O vencedor deste Carnaval — em desfiles de escolas e blocos — foi Jair Bolsonaro. Sim, o presidente da República que, com apenas um ano de mandato, se tornou o mais controverso da história do Brasil.
A expectativa era a de que várias escolas de samba e afins fizessem críticas fortes e diretas a Bolsonaro, do ponto de vista da esquerda. Ou seja, pintassem o presidente como racista, misógino homofóbico e miliciano.
No caso da Vigário Geral, como registramos, a escola de samba desfilou com um palhaço Bozo com faixa presidencial. É uma agremiação secundária. No da São Clemente, a crítica mais explícita ficou por conta do humorista Marcelo Adnet, que desfilou no alto de um carro alegórico fazendo o gesto da arminha e flexões de braço (mas ele fez questão de dizer que a fantasia era de “político”). O enredo do samba era contra a corrupção — Adnet teria feito melhor, portanto, se tivesse se caracterizado como Lula. De qualquer forma, acabou sendo mais simpático do que provavelmente era o esperado.
Até agora, portanto, o estandarte de ouro vai para Bolsonaro.
Enquanto isso:
Representado como um dos bonecos do carnaval de rua de Olinda, Pernambuco, Sergio Moro se divertiu com a situação e disse que mandou representante para o evento.
Jair Bolsonaro também postou uma imagem dos bonecos e agradeceu apoio recebido nas ruas. O presidente postou uma imagem divulgada pela página Pau de Arara Opressor.
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