Titular da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino tem destaque desde antes da posse de Lula, mas também cometeu deslizes em indicações
Quando uma bomba foi descoberta na véspera de Natal em um caminhão de querosene perto do aeroporto de Brasília, por exemplo, Dino se manifestou horas antes do então ministro da Justiça, Anderson Torres, acompanhou de perto o trabalho da polícia e falou bastante nas redes sociais e em entrevistas. Ele deu toda a impressão de que era a autoridade principal lidando diretamente com o caso.
Após o início da atual gestão, no último domingo (1º/1), o ministro da Justiça e da Segurança Pública continuou tendo muita exposição por sua pasta ser a primeira a anunciar ações para além do “revogaço” de medidas do governo anterior.
E mesmo sem assinar nada, Dino conseguiu manchetes ao anunciar, em sua posse oficial, na última segunda (2/1), que sua gestão estudará a federalização da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018 e jamais solucionado pelas autoridades do Rio de Janeiro. “Uma questão de honra para o Estado”, disse, na ocasião.
Primeiro, teve que desistir de nomear Edmar Camata para diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) após a revelação de que o escolhido era fã da operação Lava Jato e, inclusive, defendeu publicamente, nas redes sociais, a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2018.
Dino teve ainda que recuar da indicação de Nivaldo Restivo para o cargo de secretário de Administração Penitenciária depois que entidades de defesa dos direitos humanos protestaram muito devido à ligação do militar na ação policial conhecida como Massacre do Carandiru, em 1992, quando 111 presos foram mortos no antigo presídio paulistano.
Agora ministro, Dino também já foi alvo de um grupo de PRFs autointitulados “progressistas”, que escreveram carta aberta denunciando a extinção de 101 cargos na PRF, argumentando que, com a medida, algumas atividades do órgão se tornarão inviáveis. O episódio foi noticiado na coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.
Destaque
Para o cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a atenção que até mesmo esses tropeços recebeu na mídia e nas redes sociais mostra a importância que Dino vem ganhando neste início de governo. “Ele tem conseguido pautar alguns dos principais assuntos deste início de governo, como a questão do desarmamento”, afirma o especialista.
Tavares Maluf também avalia que esse protagonismo no governo Lula de um ministro que não é do PT pode gerar certo ciúme num futuro não tão distante. “Ele parece estar indo bem e pode haver comparações que gerem ruído se ministros que são do núcleo duro do PT enfrentarem crises. E um dos ‘candidatos’ a encarar uma crise é o ministro Fernando Haddad, na Fazenda, que já está sob críticas por ter perdido a queda de braço com o presidente em torno da desoneração dos combustíveis”, afirma o cientista político.
Disputa interna pelo futuro
Como o Metrópoles noticiou na última semana, o presidente Lula afirmou mais de uma vez, na campanha, que não deve tentar a reeleição em 2026, quando terá 81 anos. Esse compromisso abriu, desde já, uma disputa silenciosa dentro do governo petista sobre quem poderá representar o campo político de Lula na próxima eleição, já que a Esplanada dos Ministérios tem ao menos seis “presidenciáveis”: Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio); Simone Tebet (Planejamento); Fernando Haddad (Fazenda); Marina Silva (Meio Ambiente); Wellington Dias (Desenvolvimento Social); e o próprio Flávio Dino.
Publicado em: Política
Vai ser igual o Weverton Rocha, vai largar na frente, talvez nem chegue na corrida presidencial, o povo do Brasil tem que conhecer a realidade que ele deixou no Maranhão, agora não tem mais discurso de ódio contra a família Sarney, tem que mostrar onde está o dinheiro do FEPA, onde está o dinheiro dos respiradores, o caso dos policiais militares que viraram éter lá na região de Buriticupu e que as famílias nunca receberam uma resposta do Estado.
A propósito, sobre esse caso de Buriticupu, ele também deveria pedir a federalização dessa investigação ou é só a família da Mariely que merece uma resposta?
Ele deve também determinar uma apuração rigorosa do envolvimento da Deputada e agora Ministra do Turismo, com a milícia do Rio de Janeiro, mas, isso ele não vai fazer, sabe por quê?
Porque o Senhor Flávio Dino não passa de um arrogante, asqueroso, mentiroso e hipócrita.
Por fim, sugiro a você Caio Hostilio, que faça uma matéria sobre esse caso dos dois policiais militares que evaporaram lá na região de Buriticupu, vai ver que alguém tem sido protegido pelo Professor de Deus.
E assim começou jefferson portela na segurança do MA, com ações pseudo pró-ativas e se acabou no ostracismo. Quer ser todos ao mesmo tempo e bão é nada. Vontade de ser sarney e xandoca ao mesmo tempo. Um idiota gerado pelo MA.