Colapso dos sistemas de saúde, reação às restrições de circulação de pessoas e desdém com as medidas de proteção fizeram com que óbitos batessem recorde de segunda-feira para ontem. Estudo do Observatório Covid-19 já alertava para a catástrofe.
O colapso generalizado dos sistemas de saúde dos estados de norte a sul, o ritmo lento de vacinação, a reação à necessidade de um lockdown e o desrespeito às medidas de proteção contra o novo coronavírus podem ser resumidos em apenas um número: 1.641 mortos pela covid-19 em apenas 24h, de acordo com o levantamento feito painel do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) –– que, na última segunda-feira, recomendou o fechamento dos estados cujas unidades de terapia intensiva (UTI) chegassem a 80% de ocupação e sugeriu toque de recolher nacional das 20h às 6h. Trata-se do recorde de vidas perdidas de um dia para outro. Já o cálculo realizado pelo consórcio de veículos de imprensa trouxe 1.726 óbitos no mesmo período.
Segundo levantamento, são 257.361 óbitos em todo o país, além de 10.646.926 casos registrados (59.925 de segunda-feira para ontem). A taxa de letalidade da doença está em 2,4% e a de mortalidade em 122,5 por 100 mil habitantes. São Paulo traz a maior quantidade de vidas perdidas, com 60.014. Os números colhidos pelo conselho dos secretários são reforçados pelo site oficial do governo federal que reúne os dados sobre a pandemia. O Ministério da Saúde não fez qualquer comentário sobre o recorde de mortes em apenas 24h até o fechamento desta edição.
Mas os números de ontem não podem ser considerados surpreendentes. Segundo o Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 18 estados e o Distrito Federal estão com mais de 80% dos leitos de UTI destinados ao tratamento de pacientes com covid-19 ocupados –– sendo que 10 deles contam com taxas maiores que 90%. Apenas oito unidades da Federação não ultrapassaram a taxa de ocupação considerada crítica pelos pesquisadores, sendo o Sergipe o fora da zona de alerta.
No boletim anterior do observatório, 12 estados e o DF estavam com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. A rapidez do avanço da doença no país chama a atenção dos pesquisadores. “A gente está em uma dinâmica muito rápida, tudo está correndo muito rápido. O mapa do Brasil está quase todo vermelho, cor que usamos para indicar a zona crítica, já estamos com 19 unidades federativas nessa zona de alerta”, salientou a pesquisadora Margareth Portela.
Em função da velocidade com que a pandemia evoluiu, os pesquisadores divulgaram uma nota técnica junto ao boletim extraordinário para alertar os governantes. “Pela primeira vez, desde o início da pandemia, verifica-se em todo o país o agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos, de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave, alta positividade de testes e sobrecarga de hospitais”, diz o documento.
Fevereiro terminou com a pior semana epidemiológica, registrando, entre os dias 21 e 26: 8.244 vítimas do novo coronavírus. A oitava semana epidemiológica de 2021 também mostrou a segunda maior marca de casos: 378.084.
E o cenário está distante de transformações. Domingos afirmou que não enxerga melhora e prevê números ainda mais preocupantes. “Devemos chegar a 1,5 mil mortes diárias, na média móvel, até o dia 14 de abril. Deve-se atingir a marca de 300 mil mortos até 6 de abril.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tombou 4,1% em 2020, segundo divulgou o IBGE nesta quarta-feira (03). Foi a maior contração desde o início da série histórica atual do IBGE, iniciada em 1996, superando a queda de 3,5% registrada em 2015.
“É o maior recuo anual da série iniciada em 1996. Essa queda interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%”, anunciou o Instituto.
Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 7,4 trilhões. Já o PIB per capita (por habitante) em 2020 foi de R$ 35.172, com queda de 4,8% – a maior já registrada em 25 anos.
Entre os principais setores houve alta somente na Agropecuária (2%), enquanto a Indústria (-3,5%) e os Serviços (-4,5%) registraram queda.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
“O resultado é efeito da pandemia de Covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração”, avaliou a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis.
Veja os principais destaques do PIB em 2020:
Serviços: -4,5%
Indústria: -3,5%
Agropecuária: 2%
Consumo das famílias: -5.5%
Consumo do governo: -4,7%
Investimentos: -0,8%
Exportação: -1,8%
Importação: -10,0%
Frente ao 3º trimestre, o PIB teve alta de 3,2% no 4º trimestre de 2020, após ter registrado um crescimento de 7,7% no período entre julho e setembro. Na comparação com os 3 últimos meses de 2019, teve queda de 1,1%.
Por outro lado, o Brasil teve o 21º melhor desempenho econômico em 2020 entre 50 países analisados pela Austin Rating. O PIB (Produto Interno Bruto) do país caiu 4,1%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A queda foi menor do que a de outros países emergentes, como México (-8,3%), Índia (-6,8%) e Colômbia (-6,8%).
O país vinha de 3 anos seguidos de recuperação depois da crise econômica de 2014, durante o governo Dilma Rousseff (PT). Mas a pandemia de covid-19 restringiu o fluxo de pessoas, comércio e serviços, derrubando novamente a atividade econômica do país.
O auxílio emergencial criado pelo governo federal e aprovado pelo Congresso Nacional, no valor de R$ 600 (pelos primeiros meses), ajudou a diminuir os impactos da crise sanitária. O FMI (Fundo Monetário Nacional) chegou a estimar queda de 9% no PIB do país em 2020.
Leia a lista completa de 50 países:
O melhor desempenho foi de Taiwan, que cresceu 3,1% em 2020, na comparação com 2019. China e Turquia completam o pódio, com expansão de 2% e 1,6%, respectivamente.
Reino Unido (-9,9%), Espanha (-11%) e Peru (-11,1%) tiveram o pior desempenho econômico.
Buscar soluções e acalantar a população é algo para gestores que buscam alternativas coerentes, enquanto para outros, quanto pior melhor para atingir seus opositores… É a guerra pelo poder falando mais alto!!!
Contudo, a população sempre optará por notícias de esperança e não de desespero!!!
O governador Flávio Dino não sabe se decreta ou não decreta o lockdown, com isso vem buscando dividir as responsabilidades com os mais diversos seguimentos.
A maioria dos gestores mundiais já adotaram o lockdown e viram que o efeito não foi tão eficiente como esperavam, pois com as aberturas o aumento de casos e mortes fizeram foi subir, como vemos pelo mundo afora.
Sabe-se que restrições devem ser adotadas, principalmente em locais que causam aglomerações, como Supermercados, Agencias Bancárias, Bares e Shoppings. Exatamente locais que fazer circular o dinheiro e trazer tributos.
Já foi visto que o certo seria isolar os grupos de risco, mas isso custaria muito caro e nenhum gestor gosta de gastar o dinheiro do contribuinte com coisas coerentes e certas, com isso fica apostando em receber mais recursos para investir na saúde curativa e não preventiva… Eis aí a fome por dinheiro público para abrir leitos de UTI para servirem de local adequado para a morte.
E assim segue o Covid mantando e as providências sendo arrastadas!!!
Um antigo sonho dos moradores do povoado Copaíba, no município de Jenipapo dos Vieiras, localizado ao longo da BR-226, se tornou realidade neste final de semana. Agora, a comunidade dispõe de água de qualidade nas torneiras. A inauguração aconteceu neste final de semana, durante ato liderado pelo prefeito Arnóbio, na presença do deputado federal Hildo Rocha, parlamentar que viabilizou os recursos financeiros para a execução da obra.
“Há muito tempo o povo do Copaíba necessitava de um sistema de distribuição de água de qualidade. Graças a Deus, e com a ajuda do deputado federal Hildo Rocha, nós conseguimos transformar um sonho em realidade. Hoje, Copaíba está de parabéns por essa importante obra que deputado Hildo Rocha trouxe para a população daqui”, destacou o prefeito.
O Sistema inaugurado é composto por poço de 260 metros de profundidade, reservatório com capacidade para 40 mil litros e ligações domiciliares, bomba e rede de distribuição que leva água para 190 famílias. De acordo com Hildo Rocha, a análise química revelou que o poço fornece água com pH elevadíssimo. “Essa Água daqui é mineral, água de excelente qualidade que chegou para mudar a vida da comunidade”, afirmou Hildo Rocha.
Uma obra, dois presidentes
Hildo Rocha lembrou que dois presidentes da República exerceram papel decisivo na materialização do projeto. “Essa obra foi realizada graças ao trabalho de dois presidentes da República. No governo do ex-presidente Michel Temer a obra foi empenhada e iniciada. O presidente Jair Bolsonaro manteve o empenho, manteve os seis milhões que o presidente Michel Temer destinou para o Maranhão, a meu pedido, e agora quase um milhão e 200 mil estão beneficiando a comunidade Copaíba”, enfatizou o parlamentar.
A Secretária de Assistência Social, Clerismar Almeida, ressaltou que a perspectiva da atual administração municipal é de que além desse grande benefício o deputado Hildo Rocha possa contribuir para que outras comunidades também sejam beneficiadas com abastecimento de água e outras ações.
“Acredito que o deputado Hildo Rocha irá nos ajudar a conseguir muitos benefícios para o nosso município. Hoje, nós temos a felicidade de participar da inauguração de um projeto importantíssimo que representa melhoria da qualidade de vida. Creio que outros benefícios virão porque nós temos o apoio de um deputado federal atuante que se preocupa com a população do Estado que ele representa no Congresso Nacional”, comentou Clerismar.
Um soldado valente que defende o Maranhão
Gelda Sousa de Oliveira, moradora do povoado Copaíba, destacou que o Hildo Rocha tem uma característica que o torna diferente de muitos parlamentares.
“É um deputado valente, que briga, que se esforça pelo bem-estar do nosso povo, luta pelo Maranhão não apenas nos períodos de campanhas eleitorais. Hildo Rocha é uma pessoa dedicada, é um dos soldados valente que nós temos no estado do Maranhão, afiançou a moradora.
“Deputado Hildo Rocha, nós queremos sempre a sua presença aqui na nossa comunidade, com o seu jeito humano e atuante para trazer asfalto, mais água, estradas, asfaltamento e tantas outras coisas que Jenipapo dos Vieiras necessita”, enfatizou Giancarlos Albuquerque, ex-prefeito do município
“Desde 2004 que a gente sonhava conseguir um poço artesiano com água potável para a nossa comunidade. Hoje, para a nossa felicidade, nós podemos comemorar a realização desse antigo sonho”, declarou Pituba, morador da comunidade.
Na manhã desta terça-feira (02), o presidente Jair Bolsonaro comemorou, junto a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, a redução por dois meses na taxação do óleo diesel e do gás de cozinha.
Nesta segunda-feira (1º), uma MP de Bolsonaro zerou as alíquotas da contribuição do PIS/Cofins incidentes sobre a comercialização e a importação do combustível e também do GLP de uso residencial. Como foram feitas por decreto, ontem mesmo, as medidas não necessitam de aprovação do Congresso. Ambas visam amenizar os efeitos da volatilidade de preços, oscilações da taxa de câmbio e das cotações do petróleo no mercado internacional.
“Decreto de ontem, zeramos por dois meses, PIS e a COFINS do Diesel, ou seja, desde ontem, por dois meses não existe qualquer imposto Federal em cima do óleo diesel, e zeramos em definitivo todos os impostos federais do gás de cozinha também. E o que acontece, quando você zera imposto, pela lei de responsabilidade fiscal, você tem que arranjar recurso no outro lugar”, explicou Bolsonaro.
“Então fizemos no limite. Esses dois meses é o prazo para a gente estudar como a gente mantém, como a gente vai conseguir de forma definitiva, o zero de impostos Federais em cima do óleo diesel”, completou o presidente.
Segundo Bolsonaro, com o decreto anterior, publicado em 23 de fevereiro, obrigando os postos do país a divulgarem detalhadamente os preços de cada opção nas bombas, em 25 dias será possível “apurar os verdadeiros responsáveis pelo preço alto do combustível”.
“Você vai chegar no posto de combustível, vai ver lá o preço do diesel na refinaria, imposto federal zero. Vai ver o imposto estadual e vai ver também a margem de lucro dos postos, bem como a margem de lucro das distribuidoras… Para a gente começar a apurar os verdadeiros responsáveis pelo preço alto do combustível”, afirmou.
“Isso não é interferência! Isso é transparência, coisa que não tínhamos e vão passar a ter agora a partir dos próximos dias”.
Em pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (2), o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), fez um resumo dos principais pontos debatidos na reunião emergencial convocada pelo governador Flávio Dino, na segunda-feira (1º), na qual foram estabelecidas novas medidas restritivas para evitar o contágio da Covid-19 na Grande Ilha. O chefe do Parlamento maranhense reforçou a importância do pacote de ações para diminuir a curva de crescimento de casos no estado e a sobrecarga das redes pública e privada de saúde.
Na reunião com o governador, que contou também com a participação de representantes dos três Poderes, Ministério Público, Defensoria Pública, além de prefeitos da região metropolitana de São Luís e outras autoridades, foi descartada a possibilidade de um novo lockdown, mas foram definidas medidas mais restritivas para diminuir a circulação de pessoas, a exemplo da suspensão do expediente presencial nos órgãos públicos por dez dias, a partir da próxima segunda-feira (8).
“Na semana que vem, suspenderemos o expediente presencial na Assembleia. Não deixaremos de funcionar, mas, do dia 8 ao dia 14 deste mês, o expediente será remoto. Faremos as duas sessões semanais também remotamente. Precisamos fazer o que for possível para superar esse momento tão difícil o quanto antes”, ressaltou Othelino Neto.
O presidente da Assembleia informou que, nesta quarta-feira (3), o governador Flávio Dino deve editar um novo decreto estabelecendo restrições mais rigorosas, principalmente relativas às atividades que promovem aglomerações, uma vez que a rede hospitalar está muito próxima de chegar ao seu limite.
“A rede privada já está lotada, com 100% de ocupação, e a rede pública, apesar de ainda não ter atingido sua capacidade máxima, aumentou a pressão por atendimento, tendo em vista que, agora, estão sendo transferidos alguns pacientes do interior do estado para São Luís. Por isso, essas medidas são necessárias e é fundamental que todos nós, deputados estaduais, continuemos conversando com as pessoas para que respeitem os protocolos, principalmente quanto ao uso de máscara”, alertou.
Medidas necessárias
Em aparte ao pronunciamento do presidente da Casa, os deputados Vinicius Louro (PL) e Roberto Costa (MDB) reforçaram que as novas medidas que serão adotadas são necessárias para resguardar a saúde dos maranhenses e minimizar a propagação do vírus no estado.
“O governador Flávio Dino está buscando ouvir atentamente todos os setores, pois sabemos que a pandemia está ocorrendo de forma muito séria”, disse Vinicius Louro, chamando atenção, também, para a problemática das enchentes na região do Médio Mearim.
O deputado Roberto Costa também destacou a importância da determinação. “Essas mudanças que teremos na forma de trabalhar no Poder Legislativo, a partir da próxima semana, bem como as outras medidas, são muito necessárias. É uma situação crítica e a Assembleia não vai fugir da sua responsabilidade como o Poder que, acima de tudo, representa a população do nosso estado”, completou o parlamentar, alertando ainda para o aumento de casos de pacientes infectados com a Covid-19 também em Bacabal.
Seria providencial o secretário de saúde, Carlos Lula, do Maranhão explicar como se daria esse toque de recolher, uma vez que isso se converteria a um estado de sítio, que somente poderia ser feito via decreto do presidente da república com a aprovação do Congresso Nacional.
Será que o STF confiaria essa atribuição constitucional a Entidade que representa os secretários de saúde dos estados? Com certeza viraria uma bagunça generalizada, ou seja, uma algazarra, uma prostituição a Constituição.
Mas seria importante ouvir o secretário Carlos Lula…
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