O Hospital Municipal de Imperatriz é a única casa de saúde de urgência, emergência e de alta complexidade, que atende todos os municípios dessa região do estado e até de outros estados.
Mas ele também é o alvo preferido de políticos com ou sem mandatos e que não tem projetos ou propostas, quando o assunto é “aparecer” para o eleitorado.
O hospital que foi criado para atender a população de Imperatriz, enfrenta praticamente sozinho toda a demanda de uma região onde a maioria das prefeituras só investiram em ambulâncias para “jogar” seus munícipes e empurra-los para cá.
O Socorrão se desdobra e agoniza, para dar conta de uma responsabilidade que é constitucionalmente dos três entes da federação – ou seja, união, estado e municipio. Enquanto isso, uma leva de vereadores que passam praticamente todo o mandato dando despesas para o contribuinte sem produzir nada ou quase nada, ao invés de ajudar, agem como urubus torcendo pela morte do hospital que todos os dias, cuida de centenas de vidas.
No bloco da oposição, os edis não sabem separar a política da politicagem rasteira, e tentam há anos “fazerem seus nomes”, usando o Socorrão como palanque eleitoral.
O vereador Adhemar Freitas por exemplo, que optou por votar no Deputado Federal Pedro Lucas, que é de outra região, sequer tem como pedir ajuda através de emendas para ajudar na pintura do prédio, ou seja, votou em quem sequer conhece Imperatriz.
Os comunistas Carlos Herpes e Flamarion Amaral tem como parceiro e irmão, o Deputado reeleito Rildo Amaral, que tem à disposição influência e uma ruma de nomeações no estado. É ele quem segundo se comenta, comanda o Hospital Macro-regional de Imperatriz, que passa praticamente o tempo todo com os leitos ociosos e só “aparece” nos mutirões de cirurgias eleitoreiras com suas longas filas.
Cadê que eles tem coragem de pedir socorro para o Macro, ao menos, enquanto o povo aguarda pelo “novo” Socorrão prometido pelo governo desde 2018, para que esse divida parte da demanda com o Municipal?
Já o vereador Bebé Taxista, virou praticamente um profissional na “arte” de explorar o Hospital Socorrão como plataforma para a sua baixa estatura na Câmara do Município, e esse já nem conta mais.
Com todos os problemas, o Socorrão é de longe a única tábua de salvação para uma população de mais de 1 milhão de habitantes, num sistema de saúde falido em todo país.
São mais de 60 municipios que não tem outra opção, a não ser disputar os mais diversos tratamentos de saúde no HMI com o povo da cidade de Imperatriz. Apenas alguns desses municípios que utilizam o nosso sistema, promovem algum tipo de repasse e ainda assim, baseado numa pactuação defasada desde 2014.
Nos últimos 30 anos, somente na gestão do atual Prefeito, se viu algum tipo de reforma e ou ampliação de serviços no Hospital Socorrão e de lá para cá, a única demanda que aumentou foi a de pacientes, ao invés da criação de novos hospitais – não há como “fechar essa conta”!
Por fim, as movimentações mesquinhas e desonestas de políticos que se dizem preocupados com a saúde do município, não passam de uma demonstração de pura pirotecnia e exploração da agonia do povo.
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