No sábado (26), uma mulher foi presa sob suspeita de ter matado, esquartejado e guardado em uma geladeira as partes do corpo da sua filha de 9 anos. De acordo com seu depoimento, ela admitiu ter pesquisado na internet a maneira mais fácil de esquartejar a criança.
Ruth já confessou, segundo a polícia, que cometeu o crime para se vingar do ex-companheiro e pai da criança. Informações preliminares indicam que Alany Izilda Floriano Silva teria falecido aproximadamente há 20 dias, na antiga residência da família. Seus restos mortais foram encontrados no novo endereço da mãe, na região do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe teria esfaqueado a criança enquanto ela escovava os dentes. A suspeita admitiu ter deixado a filha caída por cerca de três horas, antes de consumar o crime e realizar buscas na internet sobre como cortar o corpo da criança. Em seguida, ela teria colocado os restos mortais em uma caixa térmica e, dias depois, decidiu guardar partes na geladeira, embrulhando o eletrodoméstico com lençol e fitas.
Durante a mudança para a nova casa, um amigo do atual namorado da suspeita estranhou o peso da geladeira. Contudo, a mulher alegou que havia guardado seus pertences lá dentro, já que não tinha malas. A atual sogra de Ruth, ao visitar a nova residência, desconfiou que a geladeira continha drogas e armas, uma vez que estava ligada e coberta mesmo após a mudança.
Quando a suspeita saiu, a sogra encontrou os restos mortais da menina em uma caixa térmica. A Polícia Militar foi acionada e, ao abrir a geladeira, encontrou as outras partes do corpo de Alany.
O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil e por a vítima ser menor de idade e indefesa. A suspeita também será acusada de ocultação de cadáver. O delegado responsável pelas investigações afirmou que Ruth demonstrou frieza ao relatar o assassinato da filha e a tentativa de ocultar o corpo, não demonstrando nenhum remorso ou arrependimento.
Ao ser questionada sobre a motivação do crime, a suspeita alegou vingança contra seu ex-companheiro, apontado como “pai” da criança. No entanto, não há comprovação de que ele seria o pai biológico da menina.
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