Por Ricardo Murad
O senador Weverton Rocha acaba de colocar-se como candidato irreversível – foguete não dá ré – como costuma dizer. Ele contraria decisão do governador Flávio Dino que deu ultimato aos seus aliados fixando em 31 de janeiro a data para optarem pelo seu candidato, o vice-governador governador Carlos Brandão.
A democracia floresce com a disputa, com os contrários se submetendo ao crivo popular. A unanimidade em torno de um único nome é burra, um só projeto empobrece e diminui as chances de governos produtivos, transformadores.
Para haver ganhos precisa-se de vencedores e perdedores, sem arranjos e negociatas. É necessário governo e oposição legitimados pelas urnas. Esse gesto do senador Weverton talvez leve o Mranhão ao bom caminho e agregue pessoas que possam qualificar os quadros partidários.
Outras candidaturas devem se consolidar, apesar da dificuldade imposta pela legislação, que para fortalecer os partidos, possibilitou as federações partidárias. Mas isso é outra história.
O importante no momento é o porvir da decisão do senador Weverton. A boa política agradece. Tá na hora e é possível.
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