Após ver frustrada a tentativa de censurar sua publicação pela Justiça, Suzane Von Richthofen leu o livro Suzane – Assassina e Manipuladora, escrito por Ulisses Campbell. A mandante dos assassinatos dos próprios pais achou a obra “ofensiva”. Ela recorreu ao STF para que a publicação fosse recolhida das livrarias e que a Justiça suspendesse o lançamento da publicação
Suzane argumenta: “a publicação do livro afronta a própria Administração da Justiça e o Poder Judiciário, pois a publicação se utiliza de dados obtidos de processo de execução penal em tramitação sob segredo de justiça e trechos de laudos médicos psiquiátricos e psicológicos acobertados pelo sigilo profissional”. Nesse sentido, alega que “uma vez publicado o livro e exposto seu conteúdo, as consequências danosas serão desastrosas e irreversíveis para a agravante e para a Justiça Pública, sendo que eventual e futura indenização pecuniária ou direito de resposta não restaurarão o status quo ante”. Ela ainda “solicita a consequente suspensão da publicação do livro “Suzane –
Assassina e Manipuladora”, marcada para 23.01.2020, bem como a suspensão de suas vendas, já disseminadas por sites de internet”.
O STF não acatou os pedidos de Suzane e o livro, além de estar as vendas em livrarias físicas e online, teve garantida a sua noite de autógrafos.
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