O deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que estendeu na noite desta quinta-feira (24), a declaração de suspeição de Sergio Moro para os outros dois processos em que o ex-presidente Lula figurou como réu em Curitiba: o do sítio de Atibaia e o do terreno do Instituto Lula.
“O que o STF está fazendo com o Brasil não vai acabar bem. Nenhuma super concentração de poder e a ausência de moderação em seu exercício acabam bem. Não é mera opinião pessoal, é a história”, escreveu o parlamentar.
Em decisão monocrática, Mendes atendeu a um pedido da defesa de Lula para que todas as decisões processuais de Moro nas ações fossem considerados nulas. Na véspera, o plenário do Supremo concluiu julgamento que, por 7 votos a 4, considerou a atuação de Sergio Moro parcial no processo do tríplex do Guarujá, anulando todos os atos do ex-magistrado na ação que havia condenado o ex-presidente Lula por corrupção e lavagem de dinheiro. Gilmar Mendes foi o relator do recurso pela suspeição de Moro.
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