O candidato perfeito a prefeito é o mais rico ou o mais “pobre”?

Publicado em   23/set/2020
por  Caio Hostilio

Primeiramente, devemos lembrar que nenhum candidato a presidente da república, a governador, a prefeito, a senador, a deputado federal, a deputado estadual ou a vereador, estão incluídos entre a classe dos excluídos, ou seja, todos tem condições econômicas, mesmo que de certa forma baixa, para concorrer em qualquer eleição. Excluídos sequer fazem parte de partidos políticos.

Aí vejo um debate extenso em blogs e nas redes sociais sobre o patrimônio dos candidatos que pleiteiam a Prefeitura de São Luís, como se o mais rico fosse uma referência em gestão pública e não praticará atos de corrupção e o menos desfavorecido de patrimônios pessoais fosse um coitadinho e que está mais perto dos excluídos… Tudo balela!!!

Não é esse quesito que deve ser mensurado pelo eleitor, mas sim suas ações como homem público e suas propostas… Que não sejam as mirabolantes, como vemos em todas as eleições.

Nas eleições de 2018, por exemplo, Brasília elegeu um governo milionário, mas até aqui não mostrou na gestão pública sua capacidade de enriquecer. Assim como vimos governadores desprovidos de quantidades expressiva de bens praticarem atos de corrupção, como vimos com os recursos destinados para combater o Covid-19.

Portanto, que não se liguem numa exigência do TSE que não acrescenta nada para mensurar aquele que terá capacidade de gerir a coisa pública.

Que não caiam nos aproveitadores que se dizem pobre, quanto não o são.

  Publicado em: Política

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