A empresa informou que o preço final na refinaria passa a ser de R$ 2,69 pelo litro da gasolina e a queda reflete o comportamento do preço do petróleo no mercado internacional, que tem se mostrado mais volátil nos últimos dias e perdeu a força demonstrada no início de março, quando chegou bem perto dos US$ 70 o barril, o tipo Brent. Na sexta-feira (19), a commodity operava em torno dos US$ 63 o barril.
“Hoje, a defasagem no preço da gasolina internacional em relação à gasolina doméstica se inverteu, e, no momento, o combustível brasileiro está mais caro do que no mercado internacional. Por isso, entendemos que haja espaço para uma redução de até 5% no preço da gasolina pela Petrobras no curto prazo”, analisou o economista da Ativa Investimentos, Guilherme Sousa.
A sequência de aumentos no combustível gerou críticas públicas do presidente Jair Bolsonaro, que discordava das ações da estatal. Em fevereiro, ele anunciou mudança no comando da Petrobras, indicando o general Joaquim Silva e Luna para a presidência. Ele deverá substituir Roberto Castello Branco, cujo mandato se encerra no dia 20.
Na terça-feira, 16, o Comitê de Pessoas da Petrobras considerou que Luna preenche os requisitos legais para a indicação e está apto para exercer o cargo. Mas, o general precisa ainda ser eleito em assembleia geral dos acionistas convocada para o dia 12 de abril. Em seguida, o nome dele deve ser aprovado pelo Conselho de Administração da estatal, composto por 11 membros.
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