É derrota encima de derrota e parece que o suplente de deputado estadual Catulé Júnior não aprende, pois sua fome em assumir a cadeira do deputado Hemetério Weba e ao mesmo tempo disputar a Prefeitura de Caxias já superaram todos os limites da insensatez.
O suplente de deputado estadual pelo Partido Progressista (PP), Catulé Júnior, acaba de amargar mais uma derrota junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, ao requerer da Corte uma ação de justa causa de desfiliação do PP, em razão de que vem sofrendo discriminação partidária. O esdrúxulo pedido lhe fora negado de forma terminante pelo juiz Ângelo Alencar, não sem antes ser endossado pela Procuradoria Regional Eleitoral que se manifestou pela integral ilegitimidade da ação proposta.
A tentativa do suplente de deputado era convencer a Corte Eleitoral com o argumento chicana de que tem o direito legítimo de se desvincular da agremiação sem, no entanto, perder o direito de no futuro vir a ocupar uma cadeira legislativa. A intenção real era se desfiliar do PP, procurar outra sigla que lhe desse a garantia de se candidatar a prefeito em Caxias e, ao mesmo tempo, conservar-se como legítimo primeiro suplente de deputado estadual.
O juiz que julgou a causa entendeu que tal pedido jamais poderia ser formulado por quem tem mera expectativa de direito, uma vez que suplente não exerce mandato eletivo. E isso foi um balde de água fria nas intenções políticos eleitorais de Catulé Júnior. Esse resultado o obriga a continuar sobrevivendo no PP, mantendo-se como primeiro suplente, o que, por outro lado, o deixa sem partido para chamar de seu e, assim, concorrer como candidato a prefeito de Caxias, uma vez que a direção nacional do PP dificilmente lhe concederá legenda. É aquela velha história: ‘‘ Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.”
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