O deputado estadual Neto Evangelista (DEM) participou, na quinta-feira (9), do primeiro AutNic, um encontro para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares, realizado no Valparaiso Acquapark. O objetivo foi oferecer uma tarde de lazer e dar visibilidade ao autismo.
“Foi uma honra e um privilégio dividir esse momento com vocês. Pessoas com autismo, dentro da sua diversidade, têm os mesmos direitos como qualquer outra. Já tivemos alguns avanços, mas nossa luta continua. A sociedade precisa ser mais inclusiva e temos que aprender a viver nela com todas as diferenças”, ressaltou Neto.
No AutNic, cerca de 160 pessoas desfrutaram de uma tarde agradável cheia de muitas brincadeiras, que contou com o apoio de voluntários que ajudaram a proporcionar diversão aos autistas com mais conforto e segurança.
Para Poliana Gatinho, idealizadora do projeto e mãe do João, que é autista, o AutNic dá oportunidade real para a sociedade conviver com a diversidade humana, tornando cada vez mais natural e leve a presença e os comportamentos autísticos.
“Agradeço a todos que uniram forças para que esse evento acontecesse, e em especial ao meu amigo Neto Evangelista, que além de estar sempre do nosso lado e de nos dar todo apoio, nos presenteou com leis que garantem os direitos e proporcionam melhorias de vida para os autistas e seus familiares”, destacou Poliana Gatinho.
*CONQUISTAS*
O parlamentar é autor de leis que garantem tratamento adequado e melhor qualidade de vida para os autistas. A Lei 11.465 que garante o laudo permanente para autistas e a Lei 11.456 que assegura atenção integral do sistema de saúde ao diagnóstico precoce e ao atendimento terapêutico multiprofissional de pessoas com TEA são algumas delas.
A sessão de cinema adaptada para os autistas também poderá se tornar uma realidade. O projeto, de autoria de Evangelista, foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa e aguarda sanção governamental. Se for sancionado, além de promover a inclusão social e estimular o crescimento pessoal garantirá um momento de lazer às pessoas com TEA que, muitas vezes, deixam de realizar atividades culturais e de lazer devido ao receio do preconceito e da discriminação.
Publicado em: Política