Esse é o resultado das cagadas do STF, dos governadores e prefeitos… Que criem os empregos, reabra as empresas falidas, arrumem uma forma de ajudar os informais!!! Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo IBGE.
A reabertura de serviços e estabelecimentos comerciais em meio à suspensão gradual das medidas de isolamento social adotadas no combate à pandemia do novo coronavírus ainda não estancou a deterioração do emprego no País. Na quarta semana de julho, já faltava trabalho para quase 41 milhões de brasileiros, meio milhão a mais do que na semana anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados ontem pelo IBGE.
O mercado de trabalho ainda está na fase de dispensas, não de admissões, afirmou Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Em todo o País, há 12,9 milhões de desempregados, ou seja, pessoas que de fato tomaram alguma iniciativa para procurar emprego. Outras 28 milhões de pessoas não buscaram trabalho – sendo considerados, portanto, como inativos -, mas disseram que gostariam de trabalhar. “Na verdade, está tendo semana a semana uma queda contínua de população ocupada. As pessoas estão perdendo o emprego”, resumiu Maria Lucia.
Na quarta semana de julho, o total de trabalhadores ocupados foi de 81,2 milhões, cerca de 600 mil a menos que na semana anterior Ao mesmo tempo, a população desempregada aumentou em cerca de meio milhão na semana de 19 a 25 de julho. Em apenas uma semana, a taxa de desemprego no País saltou de 13,1% para 13,7%.
“Não acreditamos que as demissões vão se intensificar. A questão é quando vão recomeçar as contratações. O mercado de trabalho vai piorar por um aumento na procura por emprego e por uma ausência de geração de vagas. Se continuar o movimento de demissões, vai perder força. Já tivemos melhora nos níveis de atividade econômica em junho e julho, o mercado de trabalho responde com defasagem”, avaliou Maria Andreia Lameiras, técnica de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Publicado em: Política