Fases seguintes da investigação têm potencial para avançar sobre relação da entidade com altos magistrados
Deflagrada nesta quinta-feira (17), a investigação da PF apura um suposto esquema de corrupção e fraude em licitações, evasão e lavagem de dinheiro que seria praticado por uma organização criminosa que explorava a Fundação Getúlio Vargas.
De acordo com o site, a fundação “tem laços estreitos há tempos com magistrados de Cortes superiores”.
“Nos últimos tempos a fundação passou, por exemplo, a participar da organização de eventos jurídicos que eram realizados por entidades ligadas a magistrados e que recebem patrocínios de empresas com interesses em tribunais”, afirma o portal.
A quebra dos sigilos da entidade pode detalhar o caminho do dinheiro a partir dos repasses, com chances de escalar o caso para instâncias superiores do Judiciário brasileiro.
Integrantes da cúpula da FGV, que foram alvos hoje dos mandados de busca e apreensão, são íntimos de importantes ministros das Cortes.
Entre os assuntos que são objeto da operação está: “o uso da fundação para a emissão de pareceres cuja contratação servia, de acordo com a apuração, para mascarar pagamentos de propina a agentes públicos”.
O esquema investigado pela Polícia Federal “inclui empresas de fachada no Brasil e contas em paraísos fiscais do Caribe, como Bahamas e Ilhas Virgens”.
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