Interventor da segurança Pública no DF afasta os termos golpismo e terroristas dos vândalos que atacaram os 3 poderes

Publicado em   28/jan/2023
por  Caio Hostilio

Urgente: Interventor da segurança Pública no DF afasta os termos golpismo e terroristas dos vândalos que atacaram os 3 poderes

Só consegui ler agora o relatório do interventor-jornalista Ricardo Cappelli sobre os atos golpistas, ops, quero dizer, sobre as manifestações do 8 de janeiro. Não, não estou relativizando a invasão bolsonarista à sede dos Três Poderes, mas apenas usando os mesmos termos de Cappelli, que, para minha absoluta surpresa, não citou as palavras golpe ou terrorismo e suas derivações uma única vez ao longo do documento de 62 páginas.

Ou seja, há o Capelli político, do Twitter e das entrevistas, e o Capelli técnico, dos autos.

Enquanto o primeiro sustenta publicamente a narrativa da frente de esquerda que pretende usar o vandalismo do 8 de janeiro para criminalizar qualquer oposição, o segundo atua de forma cautelosa na missão de “analisar e esclarecer as ações de segurança pública antes, durante e após a eclosão dos atos de vandalismo e de ataques à democracia”.

A propósito, a expressão “ataques à democracia” é usada com bastante parcimônia e apenas 5 vezes, uma lição à histeria da imprensa festiva.

Capelli se refere às ações de perturbação da ordem pública do dia 8 como “ações de perturbação da ordem pública”, relata a depredação e diz que o “acampamento” na Praça dos Cristais, em frente ao QG do Exército, era um “acampamento” e que os “manifestantes” lá acampados eram “manifestantes”, inclusive “vândalos”.

proibidos na Esplanada e na linha de contenção na Avenida das Bandeiras — como todos vimos, diga-se.

“Não foi identificado um documento que demonstre a determinação prévia do número exato de policiais militares empregados na área.” Ou seja, a falta de planejamento para lidar com centenas de manifestantes, vários predispostos à violência, contribuiu para que a manifestação desbordasse para atos de depredação e vandalismo como nunca se viu.

Créditos: O Antagonista.

  Publicado em: Política

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