossexualidade é necessária para proteger a raça humana, impedindo que membros da comunidade LGBTQ, que ele descreve como “ desorientados ”, de “ recrutar ” outros.

“ O problema é que, sim, você está desorientado. Agora, não tente recrutar outros. Se você tentar recrutar pessoas para a desorientação, nós iremos atrás de você. Nós punimos você. Esse é o número um ”, disse ele.

Museveni disse que as pessoas LGBTQ que “ agarram violentamente algumas crianças ” e as estupram serão mortas.

Ele ainda exortou os legisladores e todos os ugandenses a permanecerem firmes e lutarem por sua causa. “ Se você está lutando pela causa certa, não há força que possa derrotá-lo ”, acrescentou.

A Lei Anti-Homossexualidade de 2023 determina prisão perpétua para qualquer pessoa considerada culpada de se envolver em atividades sexuais entre pessoas do mesmo sexo. Ele também prevê a pena de morte para “ casos agravados ”, que incluem casos como estupro envolvendo um menor ou casos em que uma pessoa envolvida está infectada com uma doença crônica como o HIV. Além disso, a lei impõe uma pena de prisão de 20 anos para os condenados por “ promover ” a homossexualidade.

Assembleia aprova projeto que autoriza eleição da Mesa Diretora a partir do dia 20 deste mês

Postado por Caio Hostilio em 01/jun/2023 - Sem Comentários

Por Glaucio Ericeira

Iracema Vale será reeleita para o biênio 2025/26.

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou em primeiro turno nesta quinta-feira, durante sessão ordinária, projeto de resolução legislativa nº 34/23, de autoria do deputado Antônio Pereira (PSB), que alterou o artigo 7º do Regimento Interno da Casa e autorizou que a eleição para Mesa Diretora da Casa, referente ao biênio 2025/26, seja realizada a partir do dia 20 deste mês.

A matéria, que já havia recebido parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, foi aprovada unanimemente.

“A partir do dia 20 de junho do primeiro ano da Legislatura, realizar-se-á Sessão Preparatória para eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão, que tomará posse no dia 1º de fevereiro do terceiro ano da Legislatura, em data e horário a serem definidos por Ato da Presidência, com antecedência de 48 horas da realização do pleito, obedecidos os dispostos no art. 8º e seus incisos do Regimento Interno”, diz a nova redação.

A votação em segundo turno ocorrerá na próxima semana.

Conforme o editor do Blog já revelou (reveja), a deputada Iracema Vale (PSB), atual presidente da Alema, caminha a passos largos e já encontrou unanimidade para ser reeleita para o cargo.

A discussão, agora, está direcionada para os demais cargos da Mesa Diretora.

O objetivo é buscar consenso no sentido de garantir espaço para a chamada proporcionalidade partidária.

Amanda Gentil surpreende com a prestação de contas do seu mandato…

Postado por Caio Hostilio em 01/jun/2023 - 1 Comentário

Amanda Gentil mostra respeito ao eleitor, a todos os maranhenses e aos brasileiros – já que os representam na Câmara dos Deputados -, ao prestar contas de seu mandato.

É preciso trabalhar em prol do povo, haja vista que como representante desse povo é necessário ter a consciência de ser um empregado do povo e para o povo. Fatos que Amanda Gentil faz com muita humildade.

Amanda cumpre uma agenda com pautas e bandeiras que alavancam a dignidade dos necessitados.

Se não acredita e o povo??? Juíza afastada diz que não vai recorrer da decisão por não acreditar na Justiça brasileira nesse momento

Postado por Caio Hostilio em 01/jun/2023 - Sem Comentários

Grave: Juíza afastada diz que não vai recorrer da decisão por não acreditar na Justiça brasileira nesse momento
Impedida de exercer o cargo de juíza, Ludmila Lins Grilo afirma que não vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que impôs a ela a aposentadoria compulsória. Magistrada há 10 anos, ela diz que, no atual momento histórico do Brasil, não acredita mais na Justiça. “É óbvio que a Justiça não vai funcionar adequadamente em um ambiente ditatorial criado pela própria Justiça”, diz Ludmila nesta entrevista à Gazeta do Povo.

Na conversa, realizada na última sexta-feira (26), um dia após a punição, ela esclareceu os motivos que levaram os desembargadores do Órgão Especial do TJ-MG a tomar a medida, a mais drástica possível contra um magistrado: “crimes de opinião”. Ludmila foi punida por manifestações no Twitter e por causa de uma palestra em 2019 em que criticava o ativismo judicial e a influência de organismos internacionais sobre o Judiciário no Brasil.

Em fevereiro, ela já havia sido afastada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sobretudo em razão de críticas mordazes que faz desde 2019 ao inquérito das fake news, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, os membros do CNJ também apontaram suposto “desleixo” na condução da Vara Criminal e de Infância e Juventude de Unaí (MG), onde ela atua. Ela nega essa acusação e diz ter provas de que tudo funcionava bem no trabalho.

Mantém, de qualquer modo, as críticas ao Judiciário. Ela afirma que falta coragem à maioria dos colegas para denunciar a “destruição do ordenamento jurídico” e que, no futuro, quem a condenou terá de carregar a mácula de ter sido conivente com o “ambiente ditatorial criado pela própria Justiça no país”.

Sobre os planos para o futuro, Ludmila não revela detalhes, mas diz que continuará atuando no âmbito cultural. A juíza destaca também que nunca quis entrar para a política e que agora isso nem seria possível, em razão da punição. Abaixo, a entrevista completa.

Como você recebeu essa notícia da aposentadoria compulsória?

Ludmila Lins Grilo: “Eu estou bem, não se preocupem comigo. Mas a Justiça no Brasil é que não está bem. E acho que ela, nesse momento, é que demanda maiores preocupações. Eu fiz o que estava ao meu alcance, mas o resultado foi esse aí, lamentável. O que aconteceu não desacontece. Já existe essa mácula, essa mancha, pelo menos na Justiça mineira”.

Em fevereiro, você já havia sido afastada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), muito em razão das críticas feitas ao inquérito das fake news, em entrevistas, nas redes sociais e no livro“Inquérito do Fim do Mundo”. O que motivou essa nova decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais? Em geral, essa medida é tomada contra juízes envolvidos em corrupção, venda de sentenças, etc.

Ludmila Lins Grilo: “Esse processo que ensejou a pena máxima da magistratura não teve nada a ver com a atividade judicante em si. Foram três alegações, todas relacionadas a “crime de opinião” ou liberdade de expressão.

O primeiro fato foi uma manifestação que eu fiz no Twitter sobre a audiência de custódia, que eles [desembargadores do TJ-MG] disseram que foi “grosseira e desequilibrada”. Quem acompanha meus posicionamentos sabe muito bem que eu sempre fui e continuo sendo radicalmente contra a existência desse instituto jurídico. Que começou errado, sem lei. Quem instituiu foi o CNJ por uma resolução. E como a gente sabe, o CNJ não é legislador, portanto, não pode estabelecer procedimento em processo penal. Mas foi assim que começou, muito mal. E eu sempre fui crítica desse instituto, até na qualidade de professora e escritora. Isso está dentro da minha liberdade de expressão e acho que eu tenho todo o direito de fazer isso.

A segunda imputação foi uma palestra que eu dei em 2019 no Palácio do Itamaraty, em Brasília, num evento promovido pela Fundação Alexandre de Gusmão, a Funag, sobre globalismo. A fundação é vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, e o ministro era o Ernesto Araújo, que inclusive foi um dos palestrantes. Não era uma palestra minha, sozinha, eu era uma das palestrantes de um evento que contava com vários outros. E a minha palestra foi como os organismos internacionais violam nossa soberania, fazendo suas regras entrarem no nosso ordenamento jurídico. Eu concluí dizendo o que iria acontecer nos próximos anos no Brasil: como que apenas um pequeno grupo de burocratas composto por 11 pessoas – eu fiz menção expressa ao STF – iria tomar o poder no Brasil. Tudo que eu falei aconteceu.

E vale ressaltar que o próprio CNJ tem uma norma administrativa que considera palestra como atividade de magistério. Então, quando você tem uma professora palestrante, exercendo livremente a sua atividade de magistério e tem o seu conteúdo censurado dessa forma, uma censura posterior – porque eu acabei por conta do conteúdo daquela palestra, perdendo o meu cargo –, isso me parece muito grave. Não é mais seguro você exercer o magistério livremente. A liberdade de cátedra, pelo menos do juiz, está sob perigo.

E o terceiro fato foi o “uso desmedido” das redes sociais, “opiniões depreciativas, debochadas e ofensivas”. Citam vários pequenos episódios, por exemplo, um bate-boca no perfil de um advogado. Um advogado lá fez uma provocação, me ofendeu, eu fui lá e me defendi. Segundo eles, eu não deveria fazer isso, porque eu estaria sendo ofensiva. Na cabeça deles, eu deveria sofrer as ofensas calada. Me deixar ser imolada como um cordeiro, o que não me parece muito digno. Então, foi isso: bate-boca com advogado e uso de memes. A minha linguagem que é essencialmente irônica, sarcástica, eu faço uso desse tipo de procedimento linguístico, de figura estilística. Eles também consideraram como sendo inadequada e falta de decoro”.

Existe alguma iniciativa para condená-la na Justiça à demissão, com a perda também da aposentadoria?

Ludmila Lins Grilo: “Não. Isso poderia acontecer se houvesse condenação por crimes graves. Mas eu não tenho processos penais contra mim. O Judiciário bem que tentou [me incriminar]. O Tribunal de Justiça de Minas tentou me acusar por causa do episódio em que eu andei num shopping tomando sorvete com a máscara pendurada na orelha, e falei que o vírus não gosta de sorvete. Ali, eu estava ironizando as regras sanitárias, que a meu ver eram estapafúrdias. Houve decisões autorizando o Ministério Público a abrir investigação por crime sanitário e incitação ao crime. Enfim, o tribunal tentou de tudo para tentar jogar um crime nas minhas costas, mas o Ministério Público bloqueou e num parecer muito bom falou que o Judiciário até poderia apurar se houve violação a alguma norma administrativa, [de quebra de] decoro do cargo, mas crime não tem, e requereu o arquivamento”.

Muitos juízes e promotores fazem críticas ao juiz de garantias e palestras abordando problemas do Judiciário. Ainda que muitos não usem redes sociais, quando há excesso, punições mais comuns são de censura ou advertência. Por que você considera que foi punida com a medida mais drástica? É uma tentativa de silenciá-la?

Ludmila Lins Grilo: “Me parece que eu fui exatamente no ponto. Eu acho que eles não só tiraram o meu cargo. Há muitos meses, o ministro Alexandre de Moraes tirou as minhas redes sociais. Hoje em dia, elas só podem ser vistas no exterior ou pelo uso de VPN. Não sou vista mais no Brasil. E me parece que eles fizeram isso porque eu peguei no ponto fraco, consegui identificar o que eles estavam fazendo e eu tinha uma capacidade de transmitir aquilo para uma grande quantidade de pessoas, eu conseguia desmascarar publicamente o que estava sendo feito.

E minhas redes sociais ainda são seguidas por milhares e milhares de pessoas. Só meu Instagram tem 200 mil pessoas, o Twitter tem 300 mil. Se somar todas as redes, passa de meio milhão de pessoas. Então eu tinha uma capacidade: primeiro de identificar o problema, e segundo, de transmitir informação de forma muito eficiente. Eles não suportaram que alguém tivesse essa capacidade de fazer isso e não fosse intimidada pelas constantes ameaças. Intimidação de perda de cargo, processo administrativo disciplinar, esse tipo de intimidação e chantagem que os juízes estão acostumados a receber. E aquilo não era suficiente para me demover da ideia de continuar denunciando o que estava acontecendo, então foram tomadas as medidas mais drásticas possíveis. Violando todo tipo de norma constitucional do Brasil”.

Acha que o cerceamento às críticas ao Judiciário tem se intensificado? 

Ludmila Lins Grilo: “Sim, mas isso não é de agora. Tanto que o livro “Inquérito do Fim do Mundo”, que eu sou coautora, é de 2020. A palestra que eu dei, que foi um dos motivos da minha aposentadoria compulsória, foi em 2019. Ou seja, eu estou falando disso tudo pelo menos desde 2019. É anterior, mas eu estou sendo mais específica em relação à atividade do Supremo Tribunal Federal, publicamente, desde 2019. Outras coisas aconteceram posteriormente, inclusive, dá para ter várias continuações desse livro, de tantos absurdos que foram cometidos desde então. Mas está tudo ali. No início, começa tudo muito nebuloso, mas hoje em dia é tudo feito às claras. Basta ter dois neurônios aleijados para perceber o que está acontecendo”.

Não acha que boa parte da população já percebeu esses problemas no Judiciário? Se sim, a tentativa de cercear as críticas se mostraram inócuas? 

Ludmila Lins Grilo: “Não posso dizer que ela seja inócua. Para quem está querendo censurar, quando você consegue efetivamente concretizar a situação de censura, ela passa a não ser inócua, porque você está calando aqueles veículos e aquelas pessoas que estavam dizendo a verdade. Com o tempo, a gente não sabe exatamente o efeito disso. É aquele efeito de “1984”, do George Orwell, de apagar a verdade, é o Ministério da Verdade em ação.

Mas eu posso dizer que eles talvez demoraram um pouco, porque grande parte da população hoje em dia está desperta, entende o que está acontecendo. Se esse tipo de censura tivesse acontecido uns cinco anos atrás, talvez eles tivessem mais sucesso, mas hoje em dia está tudo muito na cara dura. A ditadura já está implantada, em vigor pelo menos desde 2019. E está só se intensificando. O mais curioso é que a cada dia que passa, nós temos um novo ato absurdo, e as pessoas vão se escandalizando, mas sem ter muito o que fazer. Isso aconteceu na busca e apreensão na casa de influenciadores digitais, no fechamento do Terça Livre, na busca na casa dos empresários, na prisão do Daniel Silveira e na desconsideração do indulto dado a ele.

O pessoal que já é mais treinado, como eu, tentou avisar. Há muitos anos a gente estava dizendo exatamente isso que está acontecendo hoje. Mas infelizmente nossas advertências não foram suficientes. Não nos deram o devido crédito. Muita gente se preocupou em nos ridicularizar, chamar de olavista, terraplanista, teórico da conspiração. E quando você vê, a dita teoria da conspiração está acontecendo ali, diante dos seus olhos, alguns anos depois. Agora já é um pouco tarde, mas é bom que parte da população esteja desperta para o que está acontecendo”.

Isso tende a se agravar no governo Lula?

Ludmila Lins Grilo: “Com certeza. Pelas próprias palavras do ministro Flávio Dino naquela reunião com os diretores das big techs. É um discurso para ficar para a história, dizendo “vocês vão ter que adequar o comportamento de vocês, porque, olha, se vocês não se ajustarem, a gente vai ter que tomar as providências cabíveis e a gente não está querendo isso”. É um discurso escancarado de um comunista, de “queremos controlar vocês”. Está tudo às claras”.

Como você vê o recente afastamento do juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio, e a cassação de Deltan Dallagnol, outro crítico do STF? São também tentativas de silenciamento dentro da magistratura e do Ministério Público?

Ludmila Lins Grilo: “É óbvio isso aí. Desde 2016 ou 2017, muitos colegas que até concordam com as minhas posições, me mandavam mensagens dizendo ‘cuidado com as suas posições, você vai ser perseguida, eu concordo com tudo que você diz, mas você vai ser perseguida, não sei o quê’. E foi isso aí que aconteceu. Mas não foram nem meia dúzia que tomaram posição contra o que está acontecendo. O que eu, particularmente, acho vergonhoso. É o famoso morrer como idiota. Você vê tudo o que está acontecendo, o ordenamento jurídico sendo destruído, e você é um juiz de direito, um agente da Justiça e você se cala, porque você está com medo de perder o seu cargo, está com medo de perder o seu conforto? Você não quer ser incomodado com notificações, com pedidos de informação, com processos disciplinares, porque quer manter o seu cargo e o seu conforto?

Francamente falando, eu acho isso vergonhoso, eu acho isso desonroso. E eu prefiro passar por tudo que eu passei, do que ter a minha imagem maculada dessa forma. E eu digo que a mácula não é perante os homens, a mácula é perante outra categoria de pessoa, com “P” maiúsculo, diante de quem estarei sendo julgada no momento da minha morte. É com isso que eu me preocupo. E realmente lamento por quem não teve esse tipo de preocupação, por quem esse tempo todo, desejou apenas o próprio conforto e o aplauso da sua própria categoria profissional.

É óbvio que está todo mundo com medo. Mas falta coragem, porque coragem é você fazer o certo mesmo quando você está com medo, mesmo quando você corre riscos. Em nenhum momento, nesses últimos anos, eu fiz as coisas porque eu não tinha medo de nada. É claro que que eu sabia que ia ter consequência, mas eu sabia que aquilo que eu estava fazendo era o certo, era o que precisava ser feito”.

A senhora pretende recorrer da decisão?

Ludmila Lins Grilo: “Obviamente não. Qualquer recurso que eu atravessar nesse momento para essa Justiça, será julgado por quem? Por essa Justiça, que está acovardada? Seria dizer que eu acredito no resultado desse recurso, que essa Justiça possa ser possa ser resgatada, quando, na verdade, eu não acredito. Nesse momento histórico que o Brasil está passando, é óbvio que eu não acredito na Justiça. É óbvio que a Justiça não vai funcionar adequadamente em um ambiente ditatorial criado pela própria Justiça.

E seria uma contradição eu recorrer a quem eu mesma estou dizendo que está abusando do seu poder. Eu recorrer àquelas próprias pessoas que desejaram e construíram e trabalharam pela minha destruição. Eu jamais vou fazer isso. Essa decisão deles vai ser mantida. Eu não vou mover uma palha para modificar isso. E essa decisão vai ficar marcada na história do Tribunal de Minas, assim como o comportamento do CNJ, e eles vão ter que sustentar isso que eles fizeram daqui a alguns anos, quando as coisas estiverem um pouco mais claras”.

O que a senhora pretende fazer agora?

Ludmila Lins Grilo: “Eu não posso antecipar, porque as coisas ainda estão sendo construídas. E como eu sempre digo para os meus alunos, a gente não pode entregar as coisas para o inimigo. Mas sempre me perguntam se eu entraria para a política e agora eu recebi muitas mensagens no Twitter, no Instagram, dizendo que agora eu poderia me candidatar. Na verdade, nem posso, porque quando se é aposentado compulsoriamente, você fica inelegível por 8 anos.

Mas ainda que eu pudesse, eu não me candidataria. Há muitos anos eu venho falando isso, até publicamente, mas as pessoas parecem que não absorvem: o que eu estou fazendo não é política. Eu estou agindo no âmbito cultural e não no âmbito político. A política definitivamente nunca esteve nos meus planos. Eu nunca dei nenhuma declaração nesse sentido. Pelo contrário, todas as declarações que eu dei, há muitos anos, foram no sentido de que isso não é do meu desejo e nunca foi o que eu estava fazendo. Eu nunca tive nenhuma filiação partidária e pretendo continuar sem ter. A minha atuação é no âmbito cultural e ela vai continuar a partir daqui e agora, a partir de um ou uma outra posição no tabuleiro”.

Muitas pessoas estão com medo. O que você diria para elas?

Ludmila Lins Grilo: “A palavra que eu deixo para essas pessoas é de esperança. Nunca perca a esperança. Milagres acontecem. A situação do Brasil não é uma situação fácil de se resolver sem a intervenção do Criador. Então milagres acontecem. A esperança não deve esmorecer, porque quando você perde a esperança, você perde tudo. E uma coisa que dá para fazer isso, e ditador nenhum pode tomar de ninguém, é todo mundo manter a própria sanidade e todo mundo fazer alguma coisa por si próprio, especialmente em relação ao seu próprio intelecto, estudar, investir na própria formação, se informar, não se deixar levar por notícias da grande mídia. Então, sempre acompanhar veículos, como por exemplo, Gazeta do Povo, acompanhar aqueles influenciadores, principalmente aqueles que estão sendo calados.

Porque certamente se eles foram calados, é porque eles estavam falando as coisas certas que os ditadores não queriam ouvir e não queriam que fosse propagada. Então fazer algo pela própria sanidade mental, pelo próprio intelecto. Porque o conhecimento que você vai adquirir, nesse espaço de tempo em que a gente está passando por essa situação ditatorial, isso nem se te prenderem, nem se te matarem, conseguem levar de você. Isso vai morrer com você. O seu conhecimento adquirido. A sua fé em Deus e as suas boas ações, isso aí, ditador nenhum tira de ninguém, nem se tirar sua liberdade e tirar sua vida, essas coisas vão morrer com você. Então é isso que eu recomendo neste momento. São coisas que qualquer pessoa pode fazer por si próprias e pelos que estão ao seu redor imediato”.

Gazeta do Povo

FENAGUARDAS parabeniza Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal de Caxias (MA) pela 1ª colocação no Brasil

Postado por Caio Hostilio em 01/jun/2023 - Sem Comentários

A Federação Nacional de Guardas Municipais (FENAGUARDAS), parabenizou o feito da Secretaria Municipal de Segurança, e extensão à Guarda Municipal pelo 1º lugar na habilitação da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal de Caxias (MA) por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A Federação Nacional de Guardas Municipais reconhece e parabeniza a excelência da Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal de Caxias (MA), sendo a 1ª do Brasil a ser a habilitada pelo Governo Federal para receber recursos do MJSP”, disse a FENAGUARDAS.

A habilitação ocorreu nesse mês de maio e Caxias ficou em 1º lugar no país por atingir a pontuação máxima ao atender todos os critérios. Caxias foi destaque entre as 277 solicitações primeiramente inscritas e a 1ª colocada entre as 60 propostas selecionadas. O município foi contemplado com R$ 500 mil e terá que dar uma contra partida para ser equipada.

No Maranhão, apenas Caxias e Chapadinha foram habilitadas. O secretário municipal de Segurança Pública, Sargento Mesquita, destacou o reconhecimento da entidade representativa de classe a FENAGUARDAS. “Desde que foi iniciado o processo, já idealizamos uma nova nomenclatura para a Patrulha Maria da Penha que logo será chamada de “Guardiã Maria da Penha”, disse Sargento Mesquita, secretário municipal de Segurança Pública. Nosso sinceros agradecimentos a esta entidade de classe que vem buscado muitas conquistas para a Nação Azul Marinho do Brasil”, disse Sargento Mesquita, secretário municipal de Segurança.

Bicentenário de Gonçalves Dias terá Sessão Solene na Assembleia proposta por Roberto Costa

Postado por Caio Hostilio em 01/jun/2023 - Sem Comentários

O deputado estadual Roberto Costa participou, na noite desta terça-feira (3), da abertura da programação comemorativa pelos 200 anos do poeta Gonçalves Dias, realizada pela Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB) e governo do estado. O parlamentar é autor da proposição para realização de Sessão Solene na Assembleia Legislativa, em agosto próximo, com o intuito de celebrar o bicentenário do poeta.

O evento ocorreu no Convento das Mercês com a presença do ex-presidente José Sarney, do governador Carlos Brandão, da primeira-dama Larissa Brandão, da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale, deputados e outras autoridades.

O presidente da FMRB, Kecio Rabelo, explicou que o Bicentenário de Gonçalves Dias contará com vários eventos em São Luís e Caxias. Serão exposições, momentos poéticos, performances, concurso de poesia, programações que se estenderão até novembro.

“Gonçalves Dias colaborou muito com o Brasil, com a nossa cultura, difundiu para além daqui da nossa terra e deve ser lembrado e homenageado por sua obra. E tudo aquilo que ele deixou como legado precisa ser mais conhecido por todos nós”, disse Kécio Rabelo.

Roberto Costa disse que Gonçalves Dias não foi apenas poeta e advogado. “Ele tem uma importante trajetória. E a nossa proposição vem com o objetivo de reverberar os seus feitos além da literatura. Ele foi professor, historiador, jornalista e avaliador da instrução pública a convite do Governo Imperial, então, merece destaque pela Casa e ser mais conhecido”, enfatizou.

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