Arquivo de novembro de 2021

17ª edição do Tributo ao Rei do Baião será no restaurante Picui Tábua de Carne na Cohama…

Postado por Caio Hostilio em 17/nov/2021 - Sem Comentários

É um dos mais tradicionais eventos de São Luís, o Tributo, reúne forrozeiros de várias partes do Maranhão e de outros Estados.

Este ano, será de forma presencial, no dia 4 de dezembro, no Restaurante Picui Tábua de Carne(Cohama), a partir das 17h.

Mais de 20 atrações locais estão confirmadas, a entrada será dois quilos de alimentos não perecíveis.

O evento faz parte do calendário turístico de São Luís, é sempre realizado no primeiro sábado de dezembro.

Além de Luiz Gonzaga, os grupos participantes, lembram de grandes nomes da música regional.

Informações podem ser obtidas pelo telefone e WhatsApp: (98)99972-7051.

Estou pensando aqui com os meus botões!!! Então, asfaltar nesse momento eleitoral é com o super secretário Márcio Jerry? É isso?

Postado por Caio Hostilio em 17/nov/2021 - Sem Comentários

Pois não é que leio em diversos blogs que a sempre escolhida Edeconsil, que havia ganhado um contrato de R$ 25 milhões um dia desses pela Segov foi contratada novamente, dessa vez pela super secretaria de Márcio Jerry, Secid?

Com esse novo contrato a Edeconsil receberá R$ 50.195.706.52, para serviços de conservação, manutenção de pavimentação de vias urbanas e rurais na regional de São Luís.

Também serão agraciados mais 34 municípios, são eles:

Alcântara
Apicum-Açu
Arari
Bacuri
Bacurituba
Bequimão
Cajapió
Cajari
Cedral
Central do Maranhão
Cururupu
Guimarães
Matinha
Mirinzal
Olinda Nova do Maranhão
Paço do Lumiar
Palmeirândia
Pedro do Rosário
Penalva
Peri Mirim
Pinheiro
Porto Rico do Maranhão
Presidente Sarney
Raposa
Santa Helena
São Bento
São João Batista
São José de Ribamar
São Luís
São Vicente Ferrer
Serrano do Maranhão
Turiaçu
Turilândia
Viana
Vitória do Mearim

Pelo que dá para entender nas matérias é que vários secretários se beneficiaram com o famigerado “asfalto”, haja vista que a “maravilhosa” Edeconsil, com seus contratos junto ao governo do Estado, irá faturar R$ 222 milhões, e que já teria recebido R$ 121 milhões.

Não é maravilhoso essa preocupação em levar asfalto, mesmo que sorisal, para satisfazer o povo?

Em defesa dos microempreendedores: Hildo Rocha preside audiência pública que discutiu continuidade dos programas Crediamigo e Agroamigo

Postado por Caio Hostilio em 17/nov/2021 - Sem Comentários

O deputado Hildo Rocha solicitou e presidiu Audiência Pública na Câmara dos Deputados para debater os programas de microcrédito do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

O parlamentar ressaltou que em razão de denúncias de possíveis irregularidades, os programas Crediamigo e Agroamigo, operados pelo Banco do Nordeste, poderão deixar de ofertar microcréditos subsidiados para milhões de pequenos empreendedores que dependem desses programas.

Em defesa dos pequenos empreendedores
Hildo Rocha disse que solicitou a audiência pública com a intenção de contribuir para que os programas não deixem de continuar prestando os relevantes serviços ofertados aos pequenos empreendedores do Maranhão.

“O Crediamigo e o Agroamigo são dois programas de microcrédito que tem ajudado muitas pessoas do Nordeste brasileiro, principalmente do Maranhão, a terem renda. Se existem irregularidades que sejam adotadas as medidas judiciais e administrativas e que os envolvidos sejam punidos conforme determina a lei. O que o Banco do Nordeste não pode fazer é simplesmente deixar de ofertar créditos para os pequenos empreendedores que tanto necessitam desses recursos que são fundamentais para o funcionamento das suas atividades empresariais. As milhares de pessoas que trabalham corretamente, geram empregos e pagam impostos não podem ser punidas por erros de quem eventualmente tenha cometido alguma irregularidade na esfera administrativa do Banco do Nordeste”, argumentou Hildo Rocha.

Monopólio das operações
Denúncias veiculadas pela imprensa indicam que a organização social denominada Instituto Nordeste Cidadania (Inec) detém o monopólio completo na operacionalização dos dois grandes programas de microcréditos oferecidos pelo Banco do Nordeste: o Crediamigo, voltado para as áreas urbanas, e o Agroamigo, que atua na área rural.

“Segundo as denúncias, não houve concorrência pública e nem foi disponibilizada a abertura para que outras entidades disputassem o direito de prestar o serviço. Somente em junho de 2018, o Banco do Nordeste repassou R$ 669,2 milhões para o Inec administrar o Crediamigo e R$ 216,6 milhões na gestão do Agroamigo”, comentou o parlamentar.

Em busca de soluções
Hildo Rocha ressaltou que a falta de concorrência e de transparência podem, de fato, fragilizar a operacionalização dos programas, permitindo a ocorrência de irregularidades.

“Assim sendo, o correto é se buscar meios que os programas possam continuar ofertando microcrédito subsidiado para quem tem seu pequeno negócio e depende desses recursos para manterem suas atividades empreendedoras em funcionamento. E por isso fizemos essa reunião com a participação de representantes do Banco do Nordeste, da Sudene, e de deputados que apoiam a continuação desses programas de microcrédito que são importantíssimos,”, afiançou Hildo Rocha.

Crediamigo
O Crediamigo é o maior programa de microcrédito produtivo e orientado da América do Sul. Aqui, o seu acesso ao crédito é facilitado e você ainda conta com orientação financeira para a melhor aplicação dos seus recursos e o sucesso do seu negócio.

Todos os empreendedores individuais ou reunidos em grupos solidários, que atuam no setor informal ou formal da economia, podem ter acesso ao microcrédito do Crediamigo. Confira alguns segmentos atendidos:

Indústria
Marcenarias, sapatarias, carpintarias, artesanatos, alfaiatarias, gráficas, padarias, produções de alimentos etc.

Comércio
Ambulantes, vendedores em geral, mercadinhos, papelarias, armarinhos, bazares, farmácias, armazéns, restaurantes, lanchonetes, feirantes, pequenos lojistas, açougueiros, vendedores de cosméticos etc. Os clientes que atuam no setor de comércio formam a maioria dentro da carteira do Crediamigo;

Serviços
Salões de beleza, oficinas mecânicas, borracharias, etc.

Agroamigo
O Programa de Microfinança Rural do Banco do Nordeste quer melhorar o perfil social e econômico das famílias do campo. Por meio de seus agentes de microcrédito, atende, de forma pioneira no Brasil, a milhares de agricultores e agricultoras familiares, enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com exceção dos grupos A e A/C.

Os resultados, na posição de setembro de 2021, registram que o Agroamigo aplicou mais de R$ 22,8 bilhões desde a sua criação, compreendendo 6,18 milhões de operações contratadas. Com uma carteira ativa de R$ 5,54 bilhões, contando com mais de 1,41 milhão de clientes ativos.

Para quem se destina?
O Programa Agroamigo é destinado a agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que possuam recebimento de vendas anuais igual ou inferior a renda ou receita bruta anual estabelecido para a microempresa (faturamento de até R$ 360 mil ao ano) conforme o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO).
As operações podem ser de até R$ 20 mil (limite para uma operação), em duas modalidades:

Convidados
Alison Ramon Santos e Silva • Superintendente do Banco do Nordeste do Brasil – BNB, coordenador do grupo responsável pela transição do programa.

Manoel Barbosa de Sousa Neto • Gerente do Banco do Nordeste do Brasil – BNB, membro do grupo de transição.

Breno Arruda Soares de Oliveira • Coordenador-Geral de Fundos de Desenvolvimento e Financiamento da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)

Stélio Gama Lyra Júnior •Diretor-Presidente do Instituto Nordeste Cidadania (INEC).

http://hildorocha.com.br/site/em-defesa-dos-microempreendedores-hildo-rocha-preside-audiencia-publica-que-discutiu-continuidade-dos-programas-crediamigo-e-agroamigo/

https://bit.ly/3FnsQ5z

DataIlha dá a Brandão o critério que lhe faltava para Dino, UFA, poder escolhe-lo…

Postado por Caio Hostilio em 16/nov/2021 - Sem Comentários

Pois não é que o Instituto DataIlha deu ao vice-governador Carlos Brandão o critério para que ele seja o escolhido de Flávio Dino?

UFA!!! Agora vai… Que vão…

O DataIlha encontrou, sabe-se lá como, um empate técnico entre Carlos Brandão e Weverton Rocha… Foi um puxa e estica do caramba para chegarem ao tão sonhado empate e, assim, completar o critério que faltava a Carlos Brandão.

Será que Flávio Dino ficou aliviado com essa pesquisa? Ele estava esperando essa mágica para poder escolher dentro dos critérios postos à mesa?

Já soltaram os foguetes?

Prefeitura de São Luís intensifica ações para ordenamento do comércio da Rua Grande

Postado por Caio Hostilio em 16/nov/2021 - 1 Comentário

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), via Blitz Urbana, está intensificando ações de ordenamento do comércio formal e informal na Rua Oswaldo Cruz (Rua Grande), no Centro da capital. Nesta terça-feira, 40 agentes de fiscalização percorreram toda a extensão da rua, para averiguar o funcionamento de lojas e de vendedores ambulantes na região. Os trabalhos serão feitos diariamente, das 8h às 18h para proporcionar maior comodidade aos consumidores e comerciantes que frequentam o principal centro comercial da capital.

O ordenamento do comércio informal é desenvolvido constantemente pela Blitz Urbana em diversos pontos da cidade. Neste fim de ano, contudo, com a expectativa de aquecimento das vendas devido ao período natalino, as ações estão sendo reforçadas, em especial na Rua Grande, por se tratar do maior centro comercial a céu aberto de São Luís, onde o fluxo de vendedores ambulantes também é intenso, conforme destacou o secretário adjunto de Fiscalização da Semurh e diretor da Blitz Urbana, Ashbel Muniz.

“Nosso objetivo é devolver o passeio público e a via à população que frequenta diariamente a Rua Grande. Para isso nos reunimos com a categoria a fim de identificarmos a melhor forma de agir, principalmente neste período de fim de ano, quando o mercado é reaquecido e o fluxo de consumidores aumenta. À frente da gestão, o prefeito Eduardo Braide compreende a sensibilidade deste tema e é por isso que prezamos sempre pelo diálogo. Desta forma, conseguimos atender tanto às demandas dos ambulantes quanto dos pedestres e deixar a Rua Grande novamente trafegável”, esclareceu.

A partir de agora, agentes de fiscalização permanecem na via de segunda a sábado, das 8h às 18h, período de funcionamento do comércio. De acordo com o Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes de São Luís, a intervenção está sendo bem recebida pela categoria, principalmente por considerar as necessidades dos 350 vendedores informais atuantes na Rua Grande.

“As ações estão sendo bastante satisfatórias para todos os ambulantes cadastrados. O sindicato e a Blitz Urbana têm mantido o diálogo e, por meio desta parceria, temos conseguido manter uma organização. A Rua Grande é um cartão-postal, é o principal ponto do comércio de São Luís e, para nós que atuamos aqui, o que vier para melhorar nosso trabalho é sempre bem-vindo. Nossa expectativa é de que o ordenamento também favoreça as nossas vendas e garanta um Natal com saldo positivo para todos”, ressaltou Márcio Pinheiro, presidente do sindicato.

 

Fiscalizações

Além de direcionar a atuação dos comerciantes informais, os agentes observam, também, a ocupação do passeio público por lojas que costumam expor produtos e mercadorias nas calçadas da Rua Grande. As empresas identificadas nesta situação estão sendo notificadas para que os espaços destinados aos pedestres sejam liberados.

As ações da Blitz Urbana estão sendo bem avaliadas entre os lojistas e a expectativa é que o ordenamento seja mantido, conforme frisou o empresário Luís França. “Nós tínhamos muitos problemas com os ambulantes, mas, agora, com esta organização, ambos os lados têm seus interesses atendidos. O acesso às lojas se mantém livre, sem que ninguém atrapalhe ninguém e todos possam fazer o seu trabalho. Da forma como está organizado, está perfeito”, avaliou.

Quem também demonstrou satisfação com o ordenamento do comércio da Rua Grande foram os consumidores, que retomaram o acesso livre à via. “Está ótimo. Só de conseguirmos andar sem esbarrar em bancas e produtos, já é muito gratificante”, apontou a aposentada Regina Cantanhede. Outro ponto destacado pelos pedestres foi a liberação da sinalização de acessibilidade. “Agora fica mais seguro para quem precisa do piso tátil para se locomover. Espero que continue assim”, destacou o professor Henrique Moraes.

Denúncias

Além da presença constante de agentes de fiscalização no local, se mantêm disponíveis à população os canais de denúncia da Blitz Urbana para situações relacionadas ao comércio informal da Rua Grande como de outros pontos da capital. As denúncias podem ser encaminhadas para a Central de Denúncias da Blitz Urbana, por meio do WhatsApp 9130-0353.

Grupo de Flávio Dino perde a OAB novamente…

Postado por Caio Hostilio em 16/nov/2021 - Sem Comentários

A OAB/MA já havia perdido o sentido de existência há muito tempo, não mostrando nada que fosse inovador para advocacia maranhense.

Surgiu Thiago Diaz para vencer e dar fim ao ciclo de Mário Macieira, um dos grandes aliados de Flávio Dino.

Agora, mais uma vez o grupo liderado por Thiago Diaz venceu a tal garras dos Leões, com Kaio Saraiva.

Mas fica uma dúvida:

Será que a OAB/MA tomará novos rumos e resgatar a dignidade da instituição, que virou um apêndice político, principalmente com o idiota do Felipe Santa Cruz no comando da OAB Nacional?

Os advogados maranhenses precisam de uma instituição que os represente e não uma casa da mãe Joana!!!

 

Muita pompa e dinheiro!!! O aniversário de Dias Toffoli em um hotel de luxo em Lisboa

Postado por Caio Hostilio em 16/nov/2021 - 1 Comentário

Ministro comemorou seus 54 anos nesta segunda-feira (15/11) em festa com a presença de autoridades do Judiciário e lideranças do Congresso

Dias Toffoli, ministro do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli completou 54 anos nessa segunda-feira (15/11) e comemorou o aniversário num hotel de luxo em Lisboa ao lado de autoridades do Judiciário, lideranças do Congresso Nacional e até apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Também passaram pela comemoração os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Ney Bello e Danielle Maranhão. Do Congresso, compareceram nomes como o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e os deputados Aécio Neves (PSDB-MG), Celina Leão (PP-DF) e Margarete Coelho (PP-PI).

A festa contou ainda com vários advogados. Entre eles, Karina Kufa, que atua na defesa de Bolsonaro na área eleitoral; Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de uma série de políticos, como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira; e Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

Segundo aliados, a comemoração foi articulada de última hora. Antes da festa, a maioria dos presentes participou de um jantar organizado pelo advogado Luís Inácio Adms. Ele foi ministro da Advocacia-Geral da União entre o final dos governos Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, e Dilma Rousseff, em 2016.

Todos essas autoridades e juristas estão na capital portuguesa para participar do 9º Fórum Jurídico de Lisboa. O evento é organizado pelo IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), instituição de ensino que tem o ministro do Supremo Gilmar Mendes como sócio.

Maranhão: Para os políticos uma maravilha, para o povo uma tragédia anunciada…

Postado por Caio Hostilio em 16/nov/2021 - 1 Comentário

Para piorar o voto é obrigatório!!!

Já que Flávio Dino tem o apoio maciço dos políticos maranhenses, inclusive aqueles que deveriam está fazendo oposição, haja vista que nas eleições de 2018 estavam em campos opostos, que digam os que apoiaram a ex-governadora Roseana Sarney, que agora se ver numa sinuca de bico… Será que vai apoiar?

O povo foi levado como massa de manobra e terminou caindo feito pato na lagoa em 2014 e em 2018.

Mas o quê esses políticos teriam para apresentar ao povo de bem-estar coletivo nesses últimos 7 anos e meio?

Vamos começar pelos os índices sociais. O Maranhão despencou em tudo e transformou o estado num antro de miséria, desemprego, fome e renda minúscula…

No Crescimento do Estado. O Maranhão vinha avançando no PIB, chegando a 16ª posição, além de atrair investimentos… Tudo foi por água abaixo. O Estado teve seu PIB indo pra baixa da égua e afugentou investimentos. Eis aí a tragédia da falta de emprego e renda.

Na infraestrutura. Pasta que obteve os maiores recursos, pois consumiu os bilhões deixados do empréstimo do BNDES com asfalto sonrisal eleitoreiro… As estradas são tabuleiros de pirulitos.

Na saúde pública, o caos foi instalado, pois de uma forma irresponsável fecharam hospitais estratégicos por todo o Maranhão… Concluíram os deixados por Roseana e assumiram na cara de pau a construção… Basta lembrar os de Santa Inês e Pinheiro… Hoje, esses hospitais são apêndices políticos, como bem denunciou o deputado Yglésio com o de Caxias.

Na educação, passaram a construir escolas bonitinhas, porém com uma educação ordinária, pois continua a falácia educação de sempre, ou seja, falta de uma educação onde o aluno aprenda de fato e em que os professores sejam valorizados de fato.

Na segurança pública, a coisa não é diferente, pois a bandidagem continua a assombrar os maranhenses.

Na cultura e no turismo, foi uma falácia total, cujo fomento ficou nos rabiscos.

E o que sobra como lembrança?

A apreensão de motos e caros dos trabalhadores maranhenses, que sequer tiveram chance de salvar os instrumentos de seus ganhos para sustentar suas famílias, visto que foram leiloados.

Muitos empréstimos sem objetivo algum, pois não se viu nenhum investimento com toda essa dinheirama que trouxesse bem-estar aos maranhenses.

Sumiço de milhões que foram pagos em respiradores comprados de uma loja de maconha.

O aumento cruel do ICMS nos combustíveis e o alívio ao Mateus, que custou o empreendimento de vários no Maranhão.

A fome, a miséria, 74% dos maranhenses vivendo com menos de 1 salário mínimo, o desemprego e a falta de esperança.

“Sai daqui, seu nojento, eu vou gritar”, disse dona de loja após dar um murro em homem que tentou estuprá-la dentro de provador

Postado por Caio Hostilio em 16/nov/2021 - Sem Comentários

“Sai daqui, seu nojento, eu vou gritar”, disse dona de loja após dar um murro em homem que tentou estuprá-la dentro de provador
Cinco dias após ter ficado sem voz e completamente trêmula, sob ameaça de estupro, Fernanda Aparecida Silva conta que seu foco agora é ajudar a polícia a encontrar o suspeito. Nesta terça-feira, ela prestará depoimento e já reuniu provas e todos detalhes que resgatou da memória sobre a violência sofrida na semana passada. Apesar da torrente de sentimentos e da forte reação física provocada pelo medo extremo, que a deixou sem voz por alguns minutos durante o ataque, ela pôde relatar ao GLOBO como tudo aconteceu e como se livrou do agressor com um soco após se debater muito sem conseguir se desvencilhar. “Eu estava encurralada na cabine, me debatendo porque ele é muito grande, ele tentava tirar a minha calça mas não conseguia porque estava bem apertada. Uma hora, ele arrebentou o botão, e colocou a mão por dentro da minha calcinha. Eu não conseguia falar, a voz não saía. Não sei de onde tirei forças para dar um murro no peito dele. No mesmo momento, eu finalmente recobrei a voz e falei “Sai daqui, seu nojento, vou gritar”.
Foi aí, de acordo com ela, que ele saiu andando calmamente e ainda a chamou de louca. As imagens, com a ajuda das observações de Fernanda, mostram que se trata de um homem branco (“bem gordo e bem alto”), cerca de 1,80 e 100 quilos, com óculos (“grossos, tipo fundo de garrafa”), que usava camiseta rosa, bermuda vinho e máscara preta. A descrição feita por Fernanda ganha mais nitidez com imagens de câmeras da rua onde fica a loja, em que ele aparece caminhando antes de entrar em seu estabelecimento. Nelas, é possível vê-lo de forma mais clara: “Ele tem duas entradas e o restante do cabelo é bem curtinho como se tivesse passado máquina”, conta a jovem, que conseguiu montar o próprio negócio depois de uma vida dura de trabalho que começou aos 13 anos, como babá e faxineira, passando ainda por ajudante de ótica e vendedora de um grande magazine.

Fernanda conta que, assim que ele saiu, continuou sem ação por um tempo. Sem entender como aquilo tinha acontecido na pequena cidade onde nasceu, no Sul de Minas Gerais, numa família de cinco irmãos, três deles homens. Quando se viu sozinha de novo na loja, começou a tremer ainda mais forte com a descarga da adrenalina e caiu em prantos. Só começou a melhorar e a pensar no que tinha que fazer ao tomar um ansiolítico. Foi quando ligou para a companheira, com quem está casada há cerca de três meses, depois de um namoro por mais de oito anos.

– Eu liguei para a minha companheira ainda chorando. Ela disse que estava indo para a loja e que era para eu chamar a polícia. Fui atendida por uma policial mulher, que foi muito atenciosa, e mandou uma viatura muito rapidamente, mas ele já tinha fugido – diz Fernanda.

Desde o início ela acionou a polícia, mas não tinha pretensão de dar divulgação ao caso. Revoltado, um dos seus irmãos informou sobre o ocorrido em um grupo de whatsapp da cidade. Além da preocupação com a irmã, ele também queria alertar outros moradores do município de pouco mais de 43 mil habitantes, com índices baixos de criminalidade, que havia um maníaco atacando mulheres e que, num primeiro momento, podia parecer se tratar de um assalto. “Quando ele mandou eu ir para a cabine, eu jurava que era um assalto”, conta Fernanda, que abriu a loja em 2019.

Logo após o alerta do irmão, começou uma rede de solidariedade. Fernanda começou a receber centenas de mensagens de pessoas da cidade, entre moradores e comerciantes. Algumas assustadas, todas querendo saber se estava tudo bem com ela. Entre tantos afagos e desejos de que ela se recuperasse logo, chegou a mensagem de uma jovem de 17 anos que trabalha numa outra loja que vende artigos animais e que também reconheceu o suspeito como sendo o homem que, dois dias antes, havia tentado o mesmo com ela. A adolescente também será ouvida por policiais.

Fernanda conta que começará a fazer terapia pela primeira vez na vida. Depois de ter escapado do assediador, ela pensou até em abandonar a loja, que vende roupa unissex no bairro Maristela, bem próximo do Centro, uma conquista que lutou muito para alcançar. Segundo ela, só desistiu de jogar tudo para o alto depois de conversar com a mãe, a sogra e a mulher. Fernanda ainda está surpresa com a banalidade do assédio, de como o homem chegou pedindo peças tamanho G ou GG e puxando assuntos “aleatórios” como muitos outros clientes: comentários sobre “como a máscara incomoda”, perguntas como quantos anos ela tinha e recomendações de que devia beber muita água “para não ter problemas renais”. Isso a assusta. Mas ela acredita que, com o apio da família, vai recuperar a coragem: “Elas disseram que não era justo eu deixar tudo para trás, minha vida, por causa de um retardado. Mas não é nada fácil. Estou muito assustada. Fico pensando que, se ele tivesse conseguido baixar minhas calças, teria me estuprado ali mesmo”.

Ela se sente amparada também pela cidade:

– Em 20 minutos, depois que meu irmão informou o que acontecia, eu já tinha recebido mais de 200 mensagens de Whatsapp e também pelo Instagram e pelo Facebook. Então, conversei com a minha companheira e resolvi fazer um vídeo contando o que aconteceu para acalmar as minhas clientes, para que elas soubessem que estava tudo bem. Também porque acho que é importante mostrar que a mulher não sofre assédio porque está vestindo ” blusa cropped” (curta) ou shortinho. Eu fui atacada, toda vestida, no meu local de trabalho”.

Contatos

hostiliocaio@hotmail.com

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