Não poderia ter o desfecho a onda de pesquisas fraudulentas em Caxias. Mais uma vez a Justiça Eleitoral de Caxias determinou que Paulo Marinho Junior retirasse de imediato a divulgação de uma das pesquisas eleitorais publicada em suas redes sociais, cuja pesquisa fraudulenta mostrava uma vantagem indevida sobre os concorrentes. A pesquisa, identificada como MA-07040/2024, foi considerada irregular e sua divulgação foi proibida pela sentença na representação eleitoral nº 0600158-69.2024.6.10.0004.
A Justiça Eleitoral viu outro ato fraudulento, agindo de imediato ao determinar que Paulo Marinho Junior retirasse uma placa publicitária fora dos ditames da Lei Eleitoral instalada no imóvel localizado na Travessa Senador Costa Rodrigues, 669, Centro, Caxias/MA. O candidato tem um prazo máximo de 24 horas para comprovar a remoção da placa nos autos, sob pena de multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais), sem prejuízo de outras sanções cabíveis. Caso o prazo seja ultrapassado sem a devida comprovação, o Cartório Eleitoral está autorizado a proceder com a remoção da placa, com o auxílio da força policial, conforme o poder de polícia previsto no art. 41, §§ 1º e 2º, da Lei nº 9.504/1997.
Como se pode ver as práticas antidemocráticas e nada republicana para alcançar o poder a todo custo está sendo reprimido pela Justiça Eleitoral, que vem cumprindo suas determinações constitucionais dentro daquilo que se espera para uma eleição limpa.
Abaixo, a determinação para retirada do ar da pesquisa:
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