Perguntado sobre as movimentações em torno do “superpedido” de impeachment do ministro Alexandre de Moraes como forma de enfrentamento ao suposto desajuste entre os Poderes, o parlamentar avalia que a chance de apreciação pelo plenário da Casa Alta é “mínima” e critica o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Ele [Pacheco] já não me representa. Rodrigo é alheio e bundão. Quando vemos uma decisão dessa do Flávio Dino e ele não se posiciona, já sabemos que não há mais o que esperar.”
Plínio Valério (PSDB-AM) critica decisão do ministro Flávio Dino sobre abertura de crédito ao governo e aponta omissão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Só falta ocuparem nossos gabinetes”, diz senador sobre ministros do Supremo.
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que autorizou um crédito extraordinário ao governo no valor de R$ 500 milhões para o controle de incêndios. “Uma das nossas prerrogativas era aprovar o orçamento. Agora, já não é. Eles avançaram sobre todas as nossas competências, o que é inadmissível. Só falta agora ocuparem nossos gabinetes”, disse em entrevista a O Antagonista.
“Superpedido de Impeachment”
Perguntado sobre as movimentações em torno do “superpedido” de impeachment do ministro Alexandre de Moraes como forma de enfrentamento ao suposto desajuste entre os Poderes, o parlamentar avalia que a chance de apreciação pelo plenário da Casa Alta é “mínima” e critica o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Ele [Pacheco] já não me representa. Rodrigo é alheio e bundão. Quando vemos uma decisão dessa do Flávio Dino e ele não se posiciona, já sabemos que não há mais o que esperar.”
Valério também é pessimista quanto à adesão de parlamentares ao apoiamento do pedido pela queda do magistrado. “Uma coisa é apoiar que o impeachment seja pautado, outra coisa é votar. Tem uma parcela de senadores que ‘só vai na boa’. Só vai se posicionar firmemente se perceberem que a Casa tem um número considerável de votos para cassar [Moraes]. Por isso, a pressão popular é importante”, pontuou.
Por o antagonista
Publicado em: Política