Alok Vaid-Menon, 31 anos de idade, aparece com roupas semelhantes às usadas por mulheres
A revista indiana escalou Vaid-Menon para tecer comentários sobre o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, atualmente em discussão na Suprema Corte da Índia.
Na entrevista, o ativista disse que “o amor é sobre expansão, não constrição. É permissão, não proibição… Quero ser um poema de amor vivo. Todos os dias me pergunto: ‘Como posso amar mais?’ O amor rompe os binários — homem e mulher, nós e eles, você e eu… O amor não vive no dever, vive no que é.”
O histórico do ativista trans
Em meados de 2016, Vaid-Menon rechaçou a ideia segundo a qual as mulheres precisam ser protegidas de violações sexuais. Disse também que “as meninas, como o restante de nós, são pessoas complicadas”.
A declaração tem como pano de fundo uma lei que fora introduzida no Estado da Carolina do Nortenaquele ano. Na época, os políticos determinaram que os banheiros públicos seriam exclusivos para pessoas do mesmo sexo. O objetivo principal da legislação era proteger as mulheres e as crianças.
“Não há contos de fadas e princesas aqui”, disse Vaid-Menon, na ocasião. “As meninas também são queer [excêntricas], trans, kinky [safadas], desviantes, gentis, más, bonitas, feias, tremendas e peculiares. Seus filhos não são tão retos e estreitos quanto você pensa que são.”
Revista Oeste
Publicado em: Política