Casos suspeitos são leves, em crianças, adolescente e jovens adultos, e aguardam resultados de exames
A Secretaria de Saúde de Imperatriz divulgou nesta terça-feira (25) uma atualização de casos de varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, no município. Dos 07 casos suspeitos que foram registrados, 01 foi descartado na data de hoje, desse modo, Imperatriz segue com monitoramento de 09 casos de paciente que continuam em isolamento domiciliar, na medida que os resultados laboratoriais forem liberados, o boletim será atualizado.
Imperatriz continua com 3 casos confirmados da doença viral, que se espalhou por cidades de diversos países nos últimos meses. No total, a cidade conta com 17 casos notificados, 06 casos suspeitos. Dos confirmados, são 03 homens, com idades de 29, 31 e 33, respectivamente. Dos que aguardam resultados, são 03 homens, sendo uma criança de 04 anos e dois adultos de 37 e 49 anos; E 03 mulheres, sendo duas adolescentes, com idades de 11 e 13 anos, e uma adulta de 24. No Maranhão, registra, segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) do governo estadual, 42 casos confirmados, todos do sexo masculino. Outros 39 estão em investigação no estado e 182 já foram descartados.
Fluxo de atendimento
Adultos devem procurar a UBS de referência da sua casa, onde o médico avaliará a lesão e o histórico do paciente. Nos finais de semana, devem procurar a UPA. Se for suspeito, será encaminhado para o centro de referência da Vila Nova para coleta do material biológico. Adultos com casos graves serão encaminhados para o Socorrão.
Crianças serão atendidas no hospital infantil. Gestantes em todas as situações (leve, moderado e grave) serão atendidas no Hospital Materno Regional.
Monkeypox
Os principais sintomas da monkeypox são febre, dor no corpo, náusea, cansaço e o aparecimento de lesões e feridas em algumas partes do corpo. Apesar de levar o nome de “varíola dos macacos”, a transmissão da doença não está relacionada aos macacos. O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958.
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como, por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente. Outro meio de transmissão é via placentária (varicela congênita). A principal forma de proteção é evitar contato direto com pessoas contaminadas.
Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial da Saúde em 23 de julho. A decisão foi tomada com base no aumento de casos em vários países, o que eleva o risco de uma disseminação internacional.
Publicado em: Política