Os advogados de Witzel dizem que Gilmar é o relator no STF de fases anteriores da Lava Jato do Rio de Janeiro — operações Calicute, Eficiência, Fatura Exposta e S.O.S. — que investigaram esquemas de corrupção no Rio na Secretaria de Saúde do governo de Cabral.
“Ora, se o d. Juízo da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro [Marcelo Bretas] reconheceu sua competência também para a Operação Favorito pela conexão instrumental com as operações Fatura Exposta e S.O.S., seria incoerente e padeceria de razoabilidade e segurança jurídica que, nessa col. Suprema Corte, os feitos relativos à Operação Placebo tivessem relatoria diversa”, diz o pedido.
O habeas corpus chegou ao STF no dia 14 e foi distribuído por sorteio para Edson Fachin. Ele então enviou o caso a Fux por entender que Celso de Mello estaria designado para o caso, por ter analisado habeas corpus de Vinicius Peixoto, filho do empresário Mário Peixoto.
No entanto, Fux se declarou suspeito para examinar o assunto e delegou a decisão sobre a redistribuição a Rosa Weber. A ministra então, mandou o HC de Witzel de volta para Fachin. Agora, a defesa pediu a ela para levar o caso a Gilmar.
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