No dia 11 de fevereiro, Edson Maximiano de Lira, conhecido como ‘Max do PCC’, de 45 anos, foi preso em flagrante por guardar 20 mil papelotes de cocaína em uma casa.
O caso ocorreu em Cotia/SP e, apesar da quantidade de droga envolvida, Max ficou apenas 24 horas preso na Delegacia de Carapicuíba.
É estranho que, em um país onde alguns estejam presos sem sequer uma acusação formal, alguém pego em flagrante com essa quantidade de substância ilícita seja liberado tão rapidamente.
Mas, para a Justiça de Itapecerica da Serra, que mandou soltar ‘Max do PCC’, “a casa é asilo inviolável e ninguém nela pode penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre ou durante o dia por determinação judicial”. Os investigadores teriam entrado no local sem mandado.
Já o delegado Marcelo Prado, de Carapicuíba, que apura o envolvimento de Max com o tráfico de drogas, diz que ‘a prisão em flagrante não precisa necessariamente de mandado para entrar em imóvel’.
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