Mas encontrar a nona mulher não vai ser tão fácil para o modelo. Ele ainda está se recuperando da separação há dois meses de uma das esposas, que foi embora porque não queria mais dividir o modelo. “Ela queria uma relação monogâmica, não queria me dividir com as outras [esposas].”
Medeiros ficou famoso no ano passado ao se casar com as nove mulheres –com idades entre 20 e 28 anos– em uma mesma cerimônia em uma igreja em São Paulo, que ele não pode revelar o nome. No Brasil, a poligamia é crime e a pessoa casada que contrair novos casamentos pode ser presa.
Medeiros garante que faz de tudo para satisfazer as parceiras igualmente e já chegou até a fazer sexo com hora marcada. Mas ele percebeu que o sistema de revezamento não estava dando certo porque fazia sexo com uma esposa pensando em outra, fora as vezes que chamou uma parceira pelo nome da outra. Ele afirma que às vezes também pratica sexo em grupo com as esposas. “Eu gosto que aconteça de forma natural.”
O modelo diz que desde adolescente sonhava em ter dez mulheres e era motivo de chacota dos amigos em uma cidade no interior da Paraíba. Ele conta que nesta época era muito tímido e que a esposa Luana Kazaki, única com quem é casado no papel, tomou a iniciativa do primeiro beijo.
Há sete anos, logo após se casarem, eles decidiram se mudar para São Paulo para viver um relacionamento mais livre em uma cidade grande. O casal se tornou adepto do swing e ele acabou superando a timidez. Depois de alguns anos praticando swing, eles decidiram trazer novos parceiros para o relacionamento. “Eu tenho tesão de ver a Luana fazendo coisas com outros homens”, admite.
O casal decidiu há mais de um ano aderir ao relacionamento poligâmico. Medeiros fala que acabou conhecendo outras mulheres, aprofundando o relacionamento e hoje vive com oito. Ele revela que o casamento é aberto e as esposas podem sair com outras pessoas, apesar disso nunca ter acontecido. “Até hoje nenhuma delas quis alguém fora do relacionamento”, garante o modelo.
Folha de S. Paulo
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