De acordo com informações divulgadas pelo programa matutino “Contigo em la mañana” da CHV, até o momento, Camila Polizzi publicou 14 conteúdos – entre vídeos e fotografias – em sua conta oficial, com uma assinatura no valor de R$ 119,24 por pessoa, aproximadamente, conseguindo 700 assinantes. Descontando a comissão da empresa, fica claro que a agora empreendedora no lucrativo ramo do conteúdo adulto amador já começou a faturar números expressivos.
Em meio à polêmica em torno do novo empreendimento de Polizzi enquanto cumpre prisão domiciliar total, a gerente de operações do Arsmate, Paola Rojas, afirmou em entrevista ao programa que “sua decisão é extremamente acertada, porque ela pode aproveitar o boom midiático para gerar rentabilidade através de nossa plataforma. Além disso, o que ela está fazendo, de forma alguma viola sua medida cautelar. Ela não está fazendo nada ilegal”.
Rojas explicou que “cada criador de conteúdo determina seu preço na plataforma de forma totalmente individual, dependendo de sua estratégia de marketing”.
“A plataforma não tem nenhuma influência sobre o preço que os criadores estabelecem. E atenção, não apenas fotos podem ser oferecidas, todo o conteúdo que ela pode fornecer dentro da plataforma é todo o conteúdo audiovisual que permitimos”, acrescentou.
Ela também afirmou que “somos uma ferramenta de trabalho, e como tal, aqui temos empreendedores que estão realizando uma ação que lhes permitirá obter lucro. Neste caso, com relação às suas imagens pessoais ou ao conteúdo que eles enviam para a rede”.
“É exatamente o mesmo que um youtuber pode fazer, lucrando com a quantidade de curtidas ou publicidade que obtém através das redes sociais”, concluiu.
Camila Polizzi cumpre prisão domiciliar total desde meados de dezembro de 2023, como medida cautelar por sua participação na arista “Lencería” do Caso Convênios, onde são investigadas supostas irregularidades nas transferências de fundos do Governo Regional do Biobío para a Fundação En Ti.
Ela e outros quatro envolvidos, incluindo seu ex-parceiro, foram formalmente acusados pelos crimes de estelionato, usurpação de identidade, falsificação de documento público, uso malicioso desses documentos, lavagem de dinheiro e fraude fiscal.
O caso gira em torno da transferência de mais de R$ 250 milhões para a Fundação En Ti, que deveriam ser utilizados na capacitação de moradores. No entanto, grande parte deste dinheiro foi utilizado pela agora estrela do Arsmate para adquirir produtos pessoais, incluindo roupas, alimentos e lingerie.
Por Gazeta do Brasil
Publicado em: Política