Nesta quarta-feira (11), a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contra a ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o bloqueio da plataforma X no Brasil. A manifestação da PGR ocorre seis dias após Kassio Nunes Marques, relator do caso no STF, ter solicitado parecer ao órgão e à AGU sobre a ação do Partido Novo, que busca anular a decisão de Alexandre de Moraes.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também apresentou uma solicitação semelhante à do Partido Novo. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que a arguição de descumprimento de preceito fundamental contra uma decisão judicial do STF não é admissível nem mesmo em tese.
Gonet concluiu que, portanto, as arguições devem ser rejeitadas sem exame de mérito, levando à extinção dos processos.
Antes do bloqueio da plataforma X no Brasil, a PGR já havia se posicionado a favor da decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Segundo Gonet, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), utilizada nas teses do Partido Novo e da OAB, não é adequada para questionar decisões monocráticas de ministros do STF ou de um colegiado.
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