Na quarta-feira (23), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras aprovou a quebra do sigilo bancário dos atores Cauã Reymond e Tatá Werneck, juntamente com o jornalista Marcelo Tas. O deputado federal Paulo Bilynskyi (PL-SP) foi o responsável pelo pedido de quebra de sigilo.
Além disso, os deputados também acataram a quebra do sigilo bancário da empresa de criptomoedas Atlas Quantum. Os três indivíduos em questão realizaram a promoção da empresa durante os anos de 2018 e 2019. Nesse contexto, a CPI requisitou acesso aos contratos e aos dados relacionados aos pagamentos das campanhas publicitárias.
A aprovação desse pedido ocorreu durante uma sessão em que outros 25 requerimentos foram avaliados, incluindo convites, convocações e quebras de sigilo. A maioria desses requerimentos foi aprovada por meio de votação simbólica, sem a necessidade de debate. No entanto, a questão relacionada aos artistas gerou um debate acalorado e troca de acusações entre os parlamentares.
“Visando ao esclarecimento dos ilícitos praticados pela empresa Atlas Quantum, bem como o possível envolvimento dos senhores Cauã Reymond Marques e Marcelo Tristão Athayde de Souza e da senhora Talita Werneck Arguelhes, faz-se necessária a quebra do sigilo bancário. Além disso, também se faz necessário acesso aos contratos firmados, a fim de esclarecer a efetiva participação destes nas fraudes perpetradas pela Atlas Quantum, bem como seu conhecimento acerca das irregularidades que envolvem a empresa”, afirma o requerimento.
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