Com a posse de Flávio Dino, o Supremo Tribunal Federal passou a ter sete dos 11 ministros indicados pelos petistas Lula e Dilma Rousseff
Com a posse de Flávio Dino nesta quinta-feira, 22, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a ter sete dos 11 ministros indicados pelos petistas Lula e Dilma Rousseff.
Dilma Rousseff, que sucedeu Lula entre 2011 e 2016, indicou os ministros Edson Fachin, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte.
Posse de Dino
Flávio Dino tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, 22, em cerimônia que contou com a presença de mais de 800 convidados, entre ministros de estado, governadores, parlamentares e integrantes da magistratura.
“No plano institucional, que consigamos sempre elevar cada vez mais a harmonia entre Poderes, na medida que for possível. Cada um respeitando sua função, seu papel, tendo muita ponderação”, afirmou.
A estreia no Supremo
A estreia de Flávio Dino como ministro do STF será na próxima quarta-feira, 28, quando a Corte deve retomar a análise de ações que questionam mudanças na regra para a distribuição das sobras eleitorais.
Cerco a Bolsonaro
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública assume o posto deixado por Rosa Weber em um momento em que o STF e a Polícia Federal fecham o cerco a Jair Bolsonaro. Como mostrou Crusoé, o relatório que embasou a Operação Tempus Veritatis apresentou informações inéditas sobre a célebre “minuta do golpe”, encontrada em 2023 (ao menos em uma de suas versões) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ao contrário do que vinha sendo dito, agora há sinais de que Bolsonaro conhecia o documento e chegou até mesmo a editá-lo.
Ao todo, o novo ministro do STF herdou a relatoria de 344 processos.
A lista inclui uma ação que questiona o último indulto natalino decretado por Jair Bolsonaro, a investigação sobre o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e apurações abertas a partir da CPI da Covid sobre o ex-presidente.
Publicado em: Política