Principais investigados, até o momento, no inquérito que apura a procedência de mais de R$ 1 milhão achado no porta-malas de um veículo Renault Clio, de cor vermelha e placa NXH5E16, no último dia 30, Guilherme Ferreira Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa optaram por permanecer em silêncio durante depoimento marcado no Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (DCCO/SEIC) na tarde desta última terça-feira (6).
Eles exerceram cargos comissionados no governo do prefeito Eduardo Braide (PSD) e, apesar de serem próximos do gestor e da sua família, foram exonerados das funções tão logo o caso foi descoberto.
Carlos Augusto foi quem se apresentou aos Policiais Militares no momento da abordagem na Rua das Andirobas, no bairro Jardim Renascença, afirmando ser o dono do veículo.
Horas depois, já na SEIC, manteve-se em silêncio.
Guilherme, que também foi secretário parlamentar de Braide quando este exerceu o cargo de deputado federal, foi flagrado em imagens descendo do Renault Clio, no dia 16 de julho, e entrando em um Honda Fit, placa NHJ8667 e de cor preta, registrado no nome da mãe do prefeito, já falecida.
A Polícia cumpriu, ontem pela manhã, mandados de busca e apreensão nas residências de ambos, tendo apreendido aparelhos celulares, notebooks e documentos.
O apartamento onde Guilherme reside, inclusive, pertenceu ao pai do prefeito, o ex-deputado estadual Antônio Carlos Braide, que presidiu a Assembleia Legislativa
Por Glaucio Ericeira
Publicado em: Política