Sérgio Lima, dirigente do Aliança pelo Brasil, confirmou para o Estadão que o partido já recolheu as assinaturas necessárias para sua criação. Segundo ele, ainda falta “converter” as fichas em assinaturas válidas juridicamente no formato exigido pelo TSE.
O partido de direita, para ser criado, precisa de 492 mil assinaturas no Brasil, o que representa 0,5% dos votos válidos do eleitorado brasileiro na última eleição para a Câmara dos Deputados. Para ser criado, é necessário ter apoiadores em ao menos nove Estados, com um mínimo de 0,1% do eleitorado destas unidades da federação.
No início do mês, o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), defendeu também que o Aliança pelo Brasil comece a disputar eleições apenas em 2022. Eduardo argumentou que o partido não pode cometer o mesmo erro do PSL, de aceitar pessoas sem “nenhum tipo de filtro”, diz o Jornal do Comércio.
Eduardo fez clara referência ás disputas internadas no PSL, que fizeram inclusive ser necessário criar um novo partido para abrigar a ala ‘ideológica’ e mais ligada a Bolsonaro, que não conseguiu convivência com a chamada ala fisiológica do partido, ligada a Luciano Bivar.
A ideia inicial era de que o partido estivesse devidamente criado ainda em 2020 para poder concorrer nas eleições municipais, mas não há consenso entre os comandantes da sigla e a equipe jurídica se isto será possível e viável.
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