A informação sobre o paradeiro do músico foi revelada pelo jornalista Leo Dias durante o Fofocalizando, do SBT. “Eu Ele falou: ‘Calma, tenha calma. Eu não fiz nada contra ninguém, eu estou muito certo de que estou colaborando muito com a Justiça, eu abri minha casa, minha produtora, está tudo aberto para eles verem que eu não devo nada ninguém. Fale para os meus fãs terem calma’. Ele respondeu: ‘Eu estou em minha casa em Miami'”, completou Dias.
O Notícias da TV procurou a assessoria de Gusttavo Lima para ouvi-lo sobre a prisão, mas a equipe não se pronunciou até a conclusão deste texto.
O que aconteceu com Gusttavo Lima?
Gusttavo Lima já era investigado pela operação Integration –a mesma que colocou Deolane Bezerra atrás das grades– por ser sócio da empresa de jogos de azar VaideBet. Mas a gota d’água envolve a festa de aniversário que ele realizou na Grécia no início do mês.
Na celebração em um iate de aluguel milionário, além do sertanejo e da mulher, Andressa Suita, estava o empresário paraibano José André da Rocha Neto, dono da empresa VaideBet, e sua esposa, Aislla Rocha.No dia em que a Integration foi deflagrada, Rocha Neto e Aislla tiveram sua prisão decretada. Só que os dois não se apresentaram desde então. A Justiça desconfia que o casal sequer retornou para o Brasil.
A juíza Andrea Calado da Cruz, aliás, apontou que Gusttavo Lima poderia ter “dado carona” para eles fugirem e os deixado em outro local na Europa, já que o avião do cantor fez uma escala no voo de volta que não tinha feito na ida.
“Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima [nome verdadeiro de Gusttavo] e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha”, escreveu ela.
“Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, continuou Andrea no texto.”Nivaldo Batista Lima, ao dar guarda a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado.”
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