Postado por Caio Hostilio em 22/out/2012 - 8 Comentários
A Coligação Muda São Luís (PCdoB, PDT, PSB, PTC) vem a público manifestar-se em relação à decisão judicial que impediu a realização do debate na emissora TV Guará/Record News. Em face das alegações desta Coligação que comprovaram a falta de imparcialidade e clareza das regras da emissora, a Justiça Eleitoral decidiu cancelar a realização da programação da empresa para a noite do último domingo (22).
Diante de regras que não garantem a isonomia entre os candidatos, a imparcialidade da discussão de ideias e propostas para São Luís e que comprovadamente promovem uma candidatura em detrimento de outra, a Coligação Muda São Luís sugeriu modificações nas regras propostas pela emissora.
A Coligação Muda São Luís discordou das regras impostas pela TV Guará e informou oficialmente aos dirigentes da empresa, que não acataram as modificações propostas por esta Coligação.
Por fim, sem o devido registro no Tribunal Regional Eleitoral com a concordância entre as partes, a emissora foi impedida pela Justiça Eleitoral de prosseguir com o debate, cujas regras somente foram aceitas pela coligação “Pra fazer muito mais”, o que reflete em tratamento desigual entre as duas coligações.
Ademais, é de conhecimento público que um dos dirigentes da referida TV é também um dos principais doadores da Coligação do candidato João Castelo através das concessionárias Cauê Veículos e Dalcar Veículos, conforme registrado na prestação de contas feitas pela coligação “Pra Fazer Muito Mais” ao Tribunal Regional Eleitoral em 31 de agosto de 2012.
Abaixo, as alterações sugeridas pela Coligação Muda São Luís que não foram acatadas pela emissora.
“4.1 (REGRAS GERAIS 2.1) Necessidade de mediador isento e, a princípio, sem ligação direta com a empresa realizadora do evento. Como se vê, está previsto que o jornalista Hugo Reis, da própria TV Guará, seria o mediador do debate. Fundamental a escolha de mediador externo para que futuramente não se fale em favorecimento de alguma das candidaturas.
4.2 (REGRAS GERAIS 2.11) Necessidade de se estabelecer uma coordenação imparcial para o julgamento dos pedidos de direito de resposta diante de calúnia, injúria ou difamação. Como se vê, a coordenação do debate seria a responsável por decidir se haveria ou não direito de resposta, o que mais uma vez pode comprometer a imparcialidade na condução do evento. Fundamental a existência de coordenação externa para apurar a necessidade de concessão ou não de direito de resposta.
4.3 (REGRAS GERAIS 2.17) Necessidade de não se permitir/autorizar a utilização de trechos dos debates pelos candidatos. Sendo permitida a edição do debate pelos participantes, o evento ficará comprometido, uma vez que não transmitirá o que realmente aconteceu. A cláusula a vedar a utilização da imagem do candidato oponente é, ademais, insuficiente, em tempos de uso maciço das redes sociais por perfis falsos. Não se pode permitir nenhum uso de trechos dos debates pelos candidatos, ainda mais mediante edição.
4.4 (REGRAS GERAIS 3.2 e 3.5) Necessidade de observância de preceitos isonômicos entre os candidatos. Primeiramente, causa estranheza o fato de o mediador formular perguntas sem tema definido aos candidatos. Em segundo lugar, permitir que no início do 02 bloco o mediador formule perguntas distintas aos concorrentes deixa evidente a lesão à igualdade/imparcialidade que deve pautar um evento desse porte. Enquanto no 01 bloco o mediador formula perguntas idênticas aos candidatos, posteriormente formula perguntas diversas, o que pode favorecer um dos lados da disputa.
05. Repise-se: a Lei das Eleições veda o tratamento privilegiado de emissoras de televisão a qualquer candidato, Partido ou Coligação (art. 45, IV, da Lei 9.504/97). Assim, havendo apenas dois candidatos, se um deles discordar das regras, como no presente caso, e não se prontificar a participar do debate, o mesmo se torna inviável, pois com apenas um candidato, o evento se transformaria em uma entrevista, como vem entendendo o Tribunal Superior Eleitoral.”
Comentário do blog: Será que os debates da TV Difusora e da TV Mirante cairão nos mesmos argumentos?
Postado por Caio Hostilio em 22/out/2012 - 52 Comentários
Do blog de Reinaldo Azevedo (Veja)
Caros, este parece ser só um caso de alcance regional, que diz respeito ao Maranhão. Mas não é. No centro da história absurda que se segue, está ninguém menos do que o presidente da Embratur, Flávio Dino, do PCdoB, partido que integra a base de apoio do governo Dilma Rousseff. Vamos lá.
Um leitor do Maranhão envia-me o link de um vídeo escandaloso, que já é, em si, uma afronta ao Artigo 142, § 3º da Constituição Federal. E tudo com a conivência de um dos candidatos que disputam o segundo turno da eleiçãoem São Luís: Edivaldo Holanda Júnior, do PTC, que gosta de lembrar a sua condição de evangélico — é da Igreja Presbiteriana Independente. Os evangélicos sabem o respeito que tenho por eles. E posso afirmar, com absoluta certeza, que Deus não tem nada a ver com o show de horrores que se constata no vídeo.
Vamos lá. Holanda Júnior, que é o candidato do deputado Flávio Dino, do PCdoB, atualmente na presidência da Embratur, obteve 36,44% (186.184) dos votos e disputa o segundo turno com o tucano João Castello, que ficou com 30,6% (156.320). Só para registro: Washington Luiz, do PT, que é vice-governador, disputou com o apoio da governadora Roseana Sarney (PMDB) e ficou em quarto lugar, com 11,02% dos votos.
Muito bem! Dino, do PCdoB, um partido ateu, resolveu se juntar com o estranho Deus de Holanda. O comunista do Brasil gosta de se apresentar, especialmente para a inocentíssima imprensa do centro-sul, como um anti-Sarney, como o homem que estaria a combater a oligarquia no estado. Os maranhenses sabem que isso, hoje, não é mais verdade. Só assumiu a Embratur porque recebeu as bênçãos de seu antigo antípoda. Holanda é seu candidato, e tudo indica que, se Dino se tornar um dia o novo Sarney do Maranhão (batam na madeira, maranhenses!), a única coisa que vai mudar no estado é o método: para pior!
Parece-me que o deputado, que já foi juiz, se dá bem com a linguagem da truculência. Um caso ilustra bem de quem estamos falando. O juiz Sérgio Muniz, do Tribunal Regional Eleitoral, proibiu um instituto ligado a Dino de publicar uma pesquisa que trazia sinais evidentes de fraude. O que ele fez? Acatou a decisão? Ah, não! Isso é para pessoas convencionais! Ele foi lá tomar satisfações com o juiz, entenderam? Aquele papo de homem pra homem… É a forma que o comunismo do Brasil tomou no Maranhão — agora associado a esse Deus muito particular de Holanda Júnior… Está tudo errado! Está tudo fora do lugar.
Pois bem. No vídeo abaixo, assistimos a um absurdo em si: a criação de um “Comitê dos Militares” em favor da candidatura de Holanda, composto de policiais militares e bombeiros. As PMs, por determinação constitucional, estão sujeitas às mesmas regras que valem para as Forças Armadas. A militância partidária é proibida. Organizar, então, um “comitê de militares da ativa” em favor de um candidato é um absoluto despropósito. Mas é isso o que se faz ali E É O DE MENOS. Como vocês verão, anuncia-se a criação de um grupo para atuação clandestina. Pior: Holanda, o candidato do PTC, o 36, discursa no evento. Tem de ser denunciado ao Tribunal Regional Eleitoral e tem de ter a candidatura cassada. Assistam. Volto em seguida.
Voltei
Vocês viram ali. A partir de 1min43s, o militar que discursa anuncia:
“[Quero] dizer também que nós temos uma missão árdua. Do dia de ontem até o dia da eleição, os militares têm uma missão e que nós não podemos aqui revelar. Nós sabemos que, até o dia da eleição, muitas coisas vão acontecer. E nós, militares, a nossa missão árdua, embora em menor número, mas jamais em desvantagem, mas nós vamos conseguir fazer com que o nosso adversário passe a respeitar um nome que já está prometido por Deus, que é Edivaldo Holanda Júnior, 36 (…)”
O próprio Holanda discursa e agradece a Deus… Em seguida, outro rapaz toma a palavra e volta a tratar da tal “missão especial”, a partir de 3min54s:
“Pessoal, como já foi dito, nós temos aí uma missão especial. Nós temos aí um grupo de militares, de pessoas que já foram cadastradas. Nós temos uma missão a ser desenvolvida a partir de amanhã. A gente vai estar depois conversando com essas pessoas, né? A gente não pode falar aqui, mas a gente vai estar marcando o momento para reunir a portas fechadas com esse grupo (…) Detalhes da missão que a gente não vai dizer aqui…”
Uma outra voz fala: “Serviço de Inteligência do 36”. Retoma a voz:
“É, serviço de inteligência. Nós não vamos aqui dizer porque é uma coisa muito louca. É PIOR DO QUE O GRUPO QUE MATOU OSAMA BIN LADEN. Nós sabemos quem são as pessoas que estão aqui. A gente vai ligar para as pessoas para marcar essa reunião porque, embora em número pequeno, mas nunca em desvantagem. Para acabar um grande exército, basta um grupo de elite, pequeno só. Nós temos essa capacidade. Nós temos essa tática militar. Por isso que o nosso comitê é feito diferente, para demonstrar o que nós somos aqui. (…) Vocês não têm identidade, tá certo? Ninguém tem identidade. O homem do Serviço de Inteligência não tem identidade. Ninguém sabe quem é ele, entendeu? (…) Nós temos um trabalho dentro da comunidade (…) E, aí, a partir de segunda-feira, dentro dos quartéis (…) Vamos mostrar para o nosso adversário que, com o 36 e com os militares, não se brinca”.
Retomo
Dizer o quê? Militares da ativa prometendo constituir a “inteligência” de um candidato a prefeito, destacando que será um serviço clandestino porque “homem de inteligência não tem identidade”? Dona Roseana Sarney, se tiver um mínimo de decência e decoro, manda prender ainda hoje estes senhores.
O que quer dizer aquele rapaz quando afirma que o grupo formado pelos militares de São Luís será “pior do que o grupo que matou Osama Bin Laden? É um descalabro absoluto. O que fará o grupo de comunicação dos Sarney? Vai omitir a notícia? Vai sonegar a boa parte dos maranhenses a informação de que se arma uma espécie de milícia dentro da Polícia Militar do Maranhão?
Finalmente, noto que eles falam ali de um grande projeto para 2014. Sabem qual é? A candidatura de Flávio Dino para o governo do estado — quem sabe, já unido a Sarney… O presidente da Embratur, sem dúvida, nos leva a uma bela viagem ao passado, ao coronelismo do século 19, agora com as tintas do “comunismo do Brasil”.
Postado por Caio Hostilio em 22/out/2012 - 2 Comentários
“No julgamento supremo, teve ministro alterando voto para condenar. Teve ministro alterando voto para absolver. E nós? Podemos alterar o nosso voto também?”
A semana terminou com Soninha Francine pensando com o fígado e escrevendo um bilhete de amor para Haddad: “FDP”. Percebendo a besteira, tucanou o xingamento, transformado em “MUITO CINISMO”.
Teve ainda Plínio de Arruda Sampaio dizendo que a prioridade agora é derrotar Haddad. O mais prosaico é a arma dele para isso: o voto nulo. Haddad deve ter agradecido o conselho de Plínio aos seus socialistas na mesma hora. Diante dos cenários apresentados pelas pesquisas, voto nulo nesta altura do campeonato só ajudaria o petista.
No julgamento supremo, teve ministro alterando voto para condenar. Teve ministro alterando voto para absolver. E nós? Podemos alterar o nosso voto também?
No Congresso, ganhamos o nosso vigésimo senador em exercício com 0 voto. É o advogado João Costa, do novíssimo Partido da Pátria Livre (PPL), entrando no lugar de Vicentinho Alves (PR-TO), que parte para o Executivo do seu estado.
Vou perguntar de novo: dá para alterar o nosso voto também?
E você se lembra do Gustavo Fruet nos tempos em que era tucano, durante as primeiras investigações sobre o mensalão petista, descendo o sarrafo no lombo do PT? Ele e o atual prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes. Enfim: dá para alterar?
Postado por Caio Hostilio em 21/out/2012 - 16 Comentários
Segundo a nota do PCdoB, com o título “TRE acata pedido de Flávio Dino de livre-trânsito para oposição no tribunal”, o partido mostra claramente que Flávio Dino saiu vitorioso após a esculhambação que deu no Juiz Sérgio Muniz, no exercício de suas funções.
Veja o que diz a nota do PCdoB:
Em nota publicada na tarde deste domingo (20), os membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão garantiram o livre-trânsito e o livre-trânsito “de cidadãos, partidos políticos, advogados e jurisdicionados com urbanidade e civilidade, assegurando a todos, indistintamente, o direito de livre atuação e de acesso à justiça.” Mas houve civilidade?
No pedido, Flávio destacou que “Como é de tradição da Justiça Eleitoral, seja assegurado o direito de livre atuação e trânsito aos membros dos partidos da oposição maranhense, sem que haja tentativas de intimidações pelos corredores do Tribunal por parte do juiz Sérgio Muniz.”
Na nota emitida pelo Tribunal após o lamentável incidente, a presidenta da Corte Eleitoral, desembargadora Anildes Cruz, reiterou a importância das cortes eleitorais como instrumento de promoção da democracia.
Rsrsrsrsrsrs… Flávio Dino tem toda razão e gostei do esculacho que ele deu no juiz Sérgio Muniz, que estava o exercício de suas funções.
Portanto, de agora em diante qualquer cidadão pode esculhambar um juiz em pleno exercício de suas funções? Virou jurisprudência?
Foi isso que entendi na nota do PCdoB!!!
Ah!!! Sérgio Muniz é melhor você pedir para sair e voltar a ser somente advogado… Quem mandou não ser juiz ou ex-juiz de carreira!!!
Postado por Caio Hostilio em 21/out/2012 - 122 Comentários
Participam da reunião o candidato Edivaldo Holanda com diversos militares da PMMA e do Corpo de Bombeiros. Vale ressaltar que formação de milícia é crime e deve ser combatida!!!
Como pode Policiais Militares organizar Comitê eleitoral ou participar de campanha política? As prerrogativas do Policial Militar é a de manter a ordem pública durante o processo eleitoral.
O militar locutor fala de uma missão secreta, que não pode ser falada naquele momento… Que missão seria essa?
O militar locutor fala em luta pela mudança aquiem São Luíse no Maranhão. Fala de um serviço de inteligência criado pelos militares, para acompanhar todos os passos do adversário de Holanda Junior.
Afinal, o em que querem transformar o Maranhão? Isso além de crime é uma atitude antidemocrática.
Vamos ao vídeo
Postado por Caio Hostilio em 21/out/2012 - 6 Comentários
Jonas é aliado e discípulo do PSDB do governador Alckmin
O PSB assumiu em Campinas neste segundo turno o discurso de que a prefeitura da cidade – maior colégio eleitoral do interior de São Paulo, com 785 mil votantes – será a vitrine do “modo de governar” do partido no Estado, que é dominado pelo PSDB e foi berço do PT.
Apresentando-se como candidato de um governo “flex” para Campinas – que terá boas relações com petistas no governo federal, como com os tucanos no governo estadual -, o candidato Jonas Donizette (PSB) reforçou as citações à legenda nos programas eleitorais e nos discursos como arma para enfrentar o petista Márcio Pochmann. O PSB foi o partido que teve o maior crescimento proporcional nas urnas nas eleições de 2012.
— Campinas é cidade estratégica para o PSB. Nós, que já temos governos aprovados em outras partes do País, queremos ter a gestão de Jonas em Campinas como vitrine da nossa capacidade de fazer governos focados no interesse do povo, principalmente dos que mais precisam.
O presidente nacional do PSB e governador de Pernambucano, Eduardo Campos, fez a afirmação durante visita à cidade na última terça-feira (16).
O mote partidário invadiu também discursos, entrevistas e a propaganda eleitoral de Jonas no rádio e na TV.
“Total flex”
No Estado, Jonas é aliado e discípulo do PSDB do governador Geraldo Alckmin. A legenda tucana tem o vice na chapa, Henrique Teixeira. Alckmin esteve na cidade no primeiro e no segundo turnos e gravou para o programa eleitoral do candidato.
Deputado federal pelo PSB paulista, Jonas também é aliado no governo federal da presidente Dilma Rousseff. Desde o primeiro turno, Jonas explora essa aliança como garantia de que além do apoio do PSDBem São Paulo, terá portas abertas entre os petistas no governo federal.
Justiça
Durante toda a campanha, usou imagens de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O PT foi à Justiça para tentar impedir o uso da imagem dos petistas, mas teve sucesso. Como estratégia, a campanha de Pochmann acabou escalando Lula para afirmar em um depoimento gravado de que ele e a presidente Dilma “não tinham outro candidato” na cidade, a não ser o petista.
Comentário do Blog: Essa não seria a mesma estratégia usada aquiem São Luís? O aval da transferência de Roberto Rocha do PSDB para o PSB saiu do próprio tucano Sérgio Guerra. Tem muita coisa por trás desses bastidores que só será conhecido nas prévias para as eleições de 2014. Abre o olho PT!!! Os falsos aliados serão os adversários de amanhã… Já tem muito petista encantado com o canto da sereia!!!
Postado por Caio Hostilio em 21/out/2012 - 6 Comentários
Holandinha não revida as agressões que sofre do prefeito Castelo no horário da propaganda eleitoral. Estes marqueteiros do jovem recém descoberto tão comendo moscas jurássicas. Ora bolas!!! Se o Castelo acusa as alianças de Holandinha e de ter vergonha e esconder o próprio pai, por que não cobra a aliança de Castelo com a presença de José Reinaldo? Acho que não tem coragem em fazer isso porque Holandinha esconde, também, Weverton Rocha (e você não esconderia?) Aziz Santos, Othelino Neto e sabe-se lá mais quais indiciados de crimes variados de surrupiaram o dinheiro público.
Eu não vou acusar o ex e suplente de deputado Edivaldo Holanda de fazer parte desta turma até o momento dele pular numa tal de ‘nau libertária’ do Jackson Lago depois de se eleger na coligação derrotada na fraude criminosa da eleição de 2006.
Mais implicado nisto está o nosso bom moço Flávio Dino. Este sim, naquele mesmo ano, entrou pela porta dos fundos para a política ao ser um dos beneficiários, visto que alcançou muitos votos no município de Tuntum sem que tenha pisado uma única vez naquele município.
Weverton Rocha dispensa apresentação. Contumaz meliante qual um baixo punguista, pois é sabido que ele tem atos ilícitos, que vai da união dos estudantes, depois passou pela Secretária de Esporte (Ginásio Costa Rodrigues) e chegando as falcatruas do Ministério do Trabalho. Ele tem um sem número de inquéritos que o acusam.
Aziz Santos está indiciado por roubo e formação de quadrilha na famosa Operação Navalha e condenado pela Justiça a devolver milhões desviados dos cofres públicos. O caso da Operação Navalha está para ser julgado. Vide o Mensalão. Lembrar que ele repassava dinheiro pra falida Coliseu como secretário da Fazenda do prefeito Jackson e depois ia lá pegar o numerário em espécie, é fichinha.
Othelino Neto? Pesa a acusado de desviar R$ 300 milhões (!!!) em fraudes na Secretaria do Meio Ambiente? Só perguntar: onde está esta grana bacana?
Os marqueteiros do Holandinha estão comendo moscas jurássicas? Por que não mostrar José Reinaldo? Ah!!! A embolada não deixa, pois assim José Reinaldo poderia abrir todo o jogo de 2006 e, com certeza, seria muita merda jogada no ventilador!!!
Na verdade, a embolada é algo complicado, mas com o pula-pula todos foram para o lado do Holandinha, parece que Castelo deita e rola e deu xeque…
Mas será que os coordenadores de Holandinha teriam coragem de partir pra cima de José Reinaldo? Acho que não!!!
Postado por Caio Hostilio em 21/out/2012 - 16 Comentários
Sua ida ao TRE bater boca com juiz Sergio Muniz, que tomou a decisão de não deixar mais a publicação da pesquisa do Instituto DataM, deixa a dúvida se Flávio Dino ainda se sente como se fosse um juiz.
Afinal, por que o Sergio Muniz não usou de suas prerrogativas de Juiz em exercício e mandou prender o ex-juiz por desacato a um juiz no exercício de suas funções, dentro de um Tribunal?
Com certeza se fosse outro cidadão qualquer, o juiz Sérgio Muniz teria mandado prender de imediato por desacato…
Flávio Dino usou de sua força no Judiciário para agir dessa forma, pois ainda corre em suas veias o “deus” que todo magistrado acha ser… Simplesmente ridículo tanto para o Sérgio Muniz, que mostrou medo e não agiu dentro das prerrogativas de Juiz no exercício de suas funções; quanto para Flávio Dino, que não é candidato a nada e como ex-juiz mostrou que a Justiça da qual ele fez parte é uma Casa da Mãe Joana!!!
Flávio Dino disse que não se pode conceber ainda isso no Maranhão. Ora bolas!!! Quem é o advogado de João Castelo? Dr. José Antonio Almeida, que é do PSB do vice de Holanda Junior, Roberto Rocha, que é ex-tucano do prefeito Castelo. Então, não concebe isso no Maranhão praticado por quem, cara pálida?
O certo é que Flávio Dino era para estar em Brasília cuidado da EMBRATUR, pois é de lá que ele recebe seus vencimentos pagos pelos contribuintes brasileiros ao invés de ficarem São Luísem busca de sua obsessão pelo poder.
A EMBRATUR nesse um ano sob o comando de Flávio Dino tem os piores índices, bastando para isso ver a diminuição de visitantes ao país exatamente nesse período de gestão flavista.
Postado por Caio Hostilio em 20/out/2012 - Sem Comentários
Por Gil Carvalho
Em sessão ordinária realizada sexta-feira (19), a primeira depois do resultado das eleições de 7de outubro, os vereadores utilizaram a tribuna para lamentar a situação de abandono do município deixada pelo prefeito Lourencio Silva Morais (PSD), principalmente nas áreas da infraestrutura, da saúde pública e da educação.
O vereador Lancaster Oliveira de Carvalho (PSD), o Lancaster da Farmácia, classifica o caos administrativa como uma “calamidade pública” que requer a intervenção da Justiça. “Temos servidores públicos com três meses de salários atrasados, principalmente na área da saúde”, garante.
Ele também sustenta que sumiram com a ambulância que era utilizada para o transporte de pacientes para os hospitais de emergênciaem Imperatriz. Segundoele, o veículo foi levado para reparos em uma oficina mecânica e não retornou mais para o município de Governador Edison Lobão.
Já o vereador Fernando dos Santos Silva (PSD), o Fernando do Enoque, o único reeleito da Câmara de Governador Edison Lobão, observa que o prefeito eleito Evando Viana de Araújo (PRB) não deve ficar se lamentando, mas “arregaçar as mangas” a partir de janeiro do próximo ano e começar a trabalhar em benefício da comunidade dos bairros e povoados de Governador Edison Lobão.
“Ele (Evando) será o prefeito de todos, pois esperamos que faça um trabalho de qualidade para o povo, e não seremos obstáculos para dificultar esse trabalho, assim também acredito que esse é o pensamento do vereador eleito Filho Dentista”, frisa ele, que assinalou que pretende viabilizar os meios para que o prefeito eleito faça um bom trabalho a partir de janeiro de 2013.
Já o vice-presidente da Câmara Municipal, Valdimar Rodrigues dos Santos (PP), disse que a desastrosa gestão do prefeito Lourencio Morais não conseguirá resolverá até o final deste ano pendências financeiras junto aos servidores públicos municipais, fornecedores e prestadores de serviços. “Ele deixará um enorme buraco (ruas e contas públicas) para o próximo prefeito”, disse.
Valdimar dos Santos entende que não será fácil para o prefeito eleito Evando Araújo conseguir, ainda no primeiro ano, o município da situação de inadimplência no sentido de viabilizar convênios juntos aos governos estadual e federal. “Ele (Evando) somente conseguirá resolver esse problema com muito trabalho e vontade política”, concluiu.
Postado por Caio Hostilio em 20/out/2012 - 12 Comentários
Uma hora eles estão juntos, em outra estão separados, depois tentam retornar ao berço esplendido… “Se o mundo dá voltas, o mundo político gira milhares de vezes mais que a terra!!!”. Nas matérias anteriores mostrei dos momentos da política, onde observa que o vale tudo pelo poder ultrapassa os princípios democráticos e, principalmente, do respeito a coletividade.
Por isso gosto muito de questionar os “princípios” adotados pela política com o intuito de enganar a coletividade. Alguns se unem e não escondem a união. Outros procuram enganar através de chavões de mudança, mas não mostra que mudanças são essas. Outros sugam o que pode aquele que lhes estendeu a mão e depois se julgam oposicionistas. Tem aqueles que se prestam a servir de laranjas. Ah!!! Veja a coragem de Lula ao assumir a aliança do Maluf em São Paulo…O resultado foi Haddad no segundo turno e liderando a disputa do 2º turno…
Na verdade, é uma confusão dos diabos!!! Foi com esse sentimento que no dia 20/06/2012 postei aqui a matéria “Vai entender “políticos”… Inimigos que se aliam”, onde início de imediato falando do Maranhão.
Vamos a matéria:
No Maranhão é um estado que apresenta o maior número de troca de cadeira já vista na política. Em 2000, Jackson Lago se aliou a Roseana Sarney. Castelo, Cafeteira, Roberto Rocha, José Reinaldo, Cardeninha, José Antonio Almeida, Tadeu Palácio, Humberto Coutinho, Deoclides Macedo, Clodomir Paz, Waldir Maranhão, Brandão já estiveram ligados umbilicalmente com o grupo Sarney e hoje se dizem inimigos… Tem aqueles que pulam de cadeira de acordo com as conveniências, tem os que mamaram nas tetas dos governos Sarneys e se dizem “oposição”, como Flávio Dino, Rubens Junior, Haroldo Sabóia. Agora, vemos o Madeira com o apoio dos governistas em Imperatriz…
O encontro entre inimigos políticos, tal como ocorreu na segunda-feira (18),em São Paulo, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o até então arqui-inimigo deputado e ex-governador Paulo Salim Maluf, não chega a ser uma novidade no Brasil.
Recentemente, o candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) esqueceu todas as críticas que os tucanos fizeram, há bem pouco tempo, e recebeu de bom grado o apoio do ex-ministro dos Transportes de Dilma, Alfredo Nascimento, presidente do PR. Ficaram para trás as acusações de corrupção que tucanos e demistas alardearam por muito tempo até verem Nascimento demitir-se do ministério, em julho de 2011.
Na época, Serra definiu o apoio de forma muito simples e direta: “Estou fazendo uma aliança com o partido, não com pessoas”. Nascimento não diferenciou muito no comentário: “Política é muito dinâmica. É assim que funciona”.
Foi ainda em nome da política que, há 46 anos, o Jornal do Brasil, na edição do domingo 20 de novembro de 1966, publicou em sua primeira página o encontro histórico de outros dois arqui-inimigos, em Lisboa: o ex-presidente Juscelino Kubitschek , o JK, e o ex-governador Carlos Lacerda, chamado por muitos de Corvo.
No ano seguinte, em Montevidéu, Lacerda trocaria aperto de mão com outro político que não apenas criticou. Foi ao encontro do ex-presidente João Goulart, o Jango, cuja deposição pelos militares em 1º de abril de 1964 o ex-governador apoiou.
Como admite o cientista político Fabiano Santos, do Instituto de Estudos Sociais e Política da Uerj, os propósitos e finalidades destes encontros foram diferentes. Há 40 anos, os inimigos se juntaram para lutar contra a ditadura militar. Mas a motivação que os uniu foi a mesma que este ano juntou Serra e Nascimento assim como Lula e Maluf: eleitoral.
Lacerda só tomou a iniciativa de procurar JK e Jango depois de ver os militares que estavam no poder, tendo à frente o general Humberto Castello Branco, cancelarem as eleições presidenciais que tanto o Corvo como JK pretendiam disputar.
“Todos esses líderes são políticos que só podem prosperar em ambiente democrático, pelo voto. Lacerda, ainda que tenha tido atitudes radicais contra seus adversários, acabou percebendo que deu um tiro no próprio pé ao apoiar os militares. Viu que a aposta dele foi errada. Na época eles se uniram contra a ditadura”, explica Santos. Hoje, para ele, as alianças são meramente eleitorais.
O PSDB de Serra busca a prefeitura paulista para, com isso, manter a hegemonia que sempre teve – mesmo quando passou a cadeira de prefeito a Gilberto Kassab, ex-DEM, atual PSD – nos governos municipal e estadual.
Já Lula, para renovar os quadros do partido, quer eleger Fernando Haddad. Com isto, pretende dar os primeiros passos para conquistar o poderem São Paulo. Paratanto, não se incomodou de transpor o portão da residência de Maluf, deixando para trás o passado de desentendimento. Um passado nada pequeno, pois para os petistas, o ex-governador é sinônimo de corrupção, qualidade que o fez um homem com mandado de prisão expedido pela Interpol em todo o mundo.
Os tempos mudaram, mas os políticos continuam superando as “inimizades”. Uns o fizeram na defesa da democracia, outros o fazem com interesses eleitorais. Fica apenas a dúvida de como reagirão os eleitores e os aliados políticos de cada um deles.
Em 1966, por falta de eleição, nunca se soube a reação popular ao encontro de Lacerda e JK e, depois do Corvo com Jango. Mas o desprezo de alguns aliados foi imediato. Lacerda residia no mesmo prédio que o brigadeiro Eduardo Gomes, da UDN como o ex-governador. Quando os dois se encontraram no elevador, o militar simplesmente ignorou a presença do ex-aliado.
Hoje, ainda é cedo para se saber a reação dos petistas à visita de Lula a Maluf e dos eleitores tucanos à aproximação de Serra do PR. Mas, entre os aliados, a resposta veio rápida: Luiza Erundina abandonou a chapa de Fernando Haddad.