Por Ricardo Murad

 Há três meses a ponte sobre o Rio Itapecurú ruiu dividindo o município em dois. De um lado ficou a UPA, responsável por todo atendimento de urgência e emergência da saúde, do outro, a única unidade hospitalar, o Hospital Macrorregional. A recuperação da ponte se arrasta sem perspectiva de conclusão. E os políticos, onde estão? Trabalhando pela ponte? Nada. A falta da ponte está matando e adoecendo pessoas, quebrando empresas, desempregando trabalhadores, deixando muitos sem renda. E os chefes políticos pensando somente neles. Na eleição. Estão se digladiando para ver quem consegue mais poder, estão atrás do governador e do vice para mostrar quem é mais próximo e o mais queridinho. E a ponte? E o povo? Ah, a ponte e o povo que se danem. Isso se resolve com promessas, contratações para a pré-campanha e com a a garantia de que ganhando a eleição cada um terá seu quinhão. Inimigos, todos estão com Flávio Dino e Brandão. A política velha e podre do Maranhão anula todos eles, coloca-os no mesmo saco, cada um com sua de ração. Todos no mesmo balaio e o pior, trazendo pra Coroatá figuras sem nenhum serviço prestado mas que pensam no voto como uma mercadoria, que tem preço. Eles só querem comprar um mandato. Carlos Lula, Arnaldo Melo, Rogério Cafeteria, Miltinho Aragão, são alguns desse. Esses que se consideram chefes e se acham donos dos votos dos coroataenses estão ávidos e cegos pelo poder e não conseguem ver o desastre e o prejuízo que o município está enfrentando. O importante pra eles é ficar bem na fita e participar dos eventos da campanha que se avizinha de Flávio Dino para o senado e Brandão para governador. Estão compenetrados disputando as melhores fotos, os melhores lugares, se esforçando para demonstrar qual deles é o mais forte, o mais próximo. Mas, lutar pela ponte, exigir uma solução, fazer uma repreenda ao governo para que assuma sua responsabilidade, nunca ouvi uma palavra da boca de qualquer deles. Essa é a realidade da política apodrecida do MARANHÃO que precisa ser vencida. Flávio Dino sabe que a responsabilidade da ponte é dele e precisa ser cobrado por isso.

  Publicado em: Política