Lula continua acreditando que suas bravatas falaciosas são capazes de mantê-lo no poder, como se o Brasil estivesse no início dos anos 2000
Em mais um discurso fanfarrão, desta vez em Fortaleza (CE), sexta-feira, 11, o ator e presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva atuou da maneira que mais gosta, incorporando o mais humilde trabalhador brasileiro, fingindo que não pertence à parcela 1% mais rica da sociedade, que não mora luxuosamente em um palácio, que não come e bebe as mais caras iguarias e os mais raros vinhos, que não viaja em avião privado, que não hospeda-se, junto à esposa, em hotéis estrelados mundo afora, e que não deixou de ser pobre muitas décadas atrás.
Lula continua acreditando que suas bravatas falaciosas são capazes de mantê-lo, e ao PT, no poder, como se o Brasil ainda estivesse no início dos anos 2000. Mas as urnas, reiteradamente, têm mostrado que não. Ele só foi eleito – por margem mínima de votos – por causa da completa incompetência de Jair Bolsonaro, que pavimentou o caminho de sua soltura e posterior eleição, bem como do fim da Lava Jato, com as consequências nefastas que aí estão. Que aguarde 2026, portanto. E ainda que saia mais uma vez vencedor, seguramente não será por ser pobre ou por alguém acreditar nisso.
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