Durante coletiva de imprensa desta quarta-feira (8), o ministro da Saúde, Henrique Mandetta aconselhou o governador de São Paulo João a não politizar a cloroquina. E que o presidente Jair Bolsonaro não impôs nada em relação ao uso do medicamento e entendeu que nem sempre todos os casos se aplicam ao uso do medicamento e que seu uso depende de cada caso e pode haver “complicações” do uso.

“Hoje fui citado. Volto a repetir. Conselho Federal de Medicina [CFM]. [Dos que estavam] presentes na videoconferência, um deles [era] o coordenador de São Paulo [David Uip]. A discussão era: se usamos [a cloroquina] nos casos críticos, vamos usar nos graves? Quem são os graves: os pacientes com dificuldades respiratórias, mas que não vão para tubo. Quem analisa isso? O Conselho Federal de Medicina. Hoje, esse medicamento não tem paternidade, um governador não precisa querer politizar esse assunto”, disse o ministro.

“Não vai ser da cabeça do Uip ou da minha cabeça”, disse a respeito da definição do uso da cloroquina. “Não existe dono da verdade”, ressaltou Mandetta.