Postado por Caio Hostilio em 25/abr/2011 - 25 Comentários
Hoje (25), o plenário da Assembleia Legislativa aprovou a convocação da secretária de Educação do Estado, Olga Simão, feita pelo deputado Marcelo Tavares. Muitos estranharam a aprovação, visto que diversos parlamentares da base governista ajudaram a aprová-la.
Vi que muitos parlamentares ficaram incomodados. Ora bolas!!! Quem não sabe que em política sempre tem manobras estranhas para cobrar seus interesses principalmente junto ao Executivo?
Em minha opinião, falar em crise em bancada governista é coisa “velha”, principalmente quem tem interesses contrariados. O certo é que a política se renova e os mais antigos devem se adaptar e dirigir o “novo”. É bem ressaltada a idéia de que as crises não significam a morte de algumas coisas, como no caso de convocações de secretários, nem leva necessariamente ao fim do comando, que deve estar ciente das mudanças políticas e se fazer sempre presentes, pois assim propiciará um momento de aglutinação, como algo novo.
Espera-se que essas convocações, que acho normal e de direito do Legislativo, não se transforme em crise política, além de acreditarem que isso enfraquecerá a base e as relações com os sentimentos com as instituições. Esse é propósito da oposição, enfraquecer o governo e tentar desqualificar seus secretários. O requerente, por exemplo, deputado Marcelo Tavares quer garantir o discurso dos conservadores oposicionistas, como o do seu tio José Reinaldo Tavares. No mundo político “homem é lobo do próprio homem.”
Em suma, há crises e crises, que afetam diretamente a política, que em muitos casos querem conspirar contra ela, pautadas em interesses figurados e esteriotipados num extremismo radical. Na verdade, pode se afirmar que a crise vem alimentar o ímpeto de abalar o sistema democrático de direito, causando um processo de desgaste neste.
Então, que a secretária de Educação, Olga Simão, venha é mostre com argumentos científicos e plausíveis a verdadeira situação de sua pasta, cuja importância é mensurar o que não é de interesse do povo, mas apenas de interesse da hipocrisia, da safadeza e da politicalha, principalmente daqueles que tentarão discutir educação dentro do senso comum com argumentos idiotas.
Que venha Olga Simão, Ricardo Murad e tantos outros que forem convocados, pois o governo tem que mostrar sua cara e, principalmente, apresentar resultados voltados para o bem-estar do povo maranhense, seguindo todos os ditames das leis que regulamentam os serviços públicos.
E que a base governista passe a agir mais como grupo, deixando para discutir em reuniões seus interesses contrariados. Também, que exista mais sintonia entre os lideres e seus liderados.
Postado por Caio Hostilio em 25/abr/2011 - 1 Comentário
Nos últimos tempos são inúmeras as notícias envolvendo os planos de saúde. São reclamações de usuários, médicos, redes credenciadas e operadoras. Alguns põem a culpa nas operadoras, outros nas redes ou ainda no governo. Mas, até o momento, não há nenhuma solução apresentada que possa favorecer a todas as partes envolvidas. Enquanto isso, os beneficiários e os médicos são os principais lesados em meio a este conflito.
Essa realidade está fazendo surgir um movimento voluntário de descredenciamento de médicos nas operadoras de planos de saúde, fazendo-os migrar para o atendimento particular, motivado pelo valor muito baixo repassado pelas operadoras aos médicos, relativos às consultas e aos tratamentos. Se esse fato persistir, o acesso aos serviços de saúde de qualidade se tornará algo ainda mais restrito para a maioria da população, ou seja, apenas para aqueles que possuem condições financeiras de arcar com uma consulta no valor médio de R$ 200.
O que fazer então? Antes de compreender a crise que está ocorrendo com os planos de saúde, é preciso fazer uma análise do sistema de saúde público, o SUS. Segundo a última pesquisa do IBGE, realizada em 2010, a população total do Brasil é 190.732.694, deste valor apenas 45.570.031 (dado da ANS 2010) pessoas possuem planos de saúde. Portanto, o SUS precisa fornecer assistência médica satisfatória a 145.162.663 pessoas.
A parte da população brasileira que precisa de assistência pública sofre com a falta de leitos, recursos e médicos, para o atendimento e tratamento adequado. Enquanto o governo não investir e criar formas de atender toda população brasileira, oferecendo serviço de saúde com dignidade e qualidade, o problema só irá persistir, seja ele na rede privada e na pública.
Se o Brasil fizesse uma análise do sistema público de saúde da Inglaterra poderia aprender bastante. A NHS (Nacional Health Service) é considerada a maior estrutura de saúde pública no mundo, pois oferece atendimentos e tratamentos de qualidade a população. Os planos de saúde são caros como no Brasil, mas por confiar no sistema público, as pessoas recorrem sempre ao NHS. Algo que poderia acontecer por aqui, se não houvesse conflitos de interesses.
Em toda troca de governo temos a esperança de que essa realidade irá mudar, mas até agora, os avanços são muito tímidos. Portanto, antes de se posicionar contra a saúde privada e pública em nosso país, vale ressaltar que elas são o reflexo de inúmeros fatores que precisam ser revistos, principalmente com uma saúde que consiga suprir as necessidades da população. Não adianta colocar culpa em “a”, “b” ou “c”, através das inúmeras denúncias que saem do “saco da maldade” daqueles que apenas reclamam, porém não dizem quais seria as soluções para dar qualidade a Saúde brasileira, seja ela privada ou pública. .
Postado por Caio Hostilio em 25/abr/2011 - 6 Comentários
A Polícia Federal investiga o desvio de dinheiro público e o paradeiro dos diretores de duas entidades que firmaram convênios de R$ 11,27 milhões com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os presidentes da Associação para Organização e Administração de Eventos, Educação e Capacitação (Capacitar) e da União Multidisciplinar de Capacitação e Pesquisa (Unicapes), ambas sediadas em Aracaju, já receberam R$ 8,35 milhões em repasses do MTE, o equivalente a 76% do dinheiro previsto para a oferta de cursos de capacitação em três estados diferentes. Parte do dinheiro foi desviada, como constatou a Controladoria-Geral da União (CGU), que acionou a PF para investigar a suposta fraude e localizar os suspeitos. “O objetivo é prender os responsáveis. São várias pessoas envolvidas”, disse ao Correio o superintendente da PF em Sergipe, José Grivaldo de Andrade.
Fazem parte das investigações da Polícia Federal, a pedido da CGU, a aplicação de R$ 1,9 milhões de um convênio firmado para qualificar trabalhadores de São Luís e Belo Horizonte. Descobriu que todo o dinheiro foi usado indevidamente, inclusive com um saque da conta bancária do convênio de quase R$ 500 mil cujo destino nunca foi explicado.
O MTE, ao selecionar a Capacitar, não levou em conta critérios básicos, como o tempo de funcionamento e a experiência na oferta de cursos, segundo a CGU. Todo o dinheiro repassado foi utilizado por “meios não previstos” no convênio. Irregularidades foram detectadas da contratação de serviços de mão de obra à elaboração do material didático. Mesmo com o sumiço do dinheiro, o MTE voltou a firmar mais três convênios com a Capacitar, no valor de R$ 4,83 milhões. O ministério chegou a liberar R$ 2,6 milhões.
A investigação da PF se estende à atuação da Unicapes, que também está sediada em Aracaju e foi contratada para oferecer cursos de qualificação em São Luís e Belo Horizonte. Um convênio foi assinado no último dia de 2008 e o outro em janeiro de 2010, no mesmo dia em que a Capacitar ganhou quase R$ 1,5 milhão. A suspeita é de que as duas entidades pertençam a um mesmo grupo — por isso a investigação da PF envolve as duas organizações. Os dois convênios do MTE com a Unicapes somam R$ 4,54 milhões, dos quais R$ 3,84 milhões chegaram a ser efetivamente depositados.
No endereço da Unicapes, não há qualquer referência à organização, como faixas ou letreiros. Conforme o cadastro na Receita Federal, a sala da Unicapes fica num pequeno prédio no Bairro Farolândia. Na parte de baixo funciona uma papelaria. Em cima, há salas comerciais. Por causa do feriado da semana santa, o prédio estava fechado.
Vizinhos dizem não saber o que funciona no local.
O endereço da Capacitar é o mesmo citado numa ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) do DF, em setembro de 2010. O MPF apontou favorecimento na seleção de seis entidades pelo MTE, entre elas a Capacitar. Na ação, o órgão pede a interrupção imediata dos repasses, o que não ocorreu.
Nenhuma entidade de Sergipe que se declara sem fins lucrativos recebeu tanto dinheiro do MTE quanto a Capacitar e a Unicapes. Dos seis convênios firmados, apenas dois foram integralmente pagos. Os últimos repasses foram feitos em abril do ano passado.
Postado por Caio Hostilio em 25/abr/2011 - 87 Comentários
Como professor e aluno que fui por muito tempo, divertem-me e ao mesmo tempo me chocam certas opiniões de supostas autoridades educacionais, quando chamadas a analisar os fatores responsáveis pela indigência não só da área das Ciências, como também do ensino como um todo.
O primeiro erro é o de pedir, em excesso, opiniões de figuras da área acadêmica. Supõe-se, pelos seus títulos, que conheçam a realidade do ensino fora do “melhor dos mundos” que é o ambiente acadêmico.
Já escrevi diversos artigos sobre educação, cujo principal foi sobre a decadência das ciências sociais e humanas nas Universidades Brasileiras, cujo resultado foi o afastamento por completo da indissociabilidade em ensino, pesquisa e extensão.
Na época fui muito questionado por professores, que diziam que o afastamento da autonomia das universidades e o afastamento da indissociabilidade em ensino, pesquisa e extensão, estavam sem condições por falta de verbas para seus prosseguimentos. Como sempre, questionem: Falta de verbas? Essa mesma chorumela é usada desde que a Constituição de 1988, em seu artigo 207, disse: As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Na verdade, a universidade brasileira precisa de um telescópio para enxergar a sociedade que a sustenta e de um espelho para olhar para si. Hoje, as universidades graduam sem que seus graduados saibam diferenciar o pensamento do positivismo do da dialética, da hermenêutica e da fenomenologia.
O certo é afirmar que o Brasil é fértil em supostos experts em Educação, que deitam regras para um ambiente que não conhecem. Quando alçados a postos de comando, geralmente as máscaras caem.
Quem são os culpados? As ciências sociais e humanas, que deixaram a gestão universitária nas mãos das ciências que seguiam apenas as orientações daqueles que não queriam sua evolução no Brasil.
Farei um breve relato, para que você leitor entenda melhor o que estou dizendo. Com a criação do INEP – Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais, criado pelo Decreto-Lei 580, de 30/07/1938, tendo como mentor Anísio Teixeira, o Instituto foi criado num momento de grande entusiasmo, trazendo consigo uma proposta de inovação, pretendendo ser uma ruptura com os padrões antigos, passa por um curto período de intensa produtividade na educação, tendo a frente às ciências sociais e humanas.
Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, profundamente envolvidos com uma educação superior de qualidade, tentaram colocar em prática na Universidade de Brasília, a convite do presidente JK. Com o fim do governo Kubitschek e a crise provocada pela renúncia de Jânio, a situação tornou-se ainda mais indefinida. Oracy Nogueira, que ficara chefiando a Deps, voltou para a Universidade de São Paulo. Roberto Cardoso de Oliveira também se desligou do centro e foi organizar o Curso de Pós-Graduação em Antropologia Social no Museu Nacional, Durante o governo João Goulart o INEP/CBPE esteve primordialmente envolvido com o delineamento da política educacional do país, e a implantação do sistema escolar de Brasília, da escola pré-primária à universidade.
Esse nível de comprometimento tornou o INEP um órgão extremamente visado depois de 1964. Se seu primeiro diretor, Carlos Pasquale, conseguiu um relacionamento satisfatório com a equipe. Anísio Teixeira foi processado criminalmente pela União por peculato-furto, no exercício do cargo de reitor da Universidade de Brasília. Era uma espécie de avaliação pública pelos novos detentores do poder do homem com quem o INEP estava profundamente identificado. No regime militar, o INEP perdeu sua influência no sistema educacional brasileiro, virando apenas um órgão burocrático. Uma frase inesquecível que Anísio Teixeira: “no Brasil, as instituições duram tanto quanto seus fundadores”.
Diante do afastamento das ciências sociais e humanas das universidades, os problemas educacionais brasileiro, em todas as etapas se agravaram, principalmente com a Lei 5692/71, diversas vezes divulgada aqui nesse blog.
Com o fim do regime militar, as ciências sociais e humanas continuaram afastadas das universidades e do comando da Educação no Brasil, com isso os cursos de magistério perderam o seu quarto ano, qual seja o de estágio. Tal compactação resultou no empobrecimento de conteúdos (inclusive os metodológicos) e perda de dignidade de tais. As professoras de hoje não são, tornaram-se primárias mesmo, no sentido pejorativo, com honrosas e raras exceções.
No ensino médio, o quadro se agrava. O principal problema passa a ser a carência de números adequados de aulas. Por exemplo, é difícil encontrar professores de Química, Física, Biologia, Matemática, cursos que perderam o fascínio anterior. Com isso, as aulas dessas disciplinas são ministradas, quando tem um professor, com um número mínimo de aulas semanais para que se tenha de fato o ensino/aprendizagem. Ora, todo professor de Matemática, Física e Química é obrigado a trabalhar com duas aulas semanais, na maioria das escolas públicas e escolas particulares do tipo “pagou passou”. Nas escolas particulares de melhor nível, o número de três aulas por semana é considerado um luxo.
Ora, aulas de laboratório, consomem tempo. Experiências de bom nível exigem muito tempo, para serem feitas ou discutidas. Porque experiências do tipo “mágicas”, instantâneas, podem transformar o professor realmente num ilusionista. O aluno precisa se preparar para o fato de que na Ciência, como de resto na vida, nem tudo é festa nem tudo é mágica. Precisa saber conviver com a necessidade de esforços continuados, se quiser vencer e mesmo sobreviver nas competições da sociedade humana.
Portanto, as universidades são as responsáveis pela indigência didática em todos os seus cursos, principalmente os mais concorridos, como medicina, direito, engenharia, odontologia, cujos professores, em sua maioria, são conhecedores das disciplinas que aplicam, porém não sabem transmitir aos alunos, visto que desconhecem por completo a didática adequada para transmitir seus conhecimentos. Por outro lado, as universidades sucatearam os cursos em licenciaturas.
No crescendo dos problemas apontados, as universidades públicas, tidas como “centros de excelência” esquivam-se de admitir que venham sucateando seus cursos de licenciatura, em favor das áreas de bacharelado e das “altas pesquisas” nas áreas de pós-graduação. Com isso, o atual professor de universidade, com todos os seus títulos, é dispensado de preparação didática. Prova disto é a indigência da famosa “Metodologia do Ensino Superior” – geralmente muito ruim de conteúdo – e que vale em geral coisa de um crédito. Quase ninguém a faz, o que dá origem a professores-espantalhos, causadores de desgosto e evasão de alunos.
O certo é que esta enxurrada de sub-profissionais ocupa vagas de professores que deveriam estar saindo das licenciaturas de boas universidades públicas, idealizada por Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e outros.
Será que o Ministério da Educação ainda não se tocou que a raízes dos problemas educacionais são outras, mas não ousa assumir e dizer o que se deve fazer?
Postado por Caio Hostilio em 25/abr/2011 - 5 Comentários
Pelo menos 24 suplentes que exercem mandato na Câmara dos Deputados voltarão suas atenções nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de a atual legislatura chegar quase a três meses, finalmente os ministros da Suprema Corte definirão se as cadeiras de parlamentares que se licenciaram devem ser ocupadas por suplentes da coligação ou do partido. O julgamento está marcado para próxima quarta-feira, dia 27. Caso a maioria decida que o direito é do partido, haverá mudança em 24 das 49 cadeiras de deputados licenciados para o exercício de cargos no Poder Executivo.
O levantamento do número de suplentes que são do mesmo partido que o deputado licenciado foi realizado pelo deputado João Bittar (DEM-MG), um dos interessados no julgamento. Ele é o terceiro suplente de uma coligação da qual quatro titulares estão licenciados. Se dependesse da vaga do partido, Bittar ficaria de fora, já que é apenas o segundo mais votado da legenda dentre os não titulares. O único parlamentar do DEM mineiro que se afastou da Câmara é Carlos Melles, atual secretário de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais.“Tenho a confiança de que o Supremo vai se posicionar a favor da segurança jurídica. Como as eleições transcorreram antes de qualquer decisão judicial, creio que prevalecerá a regra que define o suplente como o mais votado da coligação”, disse Bittar ao Correio. Para o deputado, se o STF decidir que os suplentes devem ser do mesmo partido dos titulares, a Justiça Eleitoral teria de decidir pela realização de novas eleições. A razão disso é o fato de 29 dos 513 deputados federais não terem substitutos nos próprios partidos.
Dentre os deputados que não têm substitutos na legenda, dois estão licenciados: Betinho Rosado (DEM-RN) e Armando Vergílio (PMN-GO), cujas cadeiras estão ocupadas por Rogério Marinho (PSDB-RN) e Delegado Waldir (PSDB-GO), respectivamente. Se o STF decidir que a vaga é dos partidos, os dois últimos deixarão os mandatos e, assim, a Câmara ficará com duas cadeiras vazias.
A Câmara dos Deputados tem dado posse aos suplentes das coligações. No entanto, em dezembro do ano passado, o STF abriu uma brecha favorável aos partidos. Ao julgar uma ação do PMDB que pedia a vaga do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), em seguida à renúncia dele, cinco ministros do manifestaram-se favoráveis ao PMDB por entenderam que a vaga é da legenda. Na ocasião, três magistrados posicionaram-se pela coligação e outros três não participaram da análise do processo.
Desde então, pelo menos cinco liminares de ministros do STF contemplaram suplentes dos partidos. A Câmara, porém, tem ignorado as decisões judiciais, alegando que aguardará a decisão definitiva do STF. O primeiro caso a ser julgado será o de Carlos Victor Rocha Mendes, suplente do PSB do Rio de Janeiro. Em ação, ele reivindica a cadeira do deputado Alexandre Cardoso, de seu partido, que se licenciou para ser secretário de Ciência e Tecnologia do Rio. Suplente da coligação, Carlos Alberto Lopes (PMN-RJ) é quem ocupa a vaga atualmente.
Qualquer que seja a decisão do STF nesta quarta-feira, servirá de parâmetro para todos os casos de deputados afastados. Se a decisão for contrária às coligações, haverá uma verdadeira dança das cadeiras não só na Câmara dos Deputados como nas Assembleias Legislativas.
Postado por Caio Hostilio em 24/abr/2011 - 7 Comentários
A Petrobrás não está conseguindo atender a totalidade das cotas de gasolina acertadas com as distribuidoras. Fontes do setor relatam que estão recebendo 80% a 90% dos volumes do combustível que encomendam à estatal. O problema é maior entre as distribuidoras independentes, que atuavam mais no mercado de etanol. Procurada desde segunda-feira, a Petrobrás não deu entrevista.
As cotas não estão sendo 100% atendidas dependendo da região do País. O problema é que a demanda por gasolina cresceu demais, por causa da alta do etanol, mas no geral a Petrobrás tem se esforçado para não faltar combustível. Até agora os problemas têm sido pontuais e localizados.
A Petrobrás importou emergencialmente 1,5 milhão de barris de gasolina para atender a demanda extra. Cosan e Coopersucar também trouxeram 138 milhões de litros de etanol anidro, que é misturado à gasolina.
A demanda por gasolina bateu recorde no País, enquanto o consumo de etanol hidratado caiu vertiginosamente. Conforme o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), que representa 75% do mercado, foram consumidos 2,3 bilhões de litros de gasolina em março.
O preço do litro do etanol hidratado subiu 30,8% este ano e 37% em 12 meses, atingindo R$ 2,359 nas bombas. O consumidor fez as contas e viu que não vale mais a pena abastecer com álcool, que rende 70% da gasolina. Por conta da mistura de 25% de etanol anidro, a gasolina também subiu 7,5% deste o início do ano, para R$ 2,789 – mesmo com a Petrobrás mantendo os preços estáveis para as distribuidoras.
O etanol anidro, que é misturado à gasolina, teve a alta mais expressiva. Desde o início do ano, esse combustível subiu 98,7%, para R$ 2,4727, conforme cálculo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
O governo discute reduzir a Cide, imposto que incide sobre os combustíveis, para aliviar o caixa da Petrobrás, mas manter o subsídio ao consumidor. Em anos anteriores, outro remédio utilizado foi reduzir a mistura de etanol na gasolina de 25% para 20%. ‘Neste ano o governo não adotou essa estratégia porque falta gasolina’, disse Adriano Pires, diretor do CBIE.
Dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram que o crescimento da produção de gasolina não tem acompanhado o consumo. Em 2010, a produção de gasolina cresceu 8,8%, enquanto o consumo aumentou 17,4%, graças às vendas recordes de veículos. O crescimento da produção de etanol também não ocorreu no ritmo da demanda.
Alguns fatores prejudicaram a produção de etanol, o que provocou forte alta de preços nos últimos meses. Com a recuperação das cotações do açúcar no mercado externo, os usineiros optaram por reduzir a produção de etanol e transformar a cana em açúcar. Problemas climáticos também reduziram as duas últimas safras de cana.
Pode vir aumento de combustível por aí… São muitas as desculpas!!!!
Postado por Caio Hostilio em 24/abr/2011 - 47 Comentários
Foi um jogão. O melhor jogo do futebol carioca desse ano de 2011. As torcidas vibraram até o último instante, pois assistiram a um clássico que não deixou nada a desejar em relação às partidas famosas nos contos do jornalista Nélson Rodrigues. Um clássico que demonstrou a força e a magia do Fla x Flu. Um clássico que, como na maioria dos confrontos entre as equipes, mostrou muita disputa e indefinição até o fim. Não poderia ser diferente!!! Suada, emocionante, na raça. Tudo como manda o figurino.
O primeiro tempo foi dominado pelo Fluminense, que estava mais bem postado em campo, mesmo as duas equipes se revezando no ataque. Mas quem abriu o placar foi o Fluminense, ainda no primeiro tempo. Não deixando por menos, o Flamengo voltou no segundo tempo melhor e conseguiu o empate.
O jogo terminou, no tempo regulamentar, em 1×1, indo à disputa pela vaga para final nos pênaltis. Muitos pensavam que esta disputa não seria emocionante, mas uma vez o clássico mais charmoso do Brasil, mostrando que a vaga ficaria com aquele que não errasse o último pênalti, isso depois que a disputada passou a ser disputada por pênaltis alternados, uma vez que o FlaxFlu terminou empatado no número pênaltis estabelecido.
Mais uma vez meu Fluzão não perdeu muita coisa, pois não alteram em nada as estatísticas do futebol carioca postado abaixo.
Valeu Fluzão!!!!
Postado por Caio Hostilio em 24/abr/2011 - 9 Comentários
Independe do resultado de hoje, eu sou um tricolor de coração realizado, pois vi jogos do meu Fluzão memoráveis, contra seus principais adversários cariocas, vejam os vídeos abaixo e babam com o meu Fluzão:
Primeiro: Final da Taça Rio de 2005: Flamengo 1 X 4 Fluminense
Final Carioca 1995 – Fluminense 3×2 Flamengo – Gol de Barriga
Carioca 1975 – Fluminense 1×0 Vasco – Golaço de Rivelino
Fluminense 1 x 0 Vasco – Final do Campeonato Brasileiro 1984
Fluminense 7 X 1 Botafogo
Decisões diretas pelo campeonato Carioca:
Entre Flamengo e Fluminense: Flu – 10 (1919, 1936, 1941, 1946, 1969, 1973, 1983, 1984, 1985 e 1995). – Fla: 3 (1963, 1972 e 1991) .
No confronto direto, o Flamengo leva vantagem, mas perde feio quando o assunto é a disputa pelo campeonato. Número de jogos: 380, sendo 134 vitórias do Flamengo, 121 vitórias do Fluminense, 125 empates, 558 gols do Flamengo e 515 gols do Fluzão.
Entre Fluminense e Vasco: Flu – 04 (1975, 1976, 1980 e 1984, além do Campeonato Brasileiro de 1984). Vasco: 3 (1993, 1994 e 2003)
No confronto direto, o Fluminense leva vantagem, assim como no número de disputa por campeonatos. Em 341 jogos, o Fluminense tem 86 vitórias, o Vasco 84 vitórias e 77 empates, Fluminense 341 gols e 332 gols do Vasco.
Entre Fluminense e Botafogo: Flu – 03 (1946, 1971 e 1975). Botafogo (1957).
No confronto direto, o Fluminense leva vantagem. Em 321 jogos, o Fluminense tem 116 vitórias, o Botafogo 107 vitórias, 98 Empates.
Como podemos ver, o Fluzão leva vantagem sobre todos os seus adversários cariocas. Portanto, fico tranquilo esperando o resultado, visto que ja vi o meu Fluzão massacrar seus adversários cariocas diversas, mas diversas vezes mesmo!!!
Postado por Caio Hostilio em 23/abr/2011 - 3 Comentários
Você sabe o que significa Sustentabilidade? Esta palavra representa a vontade de melhorar o mundo.
Gostaria de expressar o que sinto em relação a essa Declaração do Milênio. Se pararmos para pensar e refletir sobre o assunto, tudo gira entorno de uma boa Educação. Acredito muito que a grande solução seria uma educação de qualidade, abrangendo a educação infantil, básica e superior. De fato, a educação é a chave de todos os nossos problemas.
Uma criança bem educada com amor e respeito que ela merece, não trará nenhum tipo de problema para a sociedade. Falo de uma educação plena, onde todos os envolvidos sejam valorizados pelo seu trabalho. Existem escolas que dão capacitações para melhorar a atuação do professor, mas tudo é uma perda de tempo, pois o que acontece é uma “lavação de roupa suja” em todos os sentidos, seja em relação ao salário, o dia-dia da escola, a família do aluno, a política, a vida pessoal. Se analisarmos com cuidado essa declaração, em cada meta demonstra a necessidade de termos uma educação de qualidade plena.
A educação precisar ter seres pensantes!!! Então, dê a sua opinião, sugestão, crítica, seja ousado, faça realmente parte de algo, faça a diferença para si e para o outro!!! O mais importante é termos a nossa convicção que Educação de Qualidade depende de nossas escolhas para um presente e um futuro promissor e de muito sucesso!!! Para mim a Declaração do Milênio teria uma única meta, a Educação de Qualidade e Plena.
Para quem não sabe, a Declaração do Milênio foi assinada no ano de 2000, por chefes de Estado e de Governos de 189 países, que se comprometeram a lutar contra diversos problemas sociais. Na Declaração, consta que todos os países lutariam para melhorar o mundo até 2015. Você viu alguma mudança nesses quase 11 anos? Só faltam 4 anos!!!
Nesta declaração foram firmados oitos (8) objetivos que precisam ser alcançados. Dá só uma olhada:
1. Acabar com a fome e a miséria
Você sabia que 1 bilhão e 200 milhões de habitantes no mundo sobrevivem apenas com um dólar por dia? Isso é muito pouco, gente. Não dá nem pra comer um sanduíche. E é por isso que muitas famílias passam fome. São quase 32 milhões de brasileiros nessas condições. Para acabar com este problema, a gente pode distribuir alimentos em algumas regiões pobres ou ensinar algum tipo de trabalho, como artesanato, que ajude estas pessoas a ganhar mais dinheiro; algumas famílias poderiam plantar seus próprios alimentos; as crianças e jovens precisam estudar para ter bons empregos no futuro e, algo muito importante, os portadores de deficiência também merecem ter oportunidades de trabalho.
2. Educação básica de qualidade para todos
Em todo o mundo, cerca de 113 milhões de crianças estão fora da escola. Isto é um grande problema porque as crianças são o futuro. E como vai ser o futuro do nosso planeta se ninguém puder estudar agora? Precisamos lutar por isso!!!
Pra começar, criança tem que ir pra escola e não trabalhar; precisamos de professores bons e aulas interessantes senão ninguém agüenta ficar na escola; podemos doar livros e materiais escolares para as crianças mais necessitadas do que a gente; é muito legal os pais participarem ativamente do ambiente escolar, isso ajuda a estimular as crianças pelo gosto do estudo, além de tornar o espaço prazeroso. Se tudo isso acontecesse, com certeza todos estariam ajudando o mundo a ficar melhor.
3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher
Tem gente que pensa que menino é melhor do que menina. E muita gente por aí acha que menina é melhor do que menino. Mas isso não é uma besteira? Meninos e Meninas são apenas diferentes. Cada um tem suas qualidades. Eles jogam futebol e elas dançam ballet. Mas quem disse que elas não podem jogar futebol e eles dançarem ballet? Diga não ao preconceito!!! O certo é saber respeitar para ser respeitado. Somos aquilo que queremos ser, com isso deixem que as outras pessoas sejam aquilo que quiserem. Combinado?
4. Reduzir a mortalidade infantil
A cada ano 11 milhões de bebês morrem no mundo por vários motivos, doenças infecciosas, falta de higiene, etc. Para este número de mortes diminuir, todos precisam ter acesso a água potável. Todos precisam ter conhecimento das práticas de higiene pessoal e sanitária. As mães precisam saber da importância de amamentar seu bebê. As crianças precisam ter acesso a medicamentos e alimentos para que cresçam saudáveis. Não é tão difícil assim, você não acha? Será que nós, seres humanos, conseguiremos?
5. Melhorar a saúde das gestantes
Muitas mães morrem durante o parto. Principalmente quando moram no campo, elas não têm acesso ao médico, por isso não podem acompanhar a saúde do bebê dentro da barriga. Além de tudo, elas têm a criança dentro de casa, sem higiene e morrem por causa de alguma infecção. Tudo o que as mães precisam para não correr risco é de um médico, que cuide delas antes, durante e depois do parto.
6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças
Existem doenças perigosas que adoram se espalhar por aí. Passa para um que passa para outro, de repente todo mundo fica doente. E o pior é que milhares de pessoas no mundo morrem assim. Evitar que uma doença se espalhe não é difícil. Basta saber se prevenir ou se tratar. Agindo dentro dos preceitos de higiene e alimentação, também ajuda as pessoas a se safar dessas epidemias. Então o que eu posso fazer? Primeiro descobrir como ficar longe destes perigos, depois a gente pode ajudar outras pessoas, contando a elas o que a gente aprendeu. Olha que legal: em vez de espalhar doença, a gente ajuda a espalhar informação!
7.Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
Você sabia que se um animal entrar em extinção, todo o planeta sofre consequências? É mais ou menos assim. Tudo o que acontece no meio ambiente é muito sério para todo o resto do mundo. Por isso, para que nossas gerações futuras possam viver bem, precisamos cuidar de cada pedaço do nosso planeta. Uma das coisas mais importantes a ser seguida é não jogar lixo nas ruas. Converse com seus amigos, seus vizinhos… Quanto mais gente aprender essa orientação e passar a reciclar seus leixos, menos a gente usa o meio ambiente!!! Devemos também economizar. Principalmente a água. Não dá pra ficar tomando banho de 30 minutos. Não dá pra deixar a torneira aberta enquanto escovamos os dentes. Não dá! Entendeu? Vamos cuidar do meio ambiente antes que seja tarde demais.
8.Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento
Nós sabemos que existem países ricos e países pobres. E sabemos que, por causa disso, ocorre a desigualdade social. Fica assim… quem é rico fica mais rico e quem é pobre fica mais pobre. Mas a última meta para mudar o mundo é acabar com essa história. Se todos os países se ajudarem, o mundo inteiro pode progredir em harmonia. E como fazer? Tudo poderia ser compartilhado. Quem tem mais doa para quem tem menos. Educação, Tecnologia, Medicamentos, Empregos… Um jeito de todos terem as mesmas oportunidades. Você já parou para pensar como seria bom se isto acontecesse? Os países fossem unidos, amigos uns dos outros?
Sei que a maior dificuldade para colocar tudo isso em prática até aqui foi a heterogeneidade entre os seres humanos. A hipocrisia dos mais ricos. Da prepotência dos políticos, que pensam que a terra gira em torno da política, quando é a política que precisa girar entorno da terra para sanar esses problemas. Do desanimo dos mais pobres. Da inconsciência dos que não tiveram a oportunidade de ao menos a aprender a ler. Do rancor, do ódio e da inveja, que são sentimos da maioria dos seres humanos.
A luta pela hegemonia entre os seres humanos é algo dificílimo de acontecer, mas não é impossível!!!
Postado por Caio Hostilio em 23/abr/2011 - 51 Comentários
Por Newton Ramos – Delegado da Associação dos Juízes Federais(AJUFE) no Maranhão.
Com 83% dos votos obtidos em assembléia geral extraordinária, os magistrados federais brasileiros decidiram paralisar suas atividades, por um dia, na data de 27 de abril de 2011. É evidente que a prestação jurisdicional na ocasião não será interrompida para os casos urgentes. Esta é uma responsabilidade que a magistratura federal brasileira assume perante a sociedade. A paralisação da Justiça Federal não se confunde com greve, pois a última, ao contrário da primeira, ocorre por tempo indeterminado e sem previsão de retomada das atividades. A paralisação, no caso, se dará por mais segurança para os juízes exercerem o seu trabalho, igualdade de direitos com o Ministério Público Federal e pelo cumprimento da Constituição, que determina a revisão anual do teto remuneratório do funcionalismo público. O que motivou a decisão dos juízes federais brasileiros não foi apenas a necessidade de revisão de seus subsídios, mas o cumprimento do texto constitucional, segundo o qual o Judiciário é independente e se constitui em um dos poderes do Estado.
Os magistrados federais brasileiros detêm a competência para processar e julgar crimes, entre outros, de tráfico internacional de drogas e cometidos por organizações criminosas. Em face da postura firme e corajosa destes juízes a maior parte dos líderes do crime organizado e do tráfico internacional no país foram presos nos últimos anos. O custo desta atuação independente é a crescente ameaça e atentados contra a vida de juízes e suas famílias, o que, inclusive, tem sido divulgado constantemente na imprensa. Por outro lado, a Polícia Federal hoje não possui efetivo para dar segurança necessária e suficiente aos juízes federais que atuam na área criminal em nosso país.
É por isso que lutamos no Congresso pela aprovação do PL 3/2010, que cria o órgão colegiado de juízes, semelhante ao formado na Itália na Operação Mãos Limpas de combate à máfia, para processar e julgar as organizações criminosas existentes no Brasil.Também está previsto no projeto a criação da polícia judiciária, composta por agentes de segurança, cuja finalidade é garantir a segurança dos juízes, servidores e da população que frequenta os prédios da Justiça Federal. Nos últimos meses foram dezenas de ameaças a magistrados federais, que temem pela própria vida e de seus familiares.
Quanto à igualdade de direitos entre juízes e representantes do Ministério Público, este é um mandamento constitucional que precisa ser respeitado e está sendo descumprido na prática. Diante da não observância desta disposição constitucional, o CNJ, em decisão corajosa e exemplar, reconheceu a igualdade de direitos por larga maioria. Todavia, após um ano referida decisão não foi implementada para os magistrados federais e já está sendo efetivada para setores da magistratura do trabalho e estadual. Não existe sistema constitucional no mundo onde o Poder Judiciário possua menos direitos e prerrogativas do que outras carreiras jurídicas, como ocorre no Brasil.
O terceiro ponto, a revisão do teto remuneratório previsto na Constituição, também é defendido abertamente. Lutamos para que fosse criado o teto moralizador com a Emenda Constitucional 45, pois no ano de 2005 existiam salários no serviço público que chegavam a R$ 80.000,00 [oitenta mil reais]. O teto constitucional apoiado pela AJUFE, desde o seu nascimento, deve ser atualizado anualmente de acordo com o índice oficial de inflação eleito pelo governo. Nos últimos 6 anos isso ocorreu apenas uma vez, no patamar de 8%, enquanto o IPCA e INPC chegaram a mais de 30%. Nenhuma outra gratificação, adicional, 14º ou 15º salário é agregado a este subsídio único.
Por fim, não queremos aqui repetir exemplos grevistas que ocorreram na Espanha, França e Portugal nos últimos anos, mas exigimos segurança e garantias para que tenhamos um Poder Judiciário Federal forte e independente, capaz de atender aos anseios do povo brasileiro.