Parlamentar pretende disputar a presidência do Senado, mas sabe que precisará construir um consenso junto à bancada do PSD e, por outro lado, sabe que não alcançará votos na bancada de oposição, haja vista que comprou muita, mais muita confusão, com essa bancada quando da CPMI do dia 08/01.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), ex-relatora da CPI dos atos de 8 de janeiro, iniciou uma campanha para ser a próxima presidente do Senado, no lugar de Rodrigo Pacheco. Apesar disso, ela reconhece que o caminho é longo. Ela admite que precisará construir a unidade do partido em torno de uma candidatura própria e que ainda precisa convencer seus colegas de que ela é o nome certo para essa função.
Um terceiro trunfo da parlamentar diz respeito à própria participação da mulher no Senado. Ela terá o apoio da bancada feminina do Senado e tentará quebrar um tabu: há 12 anos não há mulheres na Mesa Diretora do Senado.
No Palácio do Planalto, a candidatura de Eliziane Gama é bem-vista porque seria uma forma de arrefecer as críticas de que Lula abandonou as mulheres em postos de comando da Esplanada dos Ministérios.
Apoio do PT?
Hoje o PSD tem 15 senadores e, com uma candidatura governista, seria possível atrair o PT entre outros partidos aliados como o PSB, por exemplo.
O MDB também deve ter uma candidatura própria na disputa pela Presidência da Casa. Renan Calheiros é tido como candidato, mas ainda precisa angariar apoio da bancada. Outro possível nome na disputa é do senador Rogério Marinho, líder da oposição. Marinho conta com os votos de parlamentares de PL, PP, Republicanos, entre outras siglas de oposição.
Por o antagonista
Publicado em: Política