A Coligação Muda São Luís (PCdoB, PDT, PSB, PTC) vem a público manifestar-se em relação à decisão judicial que impediu a realização do debate na emissora TV Guará/Record News. Em face das alegações desta Coligação que comprovaram a falta de imparcialidade e clareza das regras da emissora, a Justiça Eleitoral decidiu cancelar a realização da programação da empresa para a noite do último domingo (22).
Diante de regras que não garantem a isonomia entre os candidatos, a imparcialidade da discussão de ideias e propostas para São Luís e que comprovadamente promovem uma candidatura em detrimento de outra, a Coligação Muda São Luís sugeriu modificações nas regras propostas pela emissora.
A Coligação Muda São Luís discordou das regras impostas pela TV Guará e informou oficialmente aos dirigentes da empresa, que não acataram as modificações propostas por esta Coligação.
Por fim, sem o devido registro no Tribunal Regional Eleitoral com a concordância entre as partes, a emissora foi impedida pela Justiça Eleitoral de prosseguir com o debate, cujas regras somente foram aceitas pela coligação “Pra fazer muito mais”, o que reflete em tratamento desigual entre as duas coligações.
Ademais, é de conhecimento público que um dos dirigentes da referida TV é também um dos principais doadores da Coligação do candidato João Castelo através das concessionárias Cauê Veículos e Dalcar Veículos, conforme registrado na prestação de contas feitas pela coligação “Pra Fazer Muito Mais” ao Tribunal Regional Eleitoral em 31 de agosto de 2012.
Abaixo, as alterações sugeridas pela Coligação Muda São Luís que não foram acatadas pela emissora.
“4.1 (REGRAS GERAIS 2.1) Necessidade de mediador isento e, a princípio, sem ligação direta com a empresa realizadora do evento. Como se vê, está previsto que o jornalista Hugo Reis, da própria TV Guará, seria o mediador do debate. Fundamental a escolha de mediador externo para que futuramente não se fale em favorecimento de alguma das candidaturas.
4.2 (REGRAS GERAIS 2.11) Necessidade de se estabelecer uma coordenação imparcial para o julgamento dos pedidos de direito de resposta diante de calúnia, injúria ou difamação. Como se vê, a coordenação do debate seria a responsável por decidir se haveria ou não direito de resposta, o que mais uma vez pode comprometer a imparcialidade na condução do evento. Fundamental a existência de coordenação externa para apurar a necessidade de concessão ou não de direito de resposta.
4.3 (REGRAS GERAIS 2.17) Necessidade de não se permitir/autorizar a utilização de trechos dos debates pelos candidatos. Sendo permitida a edição do debate pelos participantes, o evento ficará comprometido, uma vez que não transmitirá o que realmente aconteceu. A cláusula a vedar a utilização da imagem do candidato oponente é, ademais, insuficiente, em tempos de uso maciço das redes sociais por perfis falsos. Não se pode permitir nenhum uso de trechos dos debates pelos candidatos, ainda mais mediante edição.
4.4 (REGRAS GERAIS 3.2 e 3.5) Necessidade de observância de preceitos isonômicos entre os candidatos. Primeiramente, causa estranheza o fato de o mediador formular perguntas sem tema definido aos candidatos. Em segundo lugar, permitir que no início do 02 bloco o mediador formule perguntas distintas aos concorrentes deixa evidente a lesão à igualdade/imparcialidade que deve pautar um evento desse porte. Enquanto no 01 bloco o mediador formula perguntas idênticas aos candidatos, posteriormente formula perguntas diversas, o que pode favorecer um dos lados da disputa.
05. Repise-se: a Lei das Eleições veda o tratamento privilegiado de emissoras de televisão a qualquer candidato, Partido ou Coligação (art. 45, IV, da Lei 9.504/97). Assim, havendo apenas dois candidatos, se um deles discordar das regras, como no presente caso, e não se prontificar a participar do debate, o mesmo se torna inviável, pois com apenas um candidato, o evento se transformaria em uma entrevista, como vem entendendo o Tribunal Superior Eleitoral.”
Comentário do blog: Será que os debates da TV Difusora e da TV Mirante cairão nos mesmos argumentos?
Publicado em: Governo
Caio, porque não se fala do debate que haveria hoje na TV Cidade?
Vi isso apenas como uma forma de responder a não ida de Holandinha na TV Guará… Uma estratégia do dono da emissora e vice na chapa de Holandinha, Roberto Rocha.
Grupo sarney tramando nos bastidores do outro lado da ponte
tramando o quê?
Professor, essa nota de esclarecimento pode até explicar mais não justifica a decisão de não comparecer a uma emissora para cumprir com o dever de bem apresentar suas propostas e discutir os problemas indicando como faria, caso eleito para resolver os graves problemas porque passa a educação, a saúde, a infraestrutura, a mobilidade urbana, o desporto e lazer, a cultura etc da nossa Cidade.
Acredito que essa decisão tenha sido tomada pelos seus assessores e o comité de campanha sem levar em conta os prejuízos que advirão dessa decisão transloucada e medrosa que expôs o Candidato, que por ter uma margem significativa de vantagens abriu mão dessa oportunidade de se apresentar para os eleitores.
Essa decisão pode até não decidir os rumos da sua vantagem, mais certamente vai causar um estrago danado nas suas margens e muitos eleitores indecisos vão tomar em conta esse ato de arrogância, de insegurança e falta de coragem do Candidato.
É aguardar para conferir, pois domingo a população vai dar uma resposta para tudo isso.
Em minha opinião, um gestor de uma cidade com 1 milhão de habitantes deve ser preparado…
MEU DEUS A QUE PONTO NÓS CHEGAMOS??? AGORA OS PARADISTAS DA PM VIRARAM GRUPO DE GUERRILHA??? ISSO É UM ABSURDO!!! PJ, MP, COMANDANTE DA PM, SEC. DE SEGURANÇA, SE A MODA PEGAR NÓS POPULAÇÃO ESTAMOS FERRADO, NÃO SABEMOS MAIS EM QUEM CONFIAR E ACREDITAR. SÓ RESTA PEDIR CLEMÊNCIA A DEUS.
Só a ele mesmo!!!