Às vezes me intriga a falta de identidade de um povo!!! Por que copiar algo que não condiz com as raízes do local, seus costumes, suas tendências climáticas, sua natureza?
O país que mais mudou suas tendências e cultura foi o Japão… Quanto se americanizou!!! O que os americanos tinham de tão maravilho para substituir as culturas milenares japonesas? Alimentação? Cultura Artística? Literatura? Musical? A eletrônica? E combina com a personalidade pacifica dos orientais? Isso não modificou e fez aumentar as ocorrências policiais naquele país?
O Rio de Janeiro, por exemplo, tem o Fank, que substituiu o Soul, música negra americana que sempre fez parte do cotidiano carioca desde os tempos do Fox, porém nunca irá superar a roda de samba.
Desde que vim morarem São Luís, sempre me encantei com a música de Beto Pereira, Carlinhos Veloz, Mano Borges e outros que fazem o ritmo típico de uma ilha tropical.
Ontem, no lançamento da pré-candidatura de Washington Oliveira à prefeitura de São Luís, vi e ouvi um show de musicalidade de Beto Pereira e sua banda, cujo arranjo musical tinha o baixista Edinho.
As músicas ali tocadas e cantadas representam realmente a cultura e os costumes da Ilha Bela… Que show!!! Digno de ser levado para outros estados, que com certeza iriam adorar as belas canções e os arranjos…
Dá pena em ver uma riqueza dessas sendo desperdiçada e até trocada… Vai entender os seres humanos!!!
Beto Pereira, Edinho e os demais componentes da banda, eu só tenho a agradecer por ter tido o privilegio de está presente para escutar a verdadeira música maranhense… Só faltou Carlinhos Veloz e Manos Borges, pois assim a festa ficaria completa!!!
Publicado em: Governo
Professor, toda essa riqueza cultural do nosso Maranhão vem sendo sistematicamente destruída, e com o apoio irrestrito das nossas autoridades, que em períodos de festividades, como no carnaval, contratam bandas de forro, axe e todo o quanto é lixo dessa natureza para contribuir com a alienação do povo, deixando os nossos artista e talentos à margem de todo o processo.
Temos um celeiro de talentos, que por falta de oportunidade e de incentivo dos governantes estão esquecidos da nossa gente, pois são aleijados do processo nos momentos festivos.
João Chiador, um dos nossos grandes nomes da nossa cultura popular, tem uma toado que bem retrata essa situação e denuncia o descaso das autoridades e a insensibilidade dos empresários do setor de entretenimento, diz a toado: “O folclore popular nunca foi agraciado, nunca lhe deram respeito e parece que não tem valor…, querem atrair turista imitando coisa alheia….”.
Viva Chiador e todos os que lutam para preservar as nossas manifestações culturais e a sobrevivência dos nossos artistas!
Acho que os gestores públicos têm suas parcelas de culpa, porém é o povo mesmo o maior culpado disso tudo, pois é ele que gosta de imitar a cultura alheia, achando que as dos outros é melhor que a dele, por isso citei o Japão como exemplo. A musicalidade de uma ilha tropical é bem expressada pelas músicas e o ritmo de Beto Pereira, Carlinhos Veloz e outros… Mas os maranhenses preferem ser chamados como a Jamaica brasileira… Sei lá o motivo.