Os aparelhos, que custam R$ 537 mil, foram encontrados intactados. Além desse caso, durante o transcorrer da pandemia ocorreram diversos outros casos de roubos de respiradores no Brasil. Por exemplo: em julho de 2020, uma carga avaliada em R$ 250 mil foi roubada em Minas Gerais, e no mesmo mês, um respirador de Rondônia foi encontrado em Belo Horizonte. Em dezembro, chegaram até a anunciar para venda na internet um respirador roubado deu ma UPA de Natal, no Rio Grande do Norte.
Além dos casos de roubos, existem os de negligência com os respiradores, como o ocorrido na cidade de Novo Gama, em Goiás. Por lá, em fevereiro desse ano seis respiradores novos foram encontrados largados num almoxarifado da prefeitura. Os aparelhos haviam sido doados há sete meses pelo Ministério da Saúde, e estavam sem uso. Fato similar ocorreu no Rio de Janeiro, quando 27 respiradores (no valor de R$ 4,5 milhões) foram encontrados ainda encaixotados num hospital público, também sete meses após a aquisição.
Diante de tudo isto, vale fazer a pergunta: do que adiantam todos os esforços do Ministério da Saúde e do governo federal, se as autoridades municipais e estaduais não dão o devido valor e proteção aos respiradores?
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