A última semana foi marcada por uma onda de calor intenso em diversas regiões do país, inclusive comrecordes de temperatura anuais batidas em pleno inverno.
E, segundo um estudo realizado pela ONG CarbonPlan em parceria com oThe Washington Post, o cenário tende a piorar em escala global.O município de Belém, no Pará, por exemplo, pode chegar a ser a segunda cidade mais quente do mundo até 2050.
A publicação estima que até a virada da década, em 2030, mais de 2 bilhões de pessoas estarão expostas a um mês inteiro de temperaturas elevadas acima de 32°C. Neste cenário, adultos saudáveis que praticam atividades ao ar livre podem sofrer com estresse térmico.
A partir da análise dos dados, cientistas calculam que, em pouco mais de 25 anos, a cidade dePekanbaru, na Indonésia, pode enfrentar 344 dias de calor.
O estudo ainda apontaquestões sociais e econômicas como limitações para enfrentar os problemas climáticos.Além da falta de recursos das famílias para comprar equipamentos de ar-condicionado, também existem diferenças nos sistemas de saúde de cada região.
Em entrevista ao Washington Post,Tamma Carleton, professora assistente de economia ambiental na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara diz que“a história do calor é a desigualdade.”
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