O cantor Erasmo Carlos, que recentemente completou 80 anos de vida, fez críticas com relação aos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. O músico classificou a comissão como “circo”.
“É um circo. É inacreditável, eu não sei como tem gente tão sem noção. Fico bestificado de ver tanta desinformação. A cada dia sou surpreendido por mais blablablá, isso me deixa muito triste”, disse ele.
O cantor também contou como ele sua mulher vem se cuidado no decorrer da crise sanitária.
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“Há um ano e quatro meses eu e minha mulher estamos dentro de casa. A gente não sai, não vai a lugar nenhum. Cumpri bem todas as regras. A gente foi se adaptando, sentindo falta de algumas coisas”, contou.
Ele também criticou políticos que supostamente estão envolvidos em esquemas de corrupção na pandemia.
“Fico bestificado com quem não é assim [honesto], essa gente corrupta que governa. Não admito alguém usar uma pandemia em proveito próprio”, disse.
Durante a CPI da pandemia, o senador Marcos Rogério mostrou como, em suas palavras, “as narrativas não param em pé”.
O senador lembrou a importância do respeito ao contraditório e afirmou que investigações não podem ser conduzidas com base em pré-julgamentos, sendo necessário investigar para apurar os fatos, avaliar as provas e só depois emitir um juízo.
Marcos Rogério afirmou: “a mesma CPI que há poucos dias criticava o que chamava de retardo nas tratativas de compras de vacinas agora questiona e pré-julga o fato de uma agenda rápida. No caso da carta da Pfizer, aqui condenaram quem recebeu e não deu importância. Agora, condenam quem recebeu uma notícia e agiu dentro das regras”.
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O parlamentar acrescentou: “O problema das narrativas é justamente este: elas não param de pé”. Marcos Rogério expôs: “é acusar por acusar, não importa a verdade. É isso que o Brasil está assistindo aqui hoje”.
O senador criticou a “escolha” de depoimentos que são tomados como verdade, sem checagem, enquanto outros depoentes são tratados como criminosos ainda que não haja indícios. Ele resumiu: “aqui, atribui-se pesos diferentes aos fatos”.
Marcos Rogério alfinetou Renan ao comentar sobre supostos desvios de dinheiro público em Alagoas: “O estado de Alagoas e outros pediram respiradores a vossa senhoria para colocar no lugar dos que foram ‘surrupiados’ pelas mãos da corrupção? Quantos foram entregues?”.
Após o depoente afirmar que quase 19 mil respiradores foram entregues, Omar e Renan Calheiros interromperam a atuação de Marcos Rogério, dando origem a um confronto verbal. “Nos estados do Nordeste, não cabe investigar. Blindagem! Blindagem a quem comete crime! Jogo político de perseguição”, bradou o senador pró-Bolsonaro.
O deputado federal Hildo Rocha realizou mais um ato em defesa dos beneficiários dos conjuntos habitacionais Residencial Canto da Serra (Imperatriz) e Jardim Aulidia (Açailândia). A demora na entrega das casas e outras questões relacionadas aos dois conjuntos habitacionais foram novamente pauta de reunião do parlamentar com o Secretário Nacional de Habitação, Dr. Alfredo Eduardo dos Santos.
Hildo Rocha destacou que as casas do Residencial Canto da Serra já deveriam ter sido entregues. Entretanto, a obra está paralisada. “As casas desse conjunto já deveriam ter sido entregues, essa obra era para estar pronta há bastante tempo. Entretanto, em razão de inúmeros problemas de engenharia a entrega nunca aconteceu. Mas, Dr. Alfredo garantiu que os problemas serão todos solucionados”, destacou o deputado.
Beneficiários continuam à espera da tão sonhada da casa própria
O parlamentar disse que o descumprimento dos inúmeros prazos que já foram agendados causa aflição aos beneficiários selecionados para receberem unidades habitacionais no Canto da Serra.
“Muitas famílias continuam pagando aluguéis, outros morando de favor, em casas de parentes, alguns ainda residem em moradias precárias e insalubres. Então, mostrei ao Secretário Nacional de Habitação, Dr. Alfredo, a nossa preocupação com essa questão, falei da angústia e do sofrimento dos beneficiários e solicitei agilidade na entrega dessas casas. Também tratamos acerca do Residencial Jardim Aulidia, instalado no município de Açailândia. Algumas casas desse conjunto habitacional já estão prontas mas ainda faltam ser entregues centenas de unidades. Todas essas situações precisam ser resolvidas urgentemente”, enfatizou Hildo Rocha.
Política Nacional de Habitação
A Secretaria Nacional de Habitação (SNH) é vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. O órgão é responsável por formular propor, acompanhar e avaliar a implementação da Política Nacional de Habitação, em articulação com as demais políticas públicas e instituições voltadas ao desenvolvimento urbano, com o objetivo de promover a universalização do acesso à moradia.
Trabalho intenso e persistente
A SNH desenvolve e coordena ações que incluem desde o apoio técnico aos entes federados e aos setores produtivos até a promoção de mecanismos de participação e controle social nos programas habitacionais. Cabe ainda à Secretaria Nacional de Habitação coordenar e apoiar as atividades referentes à área de habitação no Conselho das Cidades.
O deputado Hildo Rocha, que é o presidente da Frente Parlamentar em Apoio à Habitação Popular, tem atuado junto ao órgão, com inegável intensidade e inigualável persistência, a fim de contribuir para que as ações do governo federal, no que dez respeito ao setor habitacional beneficie os maranhenses, especialmente as pessoas de menor renda familiar.
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO) foi instalada nesta quarta-feira (7). O senador Weverton (PDT-MA) é integrante da CMO. O parlamentar destacou a importância da comissão para garantir recursos para áreas importantes, que atendem diretamente a população.
“Sou membro da comissão e temos pela frente a tarefa importante de analisar as Leis de Orçamento Anual e de Diretrizes Orçamentárias, priorizando recursos para as áreas mais importantes para as pessoas como, por exemplo, a compra de vacinas, a recuperação da educação pública e os investimentos no país”, declarou o parlamentar.
A reunião para a instalação foi convocada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, para eleição da Mesa da CMO para 2021, com os cargos de presidente e vice. Deputados e senadores se reuniram no plenário 2 da Câmara dos Deputados, em Brasília.
A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) foi escolhida presidente da comissão. O deputado federal maranhense Juscelino Filho (DEM-MA) será o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 e o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) será o relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022.
“Parabenizo a senadora Rose, eleita presidente da CMO, o deputado federal Hugo Leal, que será relator da LOA e o companheiro maranhense Juscelino Filho, a quem caberá a importante tarefa de ser relator da LDO, lei que definirá a alocação de recursos em 2022. Contem comigo para ajudar no que for necessário”, disse Weverton.
Formada por 30 deputados e 10 senadores titulares, a CMO é a responsável pela análise prévia das propostas de Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Plano Plurianual (PPA), fundamentais para a previsão de receitas e despesas do governo federal. A LDO para 2022 precisa estar aprovada pelo Congresso até 17 de julho para que haja recesso parlamentar.
Postado por Caio Hostilio em 07/jul/2021 - 1 Comentário
Na noite desta quarta-feira (07), o deputado federal Carlos Jordy criticou a prisão do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias. A detenção foi ordenada pelo presidente da Comissão, Omar Aziz.
“Omar Aziz diz que não admite que a CPI vire chacota. Esse circo todo é uma chacota”, afirmou o parlamentar no Twitter.
“Só no Brasil que um investigado por desviar 260 milhões da saúde dá voz de prisão para alguém”.
O próprio Omar Aziz é investigado por desvios de recursos para a área da saúde quando foi governador do Amazonas. Ele foi alvo de uma operação do Ministério Público Federal chamada “Maus Caminhos”. Ela foi deflagrada em 2016 e houve uma série de desdobramentos. O objeto principal da investigação é o desvio de cerca de R$ 260 milhões de verbas públicas da saúde por meio de contratos milionários firmado com o governo do estado do Amazonas.
Omar Aziz diz que não admite que a CPI vire chacota. Esse circo todo é uma chacota. Só no Brasil que um investigado por desviar 260 milhões da saúde dá voz de prisão para alguém.#CPIdoCirco
Em entrevista à Jovem Pan, o senador e membro da CPI da Covid, Marcos Rogério, disse, na manhã desta quarta-feira (07), que o G7 da comissão ‘faz esforço para investigar governo e blindar Gabas’.
Ele afirmou também que considera que o depoimento do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, vai ser importante para esclarecer as acusações de corrupção na compra de vacinas da AstraZeneca.
Dias é acusado de pedir propina de US$ 1 por dose do imunizante. No entanto, para o parlamentar, ainda não é possível falar em evidências que comprovem a prática indevida.
“Precisa ouvir, coletar o depoimento sem a premissa de que o servidor, naquele momento, agiu solicitando vantagem indevida. Até agora, quem fez a acusação fez uma acusação sem apresentar nenhuma prova, nenhuma evidência. Alguém que não tinha carta de representação da AstraZeneca para comercializar vacina mas não tinha nenhuma carta de representação ou procuração para falar em nome da farmacêutica. É uma acusação grave e como se trata de uma CPI, que deve investigar todos os assuntos relacionados à Covid-19, e esse é um assunto é importante e uma acusação grave, o depoimento é importante”, afirmou.
Considerando a gravidade da acusação, Marcos Rogério pontua que o colegiado deve investigar a denúncia envolvendo a pasta da Saúde. No entanto, ele acredita que, da mesma forma, a CPI deve investigar outros casos que tenham acontecido durante ações de combate à pandemia, como compras de equipamentos superfaturadas e desvios de verbas nos Estados e municípios.
Os comentaristas do programa “Os Pingos nos Is” detonaram a ideia proposta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, sobre a implantação de um regime semipresidencialista no Brasil. De acordo com José Carlos Bernardi, o STF já não deixa o governo ter muitos poderes atualmente.
A obsessão contra o voto impresso só aumenta as suspeitas de fraude
Como informamos, ontem (05/07) os deputados bolsonaristas impediram um ”golpe” na Comissão Especial do Voto Impresso, ao derrotarem, por 16 votos a 15, o requerimento para a derrubada da PEC. Essa virada de mesa quase foi bem sucedida pois 11 partidos abruptamente decidiram trocar seus integrantes da Comissão, colocando parlamentares contrários à PEC.
O deputado federal Paulo Eduardo Martins, presidente da Comissão, afirmou que o STF está por trás dessas maquinações: “Está ocorrendo uma articulação agressiva, com interferência do STF, isso é público, após reunião com ministro da Corte veio a mudança, muito se fala sobre harmonia entre os poderes, mas tem de haver distanciamento”. Ou seja: trata-se de uma clara interferência (mais uma) do Poder Judiciário no Poder Legislativo. O STF está agindo como partido político, e infelizmente ninguém aparece para impedi-los.
O presidente da Comissão lamenta que essas maquinações estejam emperrando o projeto, e está pessimista quanto a sua aprovação. De acordo com uma matéria da CNN:“Ele acredita que o voto impresso ficará “para uma próxima legislatura”, já que o Congresso não poderá voltar a apreciar o texto. Paulo Eduardo Martins admitiu que a “discussão está emperrada”, e que “se for botar na conta, não há voto [para aprovação]”.
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