No dia 01 de janeiro postei a matéria “A Vale e suas histórias mal contadas…”Muitos devem está achando que a história desse navio coreano e o mesmo que aconteceu com a fabricação do Tatinic. Nunca!!! O Titanic foi construído em 1910/1912, cuja chapas de aço eram de péssima qualidade é impróprias para águas geladas. O gigante de 271 metros de comprimento e dez andares foi ao fundo com um rombo em seu casco de 90 metros.
O navio Vale Beijing não tem nada a ver com a versão do Titanic, mesmo tendo a capacidade para transportar 400 mil toneladas de minério, tendo 292 metros de comprimento, 45 metros de largura e 23 metros de calado.
Dias depois fontes ouvidas pela Reuters, que pediram anonimato, disseram que o navio pode ter sido construído com aço de má qualidade, que não teria resistido ao peso da carga, prevista para alcançar quase toda a capacidade da embarcação, de 400 mil toneladas. A STX não retornou a pedidos da Reuters para comentários sobre as críticas. Na mosca!!!
No dia 03/01/2012, com o post “A armação com o navio Vale Beijing começa aparecer…”, Tanto no primeiro post (01/03) quanto neste, eu Falei que qualquer especialista em logística e armazenagem – nesse caso o “armador, o comandante da embarcação” – sabem que o carregamento daquele navio tem que ser gradativo, ou seja, intercalando quantidades iguais ao mesmo tempo nos três principais compartimentos (trás, meio, frente). Com certeza carregaram a parte de trás do navio, para forçar sua rachadura definitiva, coisa que não aconteceu.
Hoje (03), para minha surpresa me deparo com uma reportagem na TV Mirante, do repórter Thiago, dizendo que os especialistas vão tentar estabilizar o navio fazendo exatamente o que disse no post citado, ou seja, dividir a carga do porão “7” entre os porões ¨5¨ (meio) e o “3” (frente)… Não é estranho?
Agora, o comandante diz: “Devido às características da costa maranhense e pelas marés de sizígia, por incrível que pareça, é mais seguro realizar estas operações onde hoje ele está fundeado do que no Porto, onde a embarcação poderia naufragar. Aí, sim poderia ocorrer um desastre ecológico”.
Que conversa estranha é essa, senhor comandante? Claro que depois do erro de armazenagem não se poderia mais fazer a operação para corrigir no Porto, visto que ele não possui equipamentos de descarregamento… É preciso falar a verdade!!! Como iam conduzir o minério do porão 7 para o 3 e o 5? Na pá? Quem enganar quem? Será preciso um navio que opere o descarregamento e o carregamento…
Meias verdades e falsas verdades não traduzem o que de fato está por trás desse jogo de emboscadas por um contrato de bilhões e bilhões de dólares…
Publicado em: Governo