Múcio afirmou que as Forças Armadas sempre se posicionaram a favor da democracia, que os militares têm senso de responsabilidade e avaliou como legítimas as manifestações de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente aos quartéis do Exército em vários estados do país.
“Apesar de sua relevante dimensão geopolítica, o Brasil e nossas Forças Armadas sempre se posicionaram a serviço da paz, da democracia, do respeito às instituições e da cooperação com seus vizinhos… São instituições de Estado, respeitáveis e ciosas de seus papéis constitucionais, regidas pelos princípios da hierarquia e da disciplina, nelas profundamente arraigados”, completou Múcio.
O episódio gerou incômodo entre aliados de Lula, uma vez que o grupo avalia as manifestações em frente aos quartéis como antidemocráticas por pedirem intervenção militar em resposta ao resultado das eleições.
A própria presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, afirmou publicamente que o direito de manifestação não se aplica em relação a atos contra a democracia, “que devem ser tratados pelo nome: golpismo; e [que devem ser] combatidos, não são [atos] pacíficos nem ordeiros”.
Não é papel dos comandantes militares opinar sobre o processo político, muito menos s/ a atuação das instituições republicanas. O direito de manifestação não se aplica a atos contra a democracia, q devem ser tratados pelo nome: golpismo. E combatidos, ñ são pacíficos nem ordeiros
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) November 11, 2022
Publicado em: Política