A ordem seria do Lula? Barroso nega pedido do Congresso para retomar emendas impositivas

Publicado em   16/ago/2024
por  Caio Hostilio

Em sua manifestação, o presidente do STF afirmou que não atuaria no caso pelo fato de que a controvérsia já é alvo de uma discussão no plenário

Barroso nega pedido do Congresso para retomar emendas impositivas
Luís Roberto Barroso, negou na madrugada desta sexta-feira, 16, um pedido feito pelo Congresso para suspender a decisão do ministro Flávio Dino sobre as emendas impositivas.

Como mostramos mais cedo, as mesas diretoras da Câmara e do Senado, além das executivas nacionais de onze partidos políticos, apresentaram um pedido de suspensão de liminar para tentar sustar a decisão de Dino que suspendeu o pagamento das emendas parlamentares. O caso, inclusive, é alvo de julgamento no plenário virtual da Corte. O julgamento já tem dois votos pela manutenção da liminar concedida por Dino.

Em sua manifestação, o presidente do STF afirmou que não atuaria no caso justamente pelo fato de que a controvérsia já é alvo de uma discussão no plenário da Corte.

“No voto apresentado por ocasião do julgamento do referendo das decisões impugnadas, o relator sinaliza a possibilidade de construir solução consensual para a questão, em reunião institucional com representantes dos três Poderes. Nesse contexto, admitida a revisão das medidas cautelares a partir do necessário diálogo institucional, torna-se ainda menos recomendável uma resolução unilateral por parte desta Presidência”, afirmou Barroso em sua decisão.

O que argumentam senadores, deputados e partidos sobre as emendas impositivas?

No recurso apresentado ao STF, os partidos políticos – PL, PT, MDB, União Brasil, PP, PSD, PSB, Republicanos, PSDB, PDT e Solidariedade – e as duas Casas Legislativas argumentam que “as decisões monocráticas, proferidas fora de qualquer contexto de urgência que justificasse uma análise isolada, e não colegiada, transcenderam em muito o debate em torno de alegada falta de transparência”.

“Numa única decisão monocrática, o STF desconstituiu 4 Emendas Constitucionais, em vigor há quase 10 anos, e aprovadas por 3 legislaturas distintas”, argumentaram as duas casas por meio de uma nota oficial divulgada nesta quinta.

No entendimento das advocacias da Câmara, do Senado e dos partidos, as decisões “causam danos irreparáveis à economia pública, à saúde, à segurança e à própria ordem jurídica, além de violar patentemente a separação de poderes”.

Crise das emendas

A crise entre STF e Congresso aumentou após Flávio Dino ter suspendido, liminarmente, o pagamento de todas as emendas impositivas – aquelas em que o governo federal é obrigado a pagar até o final do ano – apresentadas por deputados federais e senadores ao orçamento da União, até que o Congresso edite novos procedimentos para que a liberação dos recursos observe os requisitos de transparência, rastreabilidade e eficiência.

Em outra decisão, Dino determinou que o Controladoria-Geral da União (CGU) faça uma auditoria nas transferências especiais (as chamadas emendas Pix) em até 90 dias. Apesar disso, parlamentares do Centrão consideram a medida como uma “interferência” do STF sobre o Legislativo.

Após as decisões de Dino, o Congresso declarou guerra ao Judiciário ao tentar barrar uma medida provisória com um crédito extraordinário de 1,3 bilhão de reais que seria utilizado para a recomposição de salários no Poder Judiciário. Lira tenta atuar como bombeiro nesta situação.

Por o antagonista

  Publicado em: Política

Campanha eleitoral começa nesta 6ª. Saiba o que pode e o que não pode

Publicado em   16/ago/2024
por  Caio Hostilio

Nesta sexta, os inscritos na Justiça Eleitoral para as eleições podem expor suas propostas com uma série de regras a seguir

imagem colorida de campanha eleitoral

Começa oficialmente, nesta sexta-feira (16/8), a campanha eleitoral para as Eleições Municipais 2024. A partir de agora, os inscritos na Justiça Eleitoral para disputar uma vaga de prefeito, vice-prefeito ou vereador vão expor suas propostas aos 155,912 milhões eleitores aptos a votar em outubro.

As regras, o que pode e o que não pode, multas e punições estão na Resolução do TSE nº 23.610/2019. No documento constam informações sobre a propaganda em geral. Aquela no horário gratuito de rádio e TV, feita nas ruas ou na internet.

Neste ano, há ainda a novidade da inteligência artificial (IA). Em março, 0 Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou diretrizes aprovadas pela Corte sobre o tema.

Entre as medidas previstas para o uso de IA, está a proibição de manipulação de rostos e vozes de figuras públicas, os chamados deep fakes. Há ainda a obrigação de aviso sobre o uso dessa tecnologia na propaganda; restrição ao uso de robôs para simular diálogos com candidatos; e responsabilização das big techs caso não removam imediatamente conteúdos de desinformação, discurso de ódio, ideologia nazista e fascista, além de conteúdos antidemocráticos, racistas e homofóbicos.

Quem não obedecer a norma poderá ter o registro de candidatura cassado ou perder o mandato, caso seja eleito.

Outra regra aprovada pelo TSE permite a divulgação de posição política por parte de artistas e influenciadores digitais em shows, performances e perfis, desde que seja voluntária e gratuita.

O TSE também determinou que o diretório nacional de cada partido deverá abrir uma conta específica para o financiamento de candidaturas de mulheres e pessoas negras. Os recursos deverão ser repassados pelas siglas até 30 de agosto.

Veja as principais regras da campanha eleitoral:

  • Dia 16 começa a ser permitida a propaganda eleitoral, inclusive na internet;
  • A partir de 16 de agosto até 5 de outubro de 2024, os candidatos, os partidos, as federações e as coligações poderão usar, entre 8h e 22h, alto-falantes ou amplificadores de som;
  • A partir dessa data até 3 de outubro, poderão ser realizados comícios e usada aparelhagem de sonorização fixa, entre 8h e 24h, com exceção do comício de encerramento da campanha;
  • Pode haver ainda distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata. É autorizada a distribuição de folhetos e bandeiras ao longo das vias;
  • São permitidas a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidata ou candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 de página de jornal padrão e de 1/4 de página de revista ou tabloide.
  • É proibida a propaganda paga por candidatos no rádio e na televisão. É vetado às emissoras de rádio e de televisão, em sua programação normal e noticiário transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar quem for entrevistado ou em que haja manipulação de dados;
  • Os candidatos participam do horário eleitoral gratuito e das inserções durante a programação. O horário eleitoral gratuito começa dia 30 de agosto;
  • O tempo de cada partido é calculado pelo tamanho da bancada na Câmara dos Deputados;
  • Não é permitida a fixação de propaganda eleitoral em muros, árvores, jardins públicos;
  • É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado, presencial ou transmitido pela internet, para promoção de candidatas e candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral;
  • A divulgação de fake news é crime. A Justiça Eleitoral pode retirar publicações que contenham agressões ou ataques a candidatos na internet ou redes sociais;
  • A legislação eleitoral proíbe, desde 2006, a distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor;
  • Sobre inteligência artificial: fica proibido o uso de deep fakes, que é a alteração de vídeo ou foto com ajuda de IA e o uso de robôs para simular diálogos com candidatos. É obrigatório o aviso sobre o uso de IA na propaganda.

Data de votação

As Eleições Municipais 2024 ocorrerão em todo o país, excluindo-se o Distrito Federal e o arquipélago de Fernando de Noronha (PE).

O 1º turno do pleito está marcado para 6 de outubro; já o 2º turno será no dia 27 de outubro, caso necessário, em municípios com mais de 200 mil eleitoras e eleitores. A votação será aberta a partir das 8h, considerando-se o horário de Brasília, com encerramento às 17h. Dia 19 de dezembro é o último para a diplomação dos eleitos.

  Publicado em: Política

O ensino continuado ao superior com o ProUni municipal de Caxias…

Publicado em   15/ago/2024
por  Caio Hostilio

Caxias se destaca por ter uma gestão revolucionária, em que deu avanços surpreendentes em todas as áreas de atuação da administração pública.

A gestão Fábio Gentil trouxe uma nova roupagem nas ações que transformou Caxias num modelo de administração pública para o Brasil afora.

Por isso, é importante dar aos caxienses condições técnicas e ensinamento superior para que o município possa seguir no trilho do desenvolvimento com a sua gente, seja na iniciativa pública, seja na iniciativa privada.

O ProUni Municipal de Caxias é um marco para o engrandecimento de sua gente.

  Publicado em: Política

Tudo é permissivo segundo seus pares!!! Vaza Toga: TSE acessou dados da polícia de São Paulo após pedido informal de segurança de Alexandre de Moraes

Publicado em   15/ago/2024
por  Caio Hostilio

Líderes Senado suspeição Alexandre de Moraes

Um policial militar (PM) que integra a equipe do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) fez solicitações fora do procedimento formal para a produção de relatórios direcionados ao setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Conforme diálogos de WhatsApp obtidos pelo jornal Folha de S. Paulo, não foi apenas o juiz auxiliar Airton Vieira, principal assessor de Moraes no STF, que solicitou, por vias informais, o levantamento de dados a Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE.

O policial Wellington Macedo, lotado no gabinete de Moraes no STF, também fez pedidos a Tagliaferro para investigar questões relacionadas à segurança do ministro e de seus familiares, incluindo vazamento de dados pessoais e ameaças enviadas para números associados ao magistrado ou publicadas nas redes sociais, além de informações sobre prestadores de serviço na residência do ministro.

Em um dos casos, Tagliaferro mencionou que obteve informações sigilosas com a ajuda de um policial civil de São Paulo, cuja identidade ele recomendou que fosse mantida em segredo.

O uso da assessoria especial do TSE para questões de segurança relacionadas a Moraes ultrapassa as atribuições do órgão, que é de natureza administrativa e voltado à Justiça Eleitoral, sem competência para conduzir investigações criminais.

A proteção dos ministros do STF é responsabilidade da Secretaria de Segurança do STF, composta por policiais judiciais e, quando necessário, reforçada por agentes de outras corporações, como a Polícia Federal.

Quando há ameaças aos ministros, a praxe é que a Secretaria de Segurança do STF receba as informações e as repasse para as autoridades competentes, como a Polícia Federal ou a polícia estadual.

O gabinete do ministro também pode acionar a polícia diretamente para solicitar uma investigação, em caso de suspeita de crime.

As mensagens que expõem os pedidos de investigação feitos por Macedo ao setor de combate à desinformação do TSE estão entre os mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por assessores de Moraes, incluindo Airton Vieira e Eduardo Tagliaferro.

Esses diálogos revelam um fluxo de informações fora do protocolo entre o STF e o TSE, com o setor de combate à desinformação da Corte Eleitoral sendo utilizado como uma espécie de núcleo alternativo de investigação para subsidiar um inquérito no STF, relacionado ou não às eleições de 2022. Em muitos casos, os alvos das investigações eram escolhidos pelo ministro ou por seu juiz assessor.

Os diálogos também indicam que os relatórios eram ajustados quando não satisfaziam o gabinete do STF e, em alguns episódios, eram elaborados sob medida para embasar ações específicas, como multas ou bloqueios de contas e redes sociais.

Em áudios, o juiz auxiliar de Moraes expressou preocupação com o modo de operação dos gabinetes do ministro, observando que, se questionada formalmente, a situação pareceria “muito descarada”, referindo-se ao fato de um juiz instrutor do Supremo solicitar informações diretamente a um funcionário do TSE e este, sem hesitação, enviar um relatório.

Em 21 de agosto de 2022, apenas cinco dias após a nomeação de Tagliaferro no TSE, as mensagens mostram que ele já estava trabalhando em uma investigação solicitada pelo segurança de Moraes.

O PM enviou mensagens para Tagliaferro por volta das 14h30, perguntando se ele ainda estava trabalhando no “dossiê” e esclarecendo que a consulta era apenas para “atualizar o ministro”. Tagliaferro respondeu que estava preparando o levantamento dos dados e prometeu entregar o relatório no mesmo dia.

Às 21h58, Tagliaferro encaminhou ao policial um relatório intitulado “Ameaça ministro”, no qual analisava mensagens de WhatsApp enviadas a familiares de Alexandre de Moraes. O objetivo era identificar a fonte de um vazamento de dados pessoais de Alexandre de Moraes e de seus familiares.

Em uma das mensagens, Tagliaferro informou ao PM que usava senhas de acesso ao sistema da Segurança Pública de São Paulo, graças à confiança que mantinha com um amigo policial, sugerindo ainda que os dados de Alexandre de Moraes e de seus familiares fossem tratados como os de policiais, de forma a garantir anonimato.

Ele também recomendou que os números de telefone utilizados por Alexandre de Moraes e seus familiares fossem registrados em nome de outras pessoas ou anonimizados nas operadoras de telefonia.

Dois dias depois, após a filha de Alexandre de Moraes receber mensagens de ameaça, o segurança do ministro acionou novamente Tagliaferro para identificar o responsável.

Tagliaferro enviou informações sobre o registro do telefone que enviou as mensagens e, a pedido do PM, elaborou um relatório para que o ministro pudesse instaurar um inquérito, como havia feito anteriormente.

Em 31 de agosto, o setor de combate à desinformação do TSE foi mais uma vez acionado para investigar uma pessoa que fez ameaças a Alexandre de Moraes em um vídeo replicado em grupos no Telegram.

No dia seguinte, o segurança de Alexandre de Moraes enviou o nome de uma pessoa e solicitou que Tagliaferro levantasse informações sobre ela, o que foi atendido prontamente.

Ao longo do mês de setembro, novos pedidos foram feitos, incluindo a solicitação de informações sobre um número de telefone e sobre a origem de encomendas recebidas pela esposa de Moraes.

Durante o período eleitoral, o segurança de Moraes continuou a pedir investigações a Tagliaferro, relacionadas a ameaças ao ministro e sua família, o que resultou em relatórios que foram encaminhados ao ministro para posterior ação.

A eficiência de Tagliaferro em atender às solicitações rendeu-lhe elogios por parte do segurança de Moraes, que destacou a excelência do trabalho realizado.

Em 16 de novembro, após Alexandre de Moraes receber novas ameaças via WhatsApp, Tagliaferro enviou um relatório sobre o vazamento do número de telefone do ministro, identificando duas pessoas responsáveis pelas consultas que resultaram na divulgação dos dados de Moraes.

No final de novembro e início de dezembro, o segurança de Moraes continuou a acionar Tagliaferro para levantar informações sobre manifestações e visitas ao prédio de Moraes em São Paulo.

Em um dos casos, o assessor do TSE enviou um documento, aparentemente um boletim de ocorrência, com informações sobre a pessoa investigada.

Em nota, o gabinete de Moraes afirmou que todos os procedimentos foram realizados de forma oficial, regular e devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com a integral participação da Procuradoria-Geral da República.

Por Gazeta do Brasil

  Publicado em: Política

Quantos não tomaram ou quiçá não passaram o remédio??? Confusão e bate-boca após Carlos Lula dizer que Yglésio não tomou remédio… Assistam ao vídeo!!!

Publicado em   15/ago/2024
por  Caio Hostilio

Os deputados Yglésio Moyses (PRTB), Carlos Lula (PSB) e Rodrigo Lago (PCdoB) discutiram na sessão, desta quinta-feira (15), da Assembleia Legislativa. (Veja no vídeo acima).

Os três trocaram acusações por conta de denúncias envolvendo o STF. Yglésio reclamou que Carlos Lula teria dito que ele não teria tomado remédio psicológico. Lula pediu respeito e chamou Yglésio de covarde.

“Ele vive dando chilique. Espero que ele tome seu remédio, porque está descontrolado”, disparou Lula, após pedir que Yglésio faça exame de sanidade mental.

Yglésio chegou a chamar Lula e Lago para a briga.

Em reposta, Rodrigo Lago disse que Yglésio continuava com a mesma ladainha de sempre.

Yglésio chegou a chorar no discurso e relatou que estava sendo ameaçado por facção. mostrando na tribuna colete á prova de bala.

Por John Cutrim

  Publicado em: Política

Perguntas que não podem calar sobre o carro do milhão:

Publicado em   15/ago/2024
por  Caio Hostilio

Afinal, depois de tantos blábláblá, de quem é o milhão em espécie achado no carro do milhão?

Quem pagou a propina?

Quem recebeu a propina no lugar do dono de fato do milhão?

O resto só serve de patacoadas para inglês ver!!!

O puxa e estica em entrevistas e falas não servem para nada, somente para desvirtuar o foco!!!

  Publicado em: Política

Vão mandar cumprir o envio dos R$ 1,3 bi!!! Em retaliação ao STF, Comissão Mista de Orçamento rejeita destinar R$ 1,3 bilhão para o Judiciário

Publicado em   15/ago/2024
por  Caio Hostilio

STF

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) rejeitou, na quarta-feira (14), uma medida provisória que previa a destinação de R$ 1,3 bilhão para recompor o Orçamento de diversos órgãos do Poder Judiciário.

A recomposição era uma resposta a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

O relatório pela rejeição da matéria ainda será votado no plenário da Câmara, e, se aprovado, a medida provisória não precisará ser analisada pelo Senado.

A rejeição foi interpretada como uma retaliação à recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que suspendeu a execução de emendas impositivas apresentadas por parlamentares ao Orçamento da União.

Dino já havia restringido o pagamento das chamadas “emendas Pix” e determinado que a destinação de recursos orçamentários pelos congressistas deveria seguir critérios de transparência e publicidade, o que gerou insatisfação no Congresso.

O relator da medida provisória, Cabo Gilberto (PL-PB), argumentou que o projeto não atendia aos princípios constitucionais de relevância e urgência, necessários para a edição de uma medida provisória.

Segundo ele, a decisão foi tomada pela ausência desses pressupostos e pela rejeição do mérito. No entanto, é comum que a interpretação sobre o que é relevante e urgente seja flexibilizada para atender aos interesses do governo, especialmente em casos de abertura de crédito suplementar.

Esse movimento dos parlamentares foi visto como uma retaliação ao STF, após mais uma decisão de um ministro da Corte que limita a autonomia do Congresso sobre os recursos do Orçamento.

A decisão de Flávio Dino foi divulgada no final da tarde, e, em resposta, uma reunião da CMO foi convocada, mas cancelada.

Logo após, outra reunião foi marcada, prevendo a votação da medida provisória relacionada ao orçamento do Judiciário.

Após a rejeição, o presidente da Câmara, Arthur Lira, começou a receber líderes partidários em seu gabinete para discutir uma possível resposta ao STF.

A rejeição da medida provisória foi considerada uma resposta política do parlamento à decisão de Dino, mas, segundo alguns deputados, deve ter pouco impacto prático.

Como a medida provisória tem força de lei e sua validade é imediata, a maior parte dos recursos já foi liberada e utilizada pelos órgãos do Poder Judiciário.

Dos R$ 1,3 bilhão, apenas R$ 6,6 milhões foram destinados ao STF, enquanto a maior parte foi destinada à Justiça Federal e à Justiça do Trabalho.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) criticou a rejeição da medida provisória, afirmando que ela não teria eficácia, uma vez que a maior parte dos recursos já havia sido empenhada e utilizada. Ele destacou que o parlamento deveria demonstrar responsabilidade e competência, e que rejeitar a medida seria ineficaz.

Já o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do novo arcabouço fiscal, discordou, afirmando que a medida provisória beirava o acinte, pois visava aumentar salários acima do teto de gastos.

Segundo Cajado, mesmo que a medida fosse rejeitada, o aumento prevaleceria, mas os órgãos do Judiciário teriam que encontrar formas de ajustar suas despesas dentro do teto.

  Publicado em: Política

Dino amplia atritos entre Congresso e STF

Publicado em   15/ago/2024
por  Caio Hostilio

Desde 2022, quando o orçamento secreto foi derrubado pelo STF, por inconstitucionalidade, a crise entre Legislativo e Judiciário só escalou

A decisão Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender emendas parlamentares impositivas, também conhecidas como “emendas Pix”, acirrou ainda mais a tensão entre o Congresso Nacional e a Suprema Corte.

O ministro Flávio Dino suspendeu a execução das emendas Pix até que o Congresso Nacional defina regras de transparência e rastreabilidade desse recurso público. A decisão de Dino ocasionou uma resposta célere da Câmara dos Deputados. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esperava que o plenário da Casa votasse o segundo projeto que regulamenta a reforma tributária, mas a análise da proposta foi adiada.

Nos corredores da Câmara dos Deputados, fala-se que o adiamento do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 108/24, que trata da criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), é uma das respostas políticas ao movimento de Dino.

Escalada da crise

Desde 2022, quando o orçamento secreto foi derrubado pelo STF, por inconstitucionalidade, a crise entre Legislativo e Judiciário só escalou. A decisão ocorreu em um processo relatado pela ministra Rosa Weber, agora aposentada, que foi herdado pelo ministro Flávio Dino, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em junho deste ano, o STF decidiu pela descriminalização do porte de maconha para uso próprio. O Parlamento é contra. Por esse motivo, a deliberação foi objeto de questionamentos de deputados e senadores, o que levou a debates acalorados na Câmara e no Senado.

Parlamentares argumentaram que o julgamento do porte da droga caberia somente ao Legislativo e que o STF estava invadindo a competência do Congresso Nacional.

Como reação à decisão do STF, a Câmara dos Deputados fez andar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Nº45/2023, que criminaliza a posse ou porte de qualquer quantidade de drogas. O texto está paralisado e a relatoria é do deputado Ricardo Salles (PL-SP).

Aborto

O tema aborto também foi objeto de “bola dividida” entre os dois poderes. O STF suspendeu, por meio de decisão do ministro Alexandre de Moraes, em caráter liminar, em maio deste ano, uma norma do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dificultava o aborto a vítimas de estupro. O CFM recorreu da decisão.

Depois disso, o julgamento do caso foi suspenso após pedido de destaque apresentado pelo ministro Nunes Marques. Assim, a deliberação, que ocorria de forma virtual, sobre a norma que dificulta o acesso ao aborto legal para vítimas de estupro será transferida ao plenário presencial da Corte.

Na sequência, a Câmara colocou em votação o Projeto de Lei nº 1.904/24. O texto equipara o aborto com gestação acima de 22 semanas ao crime de homicídio, inclusive para vítimas de estupro. Houve forte reação nas ruas e na internet. Após isso, o projeto, que havia sido aprovado em regime de urgência, teve a tramitação paralisada em função do desgaste dos parlamentares.

Indígenas

O Marco Temporal das terras indígenas é outro ponto de grande tensão. Aprovado pelo Senado em setembro de 2023, com 43 votos favoráveis, a resolução estabelecia que as terras indígenas só podiam ser demarcadas se os povos originários já as ocupavam na data da promulgação da Constituição de 1988.

Essas pautas, somadas à suspensão de emendas por Flávio Dino, contribuem para um ambiente de crescente desconfiança e atritos entre os poderes.

Parlamentares têm criticado o que consideram um “ativismo judicial” por parte do STF, enquanto ministros da Corte defendem que suas decisões estão pautadas na Constituição e que o STF atua como guardião dos direitos fundamentais.

Metrópoles

  Publicado em: Política

Caxias e suas fronteiras vulneráveis nesse momento eleitoral…

Publicado em   15/ago/2024
por  Caio Hostilio

É necessário que a Justiça Eleitoral, o sistema de segurança pública e até mesmo os concorrentes à prefeitura de Caxias, fiquem atentos e de olhos bem abertos com as fronteiras, cuja vulnerabilidade é grande para descarrego de dinheiro nesse momento eleitoral, via terrestre, pelo ar com helicópteros e aviãozinhos.

É sabido que a fome pelos recursos do município encantou “turistas” de todo naipe e isso já aconteceu muito pelo o Maranhão afora.

Que fiquem de olhos bem abertos!!! A compra de votos começa por comprar lideranças…

  Publicado em: Política

Flávio Dino suspende emendas impositivas

Publicado em   14/ago/2024
por  Caio Hostilio

Na semana passada, o ministro já havia suspendido a execução das chamadas emendas pix

Flávio Dino, do STF, suspende emendas impositivas
Foto: Antonio Augusto/SCO/STF

O ministro Flávio Dino (STF) suspendeu nesta quarta-feira todas as emendas impositivas – aquelas em que o governo federal é obrigado a pagar até o final do ano – apresentadas por deputados federais e senadores ao orçamento da União, até que o Congresso edite novos procedimentos para que a liberação dos recursos observe os requisitos de transparência, rastreabilidade e eficiência.

Ficam ressalvados, no entanto, os recursos destinados a obras já iniciadas e em andamento ou a ações para atendimento de calamidade pública formalmente declarada e reconhecida.

A decisão sobre as emendas impositivas englobam tanto as de transferência especial (PIX), emendas individuais de transferência com finalidade definida e emendas de bancadas.

A decisão liminar, que será submetida para referendo do Plenário, foi tomada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7697, em que o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) questiona dispositivos das Emendas Constitucionais (ECs) 86/2015, 100/2019, 105/2019 e 126/2022 que tornaram obrigatória a execução das emendas parlamentares individuais e de bancada.

Decisão cobra por mais transparência?

Em análise preliminar do pedido, o ministro considerou incompatível com a Constituição Federal a execução de emendas ao orçamento que não obedeçam a critérios técnicos de eficiência, transparência e rastreabilidade. Dino frisou que as emendas parlamentares impositivas devem ser executadas nos termos e nos limites da ordem jurídica, e não ficar sob a liberdade absoluta do parlamentar autor da emenda.

O rito estabelecido com as emendas constitucionais, a seu ver, tira grande parte da liberdade de decisão do Poder Executivo sobre a implementação de políticas públicas e transforma os membros do Poder Legislativo em uma espécie de “co-ordenadores de despesas”.

Ainda de acordo com o relator, as alterações na Constituição Federal não podem ir contra cláusulas pétreas, como o princípio da separação de Poderes.

O ministro assinalou, ainda, que é dever do Poder Executivo verificar, de modo motivado e transparente, se as emendas estão aptas à execução, conforme requisitos técnicos constantes da Constituição Federal e das normas legais.

Por o antagonista

  Publicado em: Política

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