O senador lembrou a importância do respeito ao contraditório e afirmou que investigações não podem ser conduzidas com base em pré-julgamentos, sendo necessário investigar para apurar os fatos, avaliar as provas e só depois emitir um juízo.
Marcos Rogério afirmou: “a mesma CPI que há poucos dias criticava o que chamava de retardo nas tratativas de compras de vacinas agora questiona e pré-julga o fato de uma agenda rápida. No caso da carta da Pfizer, aqui condenaram quem recebeu e não deu importância. Agora, condenam quem recebeu uma notícia e agiu dentro das regras”.
O parlamentar acrescentou: “O problema das narrativas é justamente este: elas não param de pé”. Marcos Rogério expôs: “é acusar por acusar, não importa a verdade. É isso que o Brasil está assistindo aqui hoje”.
O senador criticou a “escolha” de depoimentos que são tomados como verdade, sem checagem, enquanto outros depoentes são tratados como criminosos ainda que não haja indícios. Ele resumiu: “aqui, atribui-se pesos diferentes aos fatos”.
Após o depoente afirmar que quase 19 mil respiradores foram entregues, Omar e Renan Calheiros interromperam a atuação de Marcos Rogério, dando origem a um confronto verbal. “Nos estados do Nordeste, não cabe investigar. Blindagem! Blindagem a quem comete crime! Jogo político de perseguição”, bradou o senador pró-Bolsonaro.
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