Fala é vista como recado para Alexandre de Moraes; conversas de Aras constariam das mensagens dos empresários bolsonaristas investigados
Augusto Aras (foto), o procurador-geral da República, fez um discurso para integrantes da Força Aérea nesta terça-feira (30) recheado de recados endereçados a Alexandre de Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que comanda o inquérito que agora inclui empresários bolsonaristas que estariam tramando um golpe de estado, caso Jair Bolsonaro não vença as eleições.
“Cumpre a cada instituição o desempenho do seu papel, que a Constituição, como ‘carta de competências’, designou com meridiana clareza”, disse o PGR aos militares. “Só assim poderemos ter um sadio ‘garantismo institucional’.”
Em outro momento, o chefe do Ministério Público lembrou que o Judiciário age dentro do que ordena a Constituição e as leis. “Nós, do sistema de Justiça, não recebemos voto do povo”, afirmou. “Quem recebeu voto do povo foram os parlamentares, o presidente da República, o prefeito, o governador, o deputado, o vereador.”
Na semana passada, Aras reclamou que não havia sido avisado formalmente pela Suprema Corte sobre a investigação a respeito dos empresários bolsonaristas. O seu descontentamento ficou ainda mais claro quando se noticiou que mensagens trocadas entre Aras e um dos investigados — Meyer Nigri, da Tecnisa — constariam das conversas privadas que serviram de base para que a PF fizesse uma operação de busca e apreensão em endereços dos empresários. Nigri e Aras são próximos, a ponto de o PGR tê-lo citado em seu discurso de posse.
Apesar das farpas, Moraes e Aras se encontram hoje, às 17h, no TSE, atualmente presidido pelo ministro.
Em conformidade com a matéria: “Êpa!!! Propina da Seduc foi empenhada, liquidada e paga em 24 horas” O Governo do Maranhão ainda não se posicionou sobre o suposto tráfico de influência praticado pelo vereador de São Luís, Beto Castro, que teria desencadeado o assassinato do “empresário” João Bosco Oliveira Sobrinho no Tech Office, na Ponta do Farol.
Castro, aliado de Carlos Brandão, Flávio Dino e Felipe Camarão, teria atuado nos corredores da Secretaria de Educação para desengavetar o pagamento de processo do ano de 2014, da S H Vigilância e Segurança Ltda, após acertar comissão com Gibson César Soares Cutrim.
Segundo o Portal de Transparência do Maranhão, o pagamento foi efetivado no último dia 11, em um procedimento administrativo suspeito que se desenrolou em 24 horas entre empenho, liquidação e depósito na conta da empresa.
Gibson executou João Bosco oito dias depois, durante confusão com o envolvimento de Beto em um café localizado na área nobre da capital. O executor alega ser alvo de extorsão e chantagens promovidas pelo vereador e pela vítima.
Até o momento, Brandão, Dino e Camarão, não deram um pio sobre o assunto. A Secretaria de Comunicação continua a se fazer de desentendida, assim como a Secretaria de Educação finge não saber quem autorizou o pagamento.
A Polícia Civil do Maranhão tem o dever de esclarecer o caso o mais rápido possível.
Representação policial requisitou apenas quebras de sigilo telefônico e telemático dos 8 empresários bolsonaristas
Além de determinar buscas contra 8 empresários bolsonaristas baseado apenas em matérias jornalísticas, Alexandre de Moraes mandou quebrar os sigilos bancários e bloquear as contas dos investigados sem que houvesse pedido da Polícia Federal.
Na representação enviada a Moraes, o delegado Fábio Alvarez Shor pediu apenas a apreensão de celulares e afastamento do sigilo de mensagens. Moraes, porém, levou em consideração uma manifestação de seu juiz instrutor, Airton Vieira, que apontou possível elo entre alguns dos empresários e personagens de outros inquéritos, como o da fake news e o das milícias digitais.
Como já mostramos, a investigação das mensagens foi solicitada por Randolfe Rodrigues, um dos coordenadores da campanha de Lula, deputados do PSOL e do PT, e entidades ligadas ao lulopetismo.
Você sabia que o Brasil é um dos países onde o custo da energia elétrica é um dos mais caros do mundo? “Nossa conta de energia é mais cara porque é muito tributada. Além disso, em determinado período do ano, quando há racionamento estabelecido pela ANEEL, os custos ficam ainda maiores em razão das bandeiras tarifárias amarela e vermelha”, destacou o deputado Hildo Rocha, em pronunciamento ontem (30/08) na tribuna da câmara.
Injustiça contra os consumidores maranhenses
Hildo Rocha argumentou que é injusto os consumidores maranhenses pagarem energia mais cara quando há racionamento em outros Estados. O parlamentar destacou ainda que o Maranhão, nunca acontece racionamento, nunca para de chover.
“As usinas hidrelétricas do Maranhão nunca funcionaram com menos da capacidade normal, porque nunca falta chuva no nosso Estado. Mesmo assim, o maranhense tem que pagar energia mais cara no período em que há racionamento no Centro-Oeste, no Sul ou no Sudeste do Brasil”, explicou.
Autossuficiência no setor energético
O deputado ressaltou que o Maranhão possui duas hidrelétricas: a de Boa Esperança e a do Estreito. Além disso, o Estado possui um dos maiores parques eólicos do Brasil e várias usinas de energia solar.
“Nós somos autossuficientes em energia, produzimos energia para nosso consumo e podemos, ainda, abastecer outros três Estados. Por isso, essa minha proposta busca fazer justiça. Quem gera energia, fornece energia para o sistema nacional do País em grande abundância não pode ser prejudicado quando não chove em determinados lugares do Brasil. A regra atual prejudica todo o Estado do Maranhão”, destacou Hildo Rocha.
Exclusão do ICMS das bandeiras tarifárias
Além dessa proposta, existe outro projeto de autoria do deputado Hildo Rocha e do ex-deputado e atual senador Fabio Garcia (União-MT), que também contribui para a redução do custo da energia elétrica distribuída no País.
O Projeto de Lei Complementar 62/15 exclui das contas de luz a incidência do ICMS sobre os valores excedentes cobrados durante a vigência das bandeiras tarifárias instituídas pela Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica. Essa proposta já foi aprovada em plenário e foi enviada para o Senado onde aguarda apreciação.
Lentidão
Hildo Rocha lamentou a lentidão da Câmara, no que diz respeito à tramitação de algumas matérias. “Existem projetos de lei de minha autoria que estão nesta Casa desde 2015. Inúmeras matérias levam muito tempo para serem votadas nesta Casa, matérias às quais não são tratadas como prioridade”, criticou Hildo Rocha.
A empresa S.H Vigilância e Segurança Eireli, que pode estar relacionada ao assassinato do empresário João Bosco Oliveira Sobrinho, assessor do vereador Beto Castro (Avante), foi paga em 24 horas pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Em depoimento, Gibson César Soares Cutrim, conhecido como Júnior, afirmou que executou João Bosco após ter sido pressionado pela vítima a pagar ao vereador Beto Castro 50% do valor de contrato firmado entre a Seduc e a S.H Vigilância e Segurança Eireli na ordem de R$ 778 mil (veja aqui).
O assassino confesso revelou que Beto Castro usaria a sua influência política para destravar o pagamento junto à Secretaria e depois exigiu ficar com metade do valor.
Já nos dias 10 e 11 deste mês, a Seduc empenhou, liquidou e pagou o valor de R$ 778.449,92 à empresa de vigilância, conforme as informações presentes no Portal da Transparência do governo do Maranhão.
O valor citado em depoimento por Gibson César confere com o que foi pago pela Seduc à empresa que, curiosamente, foi disponibilizado em tempo recorde.
Conscientizar sobre o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher e buscar formas de prevenção e auxílio para as vítimas de agressão são o objetivo do projeto “Neto com Elas”, lançado pelo deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil – MA) e que acontece em vários bairros de São Luís desde o mês de junho.
Para o deputado, informar e denunciar são maneiras de evitar o aumento das estatísticas e de salvar muitas mulheres que precisam de ajuda para sair de relacionamentos abusivos.
“Precisamos dar um basta nessa realidade que atormenta milhares de mulheres. A mentalidade da sociedade precisa ser mudada diante desse grave problema social. Agredir e matar mulheres é crime!”, destacou Neto.
Centenas de famílias marcaram presença nos encontros realizados nos bairros da Estiva, Bequimão, Alemanha, Vila Funil, Sacavem, Monte Castelo, Sol e Mar, Coroadinho, João Paulo, Santa Bárbara e São Francisco, em São Luís.
Foram ministradas palestras sobre “Violência Doméstica” e o “Poder da Auto Estima”, pelo deputado e advogado, Neto Evangelista, e a médica e mentora de mulheres, Thayanne Evangelista, com participação da líder do comitê de combate à violência contra a mulher, Denise Cavalcante.
Em sua fala, o parlamentar faz um alerta sobre os vários tipos de violência até chegar ao feminicídio. “O feminicídio, que é o assassinato da mulher pelo simples fato dela ser mulher, é o último estágio da violência doméstica. Na maioria das vezes começa com um xingamento, ameaças, difamação, um empurrão, um tapa, até chegar no assassinato”, relatou.
*Trabalho em defesa das mulheres*
Neto Evangelista atua como advogado em casos de feminicídio e também é autor de inúmeras ações e projetos que garantem segurança e igualdade às mulheres maranhenses, a exemplos da lei 11.354/2020 que proíbe a nomeação de agressores condenados pela Lei Maria da Penha em qualquer cargo público, seja ele comissionado ou efetivo; e da lei 11.430/2021 que obriga os eventos sociais e esportivos a realizarem campanhas de prevenção e combate à violência contra a mulher.
Além disso, leis que garantem remarcação do exame de Teste de Aptidão Física (TAF) para gestantes participantes de concurso público e vaga de estacionamento especial para gestantes já estão valendo em todo o território maranhense.
Ao lado de militantes, deputados estaduais, federais e lideranças políticas, o candidato ao governo do Maranhão pela coligação “Juntos pelo Trabalho”, Weverton Rocha (PDT), participou na segunda-feira (29) de uma grande caminhada no bairro do Maiobão, em Paço do Lumiar. Durante o percurso, o candidato conversou com moradores e comerciantes sobre suas reivindicações e falou sobre seu plano de governo.
“Luto por um Maranhão de oportunidades. Quero um estado que possa gerar emprego e renda para o nosso povo. Conto com vocês para fazer a mudança que necessitamos em nosso Maranhão. Agora, chegou a hora do 12”, afirmou.
Ainda na segunda-feira, Weverton Rocha participou da inauguração de um comitê em São José de Ribamar com a presença do prefeito do município, Dr. Julinho (PL), dos candidatos à reeleição, deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o deputado estadual Pará Figueiredo (PL). Já no comitê da Cidade Operária, Weverton esteve ao lado da candidata a deputada estadual Fabiana Vilar (PL).
O deputado Josimar de Maranhãozinho (PL), na sua fala, destacou alguns dos projetos de Weverton.
“A volta do “Primeiro Emprego” e a implantação do “Segunda Chance” demostram a preocupação que Weverton tem em oferecer oportunidades para quem necessita. Ele sabe como fazer e precisa do nosso apoio”, declarou.
Dois pilotos da Air France foram suspensos após lutarem fisicamente na cabine em um voo Genebra-Paris em junho. O jornal suíço La Tribune informou no domingo (28) que o piloto e o copiloto tiveram uma disputa logo após a decolagem, e se agarraram pelos colarinhos após um aparentemente bater no outro.
A tripulação interveio e um membro passou o voo na cabine com os pilotos, de acordo com o relatório.
Apesar da briga ter ocorrido em junho, a notícia da luta surgiu depois que a agência francesa de investigação aérea BEA emitiu um relatório na quarta-feira (24).
Ele afirmava que alguns pilotos da Air France não têm rigor em respeitar os procedimentos durante incidentes de segurança.
O relatório se concentrou em um vazamento de combustível em um voo da República do Congo para Paris em dezembro de 2020, quando os pilotos redirecionaram o avião, mas não cortaram a energia do motor ou da aterrisagem o mais rápido possível, como o procedimento de vazamento exige.
O avião pousou em segurança no Chade, mas o relatório da Bureau de Inquérito e Análise de Segurança da Aviação Civil (BEA) avisou que o motor poderia ter pegado fogo.
Outros casos semelhantes, que ocorreram entre 2017 e 2022, também foram mencionados e o relatório diz que alguns pilotos estão agindo com base em sua própria análise da situação em vez de protocolos de segurança.
A Air France disse que está realizando uma auditoria de segurança e comprometeu-se a seguir as recomendações da BEA, “que incluem permitir que os pilotos estudem seus voos depois e tornar os manuais de treinamento mais rigorosos em relação a adesão ao procedimento”, de acordo com a Jovem Pan.
A companhia aérea observou que voa milhares de voos diariamente e o relatório menciona apenas quatro incidentes de segurança desse tipo.
Os sindicatos de pilotos da Air France têm insistido que a segurança é primordial para todos os pilotos. Eles também defenderam ações de treinamento para situações de emergência.
A BEA também investigou um incidente em abril envolvendo um voo da Air France do aeroporto JFK de Nova York que sofreu problemas de controle de voo na aproximação de seu pouso em Paris.
Segue tudo em conformidade com o desejo dos candidatos palacianos, ou seja, que a campanha seja nacionalizada e, assim, o debate sobre os problemas crônicos do Maranhão sejam todos jogados para debaixo do tapete.
Os maranhenses assistem tudo passivamente e sequer buscam questionar…
A mídia já aceitou a nacionalização e até coloca as declarações dos candidatos palacianos sobre os debates e as falas dos candidatos que disputam a Presidência da Republica.
O assunto preferido de hoje é o assassinato do amigo do vereador Beto Castro…
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – De quinta (25) a domingo (28), período em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi ao Jornal Nacional e debateu com seus adversários na TV Bandeirantes, a campanha do ex-presidente adotou uma estratégia na internet para tentar descolar, da imagem dele, casos de corrupção. O tema é motivo de preocupação entre os petistas e foi explorado pelos seus oponentes.
O partido gastou mais de R$ 100 mil em anúncios no YouTube e no Google com defesas de Lula. Na plataforma de vídeos, a campanha comprou espaço para veicular uma edição de um trecho da entrevista ao Jornal Nacional.
O vídeo reproduz a abertura da entrevista na Globo, na quinta, em que William Bonner relembra os julgamentos do ex-presidente na Lava Jato e o fato de ele ter tido suas condenações anuladas. “O senhor não deve nada à Justiça”, conclui o apresentador.
A peça de propaganda foi reproduzida aproximadamente 2,4 milhões de vezes como anúncio antes de outros conteúdos na plataforma. A compra de espaço no Google e no YouTube é permitida pela legislação eleitoral.
A campanha petista excluiu da edição a pergunta do jornalista da Globo, que afirmou “que houve corrupção na Petrobras e, segundo a Justiça, com pagamentos a executivos da empresa, a políticos de partidos, como o PT, como o então PMDB e o PP.”
Bonner depois indagou: “Candidato, como é que o senhor vai convencer os eleitores de que esses escândalos não vão se repetir?”. O trecho não aparece na propaganda petista, que encerra com o final da resposta de Lula.
“Eu quero voltar à Presidência da República, e qualquer, qualquer hipótese de alguém cometer qualquer crime, por menor ou por maior que seja, essa pessoa será investigada, essa pessoa será julgada, e essa pessoa será punida ou absolvida. É assim que você combate a corrupção num país”, afirmou.
Um acordo feito entre a Globo e os quatro candidatos convidados (Lula, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet) autoriza que trechos da entrevista sejam usados na propaganda eleitoral no rádio, TV e internet. A emissora informou que procurou o PT, que disse que irá retirar a peça editada do ar.
“Na Era das Redes Sociais, tudo o que vai ao ar é usado, sem possibilidade de controle. Diante disso, a pedido de todos os partidos, a Globo preferiu autorizar o uso, desde que fossem 30% do total da entrevista. Uma autorização de boa-fé, na suposição de que não haveria edição. Procurado pela Globo, o PT informou que a peça será retirada do ar.”
O vídeo do anúncio estava publicado na página oficial de Lula no YouTube oficial e teve mais de 1 milhão de visualizações. Após o pedido da Globo, ele foi retirado do ar na noite desta segunda (29).
Além do vídeo, a campanha petista fez anúncios no Google para que o link de um texto da página oficial de Lula aparecesse como primeiro resultado de buscas para termos como “Lula ladrão” e “Lula corrupto”, que tiveram picos de procura na quinta, dia da entrevista, e domingo, quando houve o debate.
O texto do site www.lula.com.br, publicado na quinta (25), horas antes da entrevista no Jornal Nacional, lista 26 vitórias de Lula nos processos que existiam contra ele. “Tem muita fake news por aí que xingam ‘Lula ladrão’. São mentiras comprovadas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é inocente”, afirma.
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