Deputados do Psol entraram com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a Corte obrigue o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), analise os pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro parados na Casa. A ação foi assinada pelos deputados Fernanda Melchionna (RS), David Miranda (RJ), Sâmia Bomfim (SP), Viviane Reis (PA) e Glauber Braga (RJ).
Na ação apresentada pelo PSOL, inclui as acusações presentes em outros 122 pedidos já apresentados à Câmara e novas informações sobre supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin pelo governo federal. O mandado de segurança atribui 23 crimes de responsabilidade a Bolsonaro e tem 46 signatários.
Na semana passada, o movimento Vem Pra Rua também apresentou um mandado de segurança no STF com o mesmo pedido.
O Vem Pra Rua questiona a concentração de poder de Lira para decidir sobre a abertura do pedido de impedimento do presidente. No final de junho, o movimento protocolou no Congresso um pedido de impeachment de Bolsonaro. No processo, eles atribuem 130 crimes de responsabilidade que teriam sido cometidos pelo presidente da República.
Em julho, a ministra do STF Cármen Lúcia indeferiu um mandado de segurança em que o deputado federal Rui Falcão (PT-SP) e o ex-prefeito de São Paulo e candidato à presidência em 2018, Fernando Haddad (PT), pediam que o STF obrigasse o presidente da Câmara, a analisar um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
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